Inseminação Intra-Uterina
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Inseminação Intra-Uterina


A inseminação intra-uterina é uma técnica usada por casais com problemas de fertilidade, que consiste na introdução de espermatozoides na cavidade uterina, após preparação laboratorial.

Trata-se de uma técnica simples que poderá ser realizada no consultório. A mulher tem que estar na posição ginecológica. Com ajuda de um especulo o médico introduz a cânula com os espermatozoides no útero através do orifício do colo do útero. Depois de realizada a técnica a mulher tem que continuar deitada durante 15 a 30 minutos. O médico poderá decidir fazer este procedimento com controle ecografico (ecografia pélvica).

Para se submeter à inseminação intra-uterina a mulher tem que ter pelo menos uma das trompas permeáveis. O homem deve ter um número de espermatozoides normais e móveis superior a 5 milhões.

Previamente à inseminação intra-uterina o casal terá de efetuar uma série de exames:
O processo inicia-se no 2º dia da menstruação, normalmente com recurso a medicação para estimular o ovário e com controle de ecografia ginecologica de 2 em 2 dias. O procedimento poderá ser realizado sem estimulação do ovário, mas os resultados parecem ser inferiores. Pode ser usado o esperma do marido ou esperma de um dador. Esta técnica não garante a gravidez, uma vez que a taxa de sucesso é muito baixa.

É feita uma avaliação criteriosa do casal. A inseminação intra-uterina é adequada para casais que apresentam alterações do colo do útero, ovários poliquisticos, alterações leves e moderadas dos espermatozoides.

Por norma não se realizam mais do que três a quatro ciclos de inseminação, (90% das mulheres submetidas a este procedimento engravidam nas três primeiras tentativas). Quando este método falha, devem ser considerados outros procedimentos mais complexos, como por exemplo a fertilização In Vitro (FIV).

As grávidas resultantes deste procedimento estão sujeitas às mesmas complicações que podem ocorrer com as outras mulheres, incluindo a implantação do embrião fora do útero (gravidez ectópica).

Quando há estimulação ovárica, em situações muito raras, poderá haver uma resposta muito excessiva dos ovários, dando origem ao sindrome de hiperestimulação ovárica. Em algumas situações será necessário internamento para uma maior vigilância e tratamento específico.
A frequência de malformações congénitas em recém-nascidos resultantes da inseminação intra-uterina não é semelhante à observada na população em geral.




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