MPF acusa CHEVRON de ter PREMEDITADO o NOVO VAZAMENTO
Saúde

MPF acusa CHEVRON de ter PREMEDITADO o NOVO VAZAMENTO


Chevron e novo vazamento de óleo - MPF abre processo


MPF acusa CHEVRON de ter PREMEDITADO o NOVO VAZAMENTO


Por Marise Jalowitzki
22.março.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/03/mpf-acusa-chevron-de-ter-premeditado-o.html 



O Ministério Público Federal - MPF oficializa o que muitos comentam: A INTENCIONALIDADE DA CHEVRON, a empresa americana que, mais uma vez, faz o que não deve e desconsidera acordos e contratos.


Quando aconteceu o primeiro vazamento em área brasileira, autoridades comentaram da possibilidade, inclusive, de expulsar a empresa faltosa. Nada aconteceu e as perfurações continuaram. 


"O vazamento não é mais no poço, é na rocha reservadora, e não tem como ser controlado. Não se sabe a capacidade. É uma cratera no solo marinho", acrescentou o procurador da República Eduardo Santos, do MPF, que pretende formalizou denúncia em 21.março último, com base na lei de crimes ambientais (9.605). 


Pergunta:
O QUE SIGNIFICA UM VAZAMENTO NA ROCHA RESERVADORA? 
Vazamento de petróleo sem controle?
Danos ambientais (fauna e flora) incalculáveis?


E O QUE SIGNIFICA FURAR O FUNDO DO MAR ALÉM DA CONTA? Lembro bem quando o delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, responsável pelo inquérito, usou o termo "placa tectônica perfurada", por ocasião do primeiro vazamento. Foi em um depoimento em uma reportagem da Globo. 


O QUE É UMA "CRATERA NO FUNDO MARINHO"?
Mexer no fundo do mar em proporções além das calculadas não deixa brecha para eventos sísmicos?
O QUE QUER A CHEVRON? 
O que aconteceu no Golfo do Mexico não serviu para nada? 


"O poço explodiu e depois foi necessário usar mais pressão para abandoná-lo." diz o delegado da Polícia Federal Fábio Scliar.



"O novo afloramento ocorreu a 3 quilômetros do poço que vazou em novembro, e a Chevron admitiu um afundamento na área em que se formou uma fissura de 800 metros." 
O que isso pode acarretar? 
Afundamentos no solo no fundo do mar tem implicâncias severas em terra? 
O que irá provocar? 
Há riscos de deslizamentos?



A própria CHEVRON admitiu que "O petróleo que aflorou da rachadura encontrada este mês a 3 km do vazamento de novembro da Chevron -que derramou 2.400 barris, gerando um pedido de indenização de 20 bilhões de reais e acusações criminais- é muito "mais pesado".
(http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE82K05120120321)


Crime ambiental



"Segundo a denúncia apresentada na 1a Vara Federal de Campos dos Goytacazes, o derramamento de óleo afetou todo o ecossistema marítimo - podendo levar à extinção de espécies - e causou impactos às atividades econômicas da região, além de danos ao patrimônio da União, uma vez que o vazamento ainda está em curso.
O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, e mais três funcionários da empresa poderão responder ainda por dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público, por omissão no cumprimento de obrigação de interesse ambiental, por apresentar um plano de emergência enganoso e por falsidade ideológica, ao supostamente alterarem documentos apresentados a autoridades públicas.
(http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE82K0A220120321)
O QUE O GOVERNO VAI FAZER? 


Responsabilidade!!!


Para MPF, Chevron furou poço com pressão maior de forma premeditada


20/03/2012 - Felipe Werneck, Sabrina Valle / O Estado de S.Paulo

Relatório da Polícia Federal e do Ministério Público Federal em Campos dos Goytacazes (RJ) sobre o vazamento de 2,4 mil barris de óleo no Campo de Frade, em novembro, e o afloramento divulgado semana passada acusa a Chevron de ter utilizado uma pressão na perfuração do poço superior à tolerada de forma premeditada

O excesso de pressão é apontado como uma das causas do vazamento, que estaria "fora de controle". O MPF não descarta pedir à Justiça a prisão preventiva dos executivos da Chevron. O governo federal avalia prolongar a interrupção da exploração de petróleo no campo.

"Eles assumiram um risco premeditado", afirmou ontem o procurador da República Eduardo Santos, do MPF, que acusou a Chevron de "ter botado uma pressão maior que a suportada e ter cavado além do que foi autorizado". "O vazamento não é mais no poço, é na rocha reservadora, e não tem como ser controlado. Não se sabe a capacidade. É uma cratera no solo marinho", acrescentou o procurador, que pretende formalizar denúncia amanhã, com base na lei de crimes ambientais (9.605).

"O crime está em andamento, por isso eu não descarto (pedir) a prisão", afirmou o procurador. Santos foi o autor do pedido de medida cautelar que resultou na proibição, determinada pela Justiça na noite de sexta-feira, de que 17 funcionários da Chevron e da Transocean, que operava a plataforma na Bacia de Campos, se ausentem do País até o julgamento da ação penal. O presidente da Chevron, George Raymond Buck III, está na lista.

Injeção

 O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, responsável pelo inquérito, também afirmou, baseado no depoimento de geólogos, que houve excesso na pressão usada na injeção de fluido de perfuração. "O poço explodiu e depois foi necessário usar mais pressão para abandoná-lo." Segundo ele, uma área de cerca de 7 quilômetros quadrados do Campo de Frade pode estar sob risco de novos vazamentos. "A situação é grave e está fora de controle. Como é inédita, a indústria não está preparada para responder." O novo afloramento ocorreu a 3 quilômetros do poço que vazou em novembro, e a Chevron admitiu um afundamento na área em que se formou uma fissura de 800 metros.


"A empresa vai respeitar a lei brasileira e defender seus empregados com todos os recursos que a lei oferece", disse ontem o diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jaen. Segundo ele, a petroleira ainda não foi notificada sobre a decisão que impede funcionários de deixar o País. Em relação ao afloramento de óleo, Jaen afirmou que a situação está sob controle. "São gotas que saem do subsolo. Todos os dias fazemos sobrevoos, e a mancha está diminuindo; fragmentada, concentra dois litros de óleo", afirmou.


Segundo ele, a petroleira interrompeu suas operações no campo de Frade e a intenção é retomar as atividades após a conclusão de um estudo geológico "técnico e profundo", realizado em conjunto com a Petrobras. "Por enquanto, são especulações, hipóteses e teorias."

A Transocean informou apenas que "vem cooperando com as autoridades, mas continuará defendendo veementemente os seus colaboradores".


Querendo, leia mais neste blog:

O despreparo brasileiro em lidar com desastres ambientais - Link:
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/11/o-despreparo-brasileiro-em-lidar-com.html 


Contradições  e Prejuízos Incalculáveis - Vazamento de Petróleo na Bacia de Campos - Link:
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/11/contradicoes-e-prejuizos-incalculaveis.html 




Vazamento de petróleo pode ser gravíssimo e vira caso de polícia - pode estar em 4 mil galões por dia - Chevron diz que é apenas um "gotejamento" - Link:

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2011/11/vazamento-de-petroleo-vazamento-de.html 


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


[email protected]
Escritora, Educadora, Ambientalista
Coordenadora de Dinâmica de Grupos,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV-RJ,
International Speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil
 



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