Distrails, Chemtrails, Contrails e Escurecimento Global
Saúde

Distrails, Chemtrails, Contrails e Escurecimento Global




Modificações no Clima - Temporal em Porto Alegre em 23.outubro.2013 - Foto Cristina Sturm da MetSul -


Alterações Climáticas - Céu em Porto Alegre RS em 04.maio.2012
Distrails, Chemtrails, Contrails e Escurecimento Global

Por Marise Jalowitzki
25.outubro.2013
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/10/distrails-chemtrails-contrails-e.html

Quando Bill Gates anunciou em 2011 que iria financiar o projeto que visa ejetar enxofre na atmosfera como tentativa de deter o aquecimento global, houve quem duvidasse da informação. Também eu duvido de muita coisa que escuto e leio. Mas, ao invés de refutar instantaneamente aquilo que parece afrontar a inteligência é preciso pesquisar em fontes sérias, ir atrás de referências reconhecidas internacionalmente, buscar mais de uma informação em jornais e revistas científicas tidas como procedentes e confiáveis. Buscar luz em meio à desinformação ou informações desencontradas. Como este tema, das nuvens! O que se estuda no ensino convencional é de que há quatro macro tipos de nuvens: Extratus, Sirius, Nimbus e Cumulus, nessa sequência de densidade. A Cumulus é a nuvem mais cheia de água e cargas elétricas e “pronta para derramar uma tempestade pesada”. Mas há muito mais. 

Temporal em Porto Alegre - 23.outubro.2013 - Foto Fernanda Mainar

O desejo de interferir no clima - incluindo o “fazer chover” ou impedir excesso de chuvas e os consequentes alagamentos - é antigo e tem ocupado a mente e a dedicação de muitos pesquisadores; há registros bem consistentes desde 1940. Foi a partir de 1972 que as modificações do clima passaram a ser encaradas como uma tecnologia, não apenas um estudo. Assim como nos EUA, vários países se interessaram pelo tema, pois as condições climáticas bastante áridas em algumas regiões do planeta poderiam ser melhoradas (assim preconizavam os idealistas) e mais: os agricultores queriam ampliar a garantia de suas colheitas. Assim, 1972 foi um ano de
1) crescente aceitação pública e preocupação com a modificação do tempo como uma tecnologia,
2) crescente apoio de autoridades locais (especialmente nos EUA) para a modificação do tempo, e
3) (nos EUA) reavaliação federal do impulso dos programas.

Temporal em 23.outubro.2013 em Garibaldi-RS - granizo do tamanho de um ovo


Da década de 1970 até os dias atuais, as divergentes percepções continuam entre o meio científico. Os cidadãos comuns têm pouco ou nenhum acesso quanto aos experimentos e mesmo quando sofrem as consequências, não são devidamente informados. “Diferenças na percepção do conhecimento atual, a utilidade de modelos numéricos, e as necessidades específicas de pesquisa e operações na modificação do tempo devem ser abordadas. A crescente demanda por água e os custos para a sociedade causados ​​pelo mau tempo exigem que os recursos intelectuais, técnicos e administrativos da nação sejam combinados para resolver se e em que grau os seres humanos podem influenciar o clima”, declarou Michael Garstang da Universidade de Virginia-USA, já em 1973. Com os diversos problemas surgidos com a modificação do tempo, a comunidade científica, usuários (grandes corporações) e políticos de vários países, ainda discutem mudanças possíveis e aprimoramento, pois existe uma lacuna de credibilidade quanto à eficácia, o que, por vezes, dificulta o desenvolvimento tecnológico. 


chuva de granizo em Porto Alegre - 23.outubro.2013
essas pedras eu mesma juntei, andando na chuva!


Modificação do Tempo já tem lei nos EUA desde 2005

Os EUA já aprovaram em outubro de 2005 o Projeto de Lei que trata das Operações de Modificação do Tempo, Autorização para Pesquisa e Transferência de Tecnologia (agenda 319). Eles já possuem uma legislação que torna, em tese, possível monitorar as atividades e permite denúncias da população caso situações irregulares ocorram, embora a maioria, assim como também aqui entre nós, brasileiros, as alterações climáticas e seus indícios permaneçam no campo dos achismos, das surpresas, da estupefação e do desconhecimento.

Nos EUA, o Centro de Pesquisa Atmosférica é patrocinado pela National Science Foundation. No Brasil, algumas universidades se empenham em apoiar e incentivar determinados projetos, na maioria no âmbito regional. Nessas, destaca-se o trabalho da USP. Um dos principais centros de inovação da América Latina, o Cietec, Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia, foi criado em abril de 1998 por um convênio entre a Secretária do Desenvolvimento do Estado de São Paulo, o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa de São Paulo (SEBRAE-SP), Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O Cietec é sediado no Campus do Ipen dentro da Cidade Universitária de São Paulo, USP.

Entretanto, dada à incipiência em se tratando do extenso território brasileiro, as ações clandestinas, assim como em muitos outros países (especialmente os em desenvolvimento) continuam acontecendo sem aviso nem controle, dificultando inclusive a identificação do que é realmente perigoso e o grau de periculosidade das ejeções. Vamos acompanhar um tanto dessas inovações e descobertas.


Distrails - trilhas de dispersão

Distrails (trilhas de dispersão)

São “nuvens espalhadas” quando um avião passa em meio a uma nuvem (exceto a Cumulus), dispersando-a em “flocos” e criando uma espécie de túnel. Com a intensificação do tráfego aéreo, tanto comercial quanto militar, as condições do espaço foram aprimoradas e, em dias de bem pouca visibilidade (nevoeiros, cerração), especialmente próximo aos aeroportos, intervenções podem acontecer a fim de atender as demandas deste meio de transporte e melhorar a identificação da sinalização aérea.

São consideradas as trilhas de menor altitude e facilmente percebidas. Distrails também são criados pela temperatura elevada dos gases de escape do avião que absorvem a umidade da nuvem. Estudiosos tentam implementar esta tecnologia também em áreas onde há chuvas excessivas, a fim de diminuir as chuvas e impedir enchentes.

Chemtrails - trilhas químicas


Chemtrails (trilhas químicas)

Embora o termo se refira a trilhas aéreas químicas (ou rastros químicos aéreos), ele também é utilizado para referenciar as formas conhecidas de pulverização aérea, tais como as de uso agrícola, a semeadura de nuvens (que usa iodeto de prata ou sódio), o combate aéreo de incêndios (muitas vezes com substâncias químicas para apagar o fogo) ou as trilhas resultantes da queima de combustíveis ejetados por trás dos motores dos aviões (que são tóxicos) e ocorrem, segundo informações oficiais, em altas altitudes.

Os aviões que espargem agrotóxicos nas lavouras, dependendo o impulso ou a velocidade de uma corrente de ar, podem também envenenar o entorno, não somente a lavoura almejada. Também o desconhecimento ou a irresponsabilidade de quem abusa na dosagem acaba por adoecer o ar que respiramos. Você provavelmente já comprou até mesmo bananas que tinham aquelas manchas brancas de agrotóxico pesado e o agricultor “justifica”: “Foi o vento que levou o veneno”.

Quando você digita a palavra chemtrails em sites de busca, aparecem informações sempre vinculadas a teorias de conspiração. Bastante embasadas, trazendo fatos, fotos, nomes, encontros, incluindo grandes corporações. Negadas pelos órgãos oficiais.  Chemtrails são, nesses casos, considerados os aviões envenenadores, aqueles que, movidos pela ação de um mega grupo de empresários-bilionários em qualquer parte do mundo, estariam arquitetando um plano para, no mínimo, adoecer a população mundial e, com isso, ampliar as vendas da indústria farmacêutica. Segundo essas denúncias, tais ejeções aéreas se constituem de lançamentos sistemáticos, resultando no aparecimento de faixas não usuais no céu e que perduram por largo tempo até se dissolver. Os adeptos da teoria apregoam que as finalidades da liberação de produtos químicos poderiam ser o escurecimento global, o controle do tempo ou mesmo uma guerra biológica, para controle de riquezas e mesmo populacional.

Independentemente de qualquer uma das afirmações, a verdade é que nosso ar está bastante comprometido, pois as ejeções de cargas tóxicas industriais, a queima dos combustíveis fósseis, o crescente uso de carros, queimadas e experimentos clandestinos geram muita, muita poluição. Agentes químicos lançados criminosa ou acidentalmente no ar, que promovam ou não incêndios são prejudiciais à integridade humana e devem ser relatados às autoridades locais sempre que percebidos. 

Contrails ou Chemtrails?


Contrails (trilhas ou núcleos de condensação)

Contrails podem ser nuvens que se formam por trás dos aviões em voo. Pode ser, também, a condensação proposital para aumentar o nível de precipitações (chuvas, neve e granizo). A ciência das trilhas de condensação é cercada de controvérsias. As trilhas são observadas na forma de rastros deixados pelo resfriamento do vapor de água a partir dos exaustores dos aviões. Quem está a bordo não consegue notar, mas do solo, as linhas são muito visíveis. Alguns rastros duram bem pouco tempo no céu e outros, permanecem horas até se dissipar. A duração deles está associada a condições de temperatura e vento, mas a maior parte dos estudos aponta para os níveis de umidade. Quando o ar está mais seco os contrails duram pouco; ao contrário, se a atmosfera estiver mais úmida, eles tendem a permanecer mais tempo no céu (David J. Travis, da Universidade de Wisconsin-Whitewater - revista científica Nature e Sociedade Americana de Meteorologia, na 10ª Conferência Anual, em Portland, Oregon). 

Contrails ou Chemtrails? Na verdade, ambas possuem produtos químicos.

Dias nublados são cada vez mais frequentes e prolongados - escurecimento global


Escurecimento Global

Dados obtidos de registros de satélites e de 3.250 estações meteorológicas em todo o mundo durante 13 anos foram compilados pelo Centro Nacional de Dados Climáticos (USA) comprovando que a visibilidade dos continentes vem caindo devido à concentração de aerossóis na atmosfera. O estudo, feito por pesquisadores das universidades de Maryland e do Texas, comprova que o chamado “escurecimento global” tem aumentado substancialmente no sul e leste da Ásia, América do Sul, Austrália e África. De todos, a maior e pior poluição está na Ásia onde, como sabemos, a reciclagem do lixo eletrônico (e-lixo –substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio, arsênico ou berílio),  acontece a céu aberto, com queimas sem nenhuma supervisão ou cuidado, feito por adultos e crianças em regime de trabalho escravo.

A manipulação deliberada do efeito de escurecimento na atmosfera, também chamada de Geoengenharia, visa reduzir o impacto dos aerossóis e o consequente aquecimento global. Aerossóis são partículas sólidas ou líquidas em suspensão na atmosfera, poluição que advém principalmente da queima de combustíveis fósseis (fuligem, poeira e partículas de dióxido de enxofre), alterando a temperatura. Aerossóis na atmosfera devolvem a luz solar para o espaço, ao mesmo tempo em que impedem o esfriamento natural da superfície terrestre.

Os poluentes também podem se tornar núcleos de gotículas de nuvens. As gotas de água em nuvens coalescem (unem-se com força) em torno das partículas. O aumento da poluição provoca sempre mais partículas e, portanto, cria mais nuvens com um maior número de pequenas gotículas. Quanto mais diminutas forem as gotículas, mais reflexivas as nuvens, devolvendo a luz solar que é refletida de volta para o espaço e diminuindo aquela que atinge a superfície da Terra (dias nublados). Essas gotículas menores também diminuem a chuva. Durante a noite a re-radiação de calor para a Terra retarda a perda de calor da superfície terrestre, deixando as noites secas e quentes (Kaicun Wang, da Universidade de Maryland, coordenador da pesquisa).

Diferentemente dos aerossóis, o dióxido de carbono e outros gases, causadores do efeito estufa, são transparentes e não afetam a visibilidade.




Querendo, veja também: 


http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/08/enxofre-na-atmosfera-bill-gates.html
Geoengenharia pretende jogar enxofre
na atmosfera para diminuir aquecimento
global - Bill Gates é um dos maiores
financiadores - O maior risco é a
morte marinha


Enxofre na Atmosfera - Bill Gates financia projeto para lançar o veneno como tentativa de diminuir o alardeado aquecimento global


Por Marise Jalowitzki
30.agosto.2012






http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2011/07/vulcao-cumbre-vieja-pode-entrar-em.html
A erupção do vulcão Cumbre Vieja nas
Ilhas Canárias está ativo.  

 Vulcão Cumbre Vieja pode entrar em erupção e causar tsunami no Brasil

Por Marise Jalowitzki
18.julho.2011






http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2011/10/venenos-na-noite.html
Respirar ar puro é direito do cidadão,
garantido por lei - CONAMA -
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Página de Links com diversos temas que incluem: Riscos, perigos, doenças respiratórias e cardiovasculares devido à poluição


Por Marise Jalowitzki
17.outubro.2011






Pedras de granizo que não se dissolvem

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Por Marise Jalowitzki
09.dezembro.2010
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/12/pedras-de-granizo-com-mais-de-20-dias.html 





Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Ambientalista de coração,
Educadora, Coordenadora de Grupos,
Pós-Graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-VA-USA





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