Asma - esclarecendo mitos
Saúde

Asma - esclarecendo mitos


Analise estas frases e diga:

Estão corretas?



São fatos ou mitos?

“Não se preocupe, é apenas uma bronquite alérgica. Vai passar quando crescer”


“Asma é uma questão de cabeça.”


“Os remédios para asma são fortes, viciam e fazem mal ao coração”


“A mulher que engravidou tem que parar todos os remédios para asma”.


“A criança que tem asma não pode comer nada amarelo”


“Eu tive asma e curei com simpatia”


Agora clique abaixo e leia as respostas:

Asma – esclarecendo mitos


“Não se preocupe, é apenas uma bronquite alérgica. Vai passar quando crescer”

Asma, bronquite alérgica, bronquite asmática são nomes diferentes para a mesma doença. Não importa se é fraca ou forte: deve ser tratada para evitar a piora.

Diz o ditado popular: “é de pequenino que se torce o pepino”. Quando mais cedo se trata, melhor se controla a asma.
Existe um grupo de pessoas onde a asma se apresenta na infância e depois melhora ou até desaparece na adolescência. Mas, esta não é a regra, já que os sintomas tendem a reiniciar após algum tempo. Ou seja, vale a pena tratar, para controlar a doença e evitar complicações.

“Asma é uma questão de cabeça.”
 

A asma é uma doença de origem genética (hereditária) que se acompanha de uma inflamação dos brônquios, que permanece mesmo quando não se sente nada. Esta inflamação faz com que as vias respiratórias se tornem mais sensíveis a fatores ambientais.
Fatores emocionais podem provocar crises ou até mesmo agravar a asma, desde que haja base genética para isso. Problemas emocionais não farão uma pessoa ter crise de asma, a menos que ela seja asmática.
Existe o outro lado: as crises de asma geram ansiedade, medo, insegurança e terminam por provocar o emocional da pessoa.
Portanto, o aspecto emocional deve ser sempre valorizado, mas sem que se pense que seja a única causa da asma.
 
“Os remédios para asma são fortes, viciam e fazem mal ao coração”
 

Existem vários tipos de remédios para tratar a asma, mas pode-se dividir em 2 grandes grupos: 
1. Remédios aliviadores, ou seja, para aliviar sintomas e tratar as crises da doença 
2. Remédios controladores, que atuam na inflamação dos brônquios, controlando a doença e evitando novas crises.
As medicações mais adequadas para tratar asma são usadas por via inalada sob a forma de sprays (conhecidas como “bombinhas”), nebulização ou como inaladores de pó seco.
Infelizmente o preconceito faz com que as pessoas achem que o uso inalado é prejudicial, mas, pelo contrário: remédios inalados fazem efeito mais rápido, usam doses mínimas (microgramas) e têm menos efeitos colaterais. A questão é que devem ser usadas de acordo com a orientação médica e no momento certo.
Um grande avanço no tratamento da asma foi a descoberta dos corticóides inalados (conhecidos como “bombinhas de cortisona”). Estes remédios não engordam, não viciam e não fazem mal ao coração. Pelo contrário, podem ser usados em adultos e crianças, por tempo prolongado para controlar a inflamação dos brônquios e evitar as crises de asma.
 
“A mulher que engravidou tem que parar todos os remédios para asma”.
 

É possível (e necessário) tratar a asma na gestação para proporcionar condições saudáveis tanto para a mãe como para o bebê até o parto.
A crise de asma materna prejudica o fornecimento de oxigênio ao bebê e certamente poderá ser mais prejudicial do que os possíveis efeitos colaterais dos remédios. Por isso, é importante que a gestante asmática seja acompanhada pelo obstetra e pelo médico especialista no tratamento da asma.
 

“A criança que tem asma não pode comer nada amarelo”
 

Nas décadas de 80 e 90, acreditava-se que a tartarazina (corante amarelo) fosse uma causa de asma. Os estudos científicos não comprovaram esta teoria e hoje este conceito deixou de ser unanimidade. O alergista analisará cada caso e indicará uma dieta se for necessário.
 

“Eu tive asma e curei com simpatia”
 

Simpatias não curam. A asma é mesmo assim: tem muitas maneiras de se manifestar: em algumas pessoas é leve, em outras é grave. Os sintomas podem desaparecer por tempo longo, deixando a entender que foi curada.
Ou seja, a evolução natural da doença é individual e em algumas pessoas pode dar a impressão que a doença se curou por causa de uma simpatia.





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