Mais um caminho: bloquear uma proteína mata células cancerosas
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Mais um caminho: bloquear uma proteína mata células cancerosas


Essa inovação veio de pesquisadores no Jefferson’s Kimmel Cancer Center em Filadelfia. Eles demonstram tanto in vitro quanto in vivo que podem matar células de próstata cancerosas. Como?
Há uma proteína que dá o sinal para as células cancerosas que está na hora de crescer. A proteína, chamada de Stat5, parece essencial para a manutenção das células cancerosas e pode ser um alvo viável para terapia medicamentosa. O fato de já terem tido bons resultados com animais é bom e traz uma pontinha de esperança para a atual geração de cancerosos.
A pesquisadora principal, Marja Nevalainen, é professora adjunta do Jefferson Medical College of Thomas Jefferson University. Ela quiz demonstrar que a Stat5 era necessária para a viabilidade de células cancerosas (de próstata). Trataram de bloquear a expressão e a função da proteína de diversas maneiras. Demonstraram que todas as maneiras levavam à morte de células cancerosas in vitro, nos pratinhos chamados de Petri. Quando transplantaram esse tipo de tecido canceroso aos camundongos o câncer não cresceu.
O que isso quer dizer?
Que a Stat5 virou alvo, que pode ser muito úteis em cânceres avançados, quando outras terapias foram esgotadas. A publicação (adiantada) está no número de 1º de março de 2008 da revista Clinical Cancer Research.
A equipe de pesquisas trabalhou em parceria com urólogos que forneceram os tecidos cancerosos de cirurgias. As células cancerosas desses tecidos foram cultivadas e cresceram.
Além de verificar se a ausência dessa proteína mata cânceres de próstata, querem verificar se essa terapia, usada com outras, aumenta o efeito das demais, como, exemplificando, radiação ou químioterapia. O próximo passo é encontrar ou desenvolver agentes farmacológicos que inibam essa proteína. Recentemente esses pesquisadores mostraram que a Stat5 estava "ligada", ativada em praticamente todos os cânceres que eram resistentes ao tratamento hormonal. Se fôr assim, esse é um dos caminhos das pedras. A questão, agora, é descobrir o que desliga a proteína e como fazer esse remédio chegar a elas, nas células cancerosas.



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