TDAH - Remédio pode desenvolver ideia suicida como efeito colateral
Saúde

TDAH - Remédio pode desenvolver ideia suicida como efeito colateral




Medicamentos usados para tratar Deficit de Atenção - TDAH - podem acarretar depressão e ideias suicidas 


TDAH - Remédio pode desenvolver ideia suicida como efeito colateral


Por Marise Jalowitzki
27.fevereiro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/02/tdah-remedio-pode-desenvolver-ideia.html


Já pensou ter deficit de atenção e hiperatividade, ser medicado pelos pais e começar a ter ideias de suicidio? Terrível!!! 


Os pais procuram tratamento sempre que @ filh@ apresente características hiperativas e falta de concentração. Particularmente, conheço um caso de um colega de meus netos, medicado desde a infância, hoje é um verdadeiro zumbi e a mãe acredita estar fazendo o melhor por ele. Anda sempre sozinho, olha esquisito para as pessoas, não conversa. Muito triste! Sempre achei que há pais e professores que se "apressam" em diagnosticar as crianças diferentes, tentando "resolver" o "problema" com acompanhamento médico e remédios pesados. Pois há médicos que também argumentam sobre esta "pressa em resolver os problemas".


O TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, é considerado pelo neurologista Ricardo Santana, Doutor em Ciências Médicas pela USP como a "doença da moda". 


Co-autor de uma pesquisa que envolveu cerca de 6 mil crianças e jovens, de 4 a 18 anos, efetuada em 16 Estados + Distrito Federal, Santana apresenta dados impressionantes:

- só 23,7% das 459 crianças com diagnóstico realmente tinham o transtorno, segundo os critérios do manual DSM-4 (manual americano de diagnóstico em psiquiatria).


- das 128 que tomavam remédios para tratá-lo, somente 27,3% tinham efetivamente o problema!

Segundo o neurologista, isso acontece porque as pessoas têm a tendência de querer resolver tudo comprando a pílula na farmácia, embora o caso necessita envolver, principalmente, um acompanhamento multidisciplinar com psicólogo, psicopedagogo, pedagogo e a escola, além da família. “Rotula-se logo e ministra-se medicamentos porque existe estímulo de laboratórios”, afirma, lembrando aos pais o equívoco de tentar resolver a questão com a “solução da farmácia”. 


TDAH  e o cuidado com o uso de medicamentos - Pesquisa mostra que só 24% dos pacientes diagnosticados sofrem efetivamente de deficit de atenção

Ironizando, ele diz que alguns pais gostariam de ter um interruptor para “desligar” os filhos quando fosse conveniente, quando a questão maior seria eles reservar mais tempo para ficar com as crianças.


Agora, já pensou em procurar "resolver" um problema e acabar lidando com um quadro depressivo que pode causar ideias de acabar com a Vida? Pois é o que acontece com quem usa Focalin e Strattera, dois medicamentos usados para tratar o TDAH. 

Focalin

Face as evidências dos pensamentos suicidas em alguns pacientes, membros da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos medicamentos e alimentos norte-americanos, estudam a possibilidade de incluir na bula do remédio um alerta para o risco do problema.



Segundo o jornal, o Focalin, que não é vendido no Brasil, traz na bula indicações de sintomas psicóticos ou de euforia, mas não de pensamentos suicidas. Em entrevista para a Folha, Guilherme Polanczyk, professor de psiquiatria da infância e adolescência da Universidade de São Paulo (USP), afirma que "há um número enorme de pessoas que usam esse remédio e não têm esses efeitos, e é difícil saber se os pacientes teriam isso sem o remédio".
A Novartis, fabricante do remédio, assegurou que o Focalin não tem semelhança com as medicações à base de metilfenidato, disponíveis para o tratamento do TDAH no Brasill e declara estar comprometida com a segurança dos pacientes e vai trabalhar junto ao FDA e outras agências para rever a bula do medicamento.


Strattera

Outra droga comumente usada no tratamento do TDAH é a Strattera, que também demonstrou a possibilidade de pensamentos suicidas e depressivos em crianças e adolescentes. A empresa colocou um alerta em seu site para o fato de que em testes clínicos com mais de 2,2 mil portadores do TDAH, a chance de desenvolver pensamentos suicidas é de um a cada mil pacientes e que os pais devem ficar atentos às mudanças de humor e comportamento dos filhos, procurando o auxílio médico sempre que surgirem dúvidas.

O jornal norte-americano Fox News informou que o FDA recebeu oito relatos de pensamentos suicidas ao longo de seis anos e quatro casos eram ligados ao Focalin. 

Estima-se que entre 3 e 5% da crianças do mundo sofram de TDAH, que resulta em comportamento desatento, impulsividade, problemas em casa e na escola, entre outros sintomas. O tratamento do transtorno combina medicamento e terapia. 

Fontes:
Folha de São Paulo 
Terra - http://saude--dev.terra.com.br/noticias/0,,OI5588243-EI16560,00-Pensamento+suicida+pode+ser+efeito+colateral+de+medicamento.html
A Crítica - UOL - http://acritica.uol.com.br/manaus/Remedios-deficit-Atencao-desnecessarios_0_476352635.html


Querendo, leia mais em:
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/01/suicidio-o-que-leva-uma-pessoa-desistir.html 


Direito à Vida


Suicídio - O que leva uma pessoa a desistir





Leia também:
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/06/tdah-e-doenca-ficticia-diz-o-psiquiatra.html



TDAH é doença fictícia, diz o psiquiatra descobridor Leon Eisenberg

Déficit de Atenção e Hiperatividade, incluída como enfermidade de doenças mentais, é agora declarada como doença fictícia pelo próprio descobridor

A chamada "Droga da Obediência" estará com os dias contados? O Brasil é o segundo maior consumidor do mundo do remédio tarja preta.

De acordo com uma pesquisa recente realizada por USP, Unicamp e Albert Einstein College of Medicine quase 75% dos jovens brasileiros que utilizam Ritalina ou similares não foram diagnosticados corretamente. Iane e doutor Paulo Mattos, porém, furtam-se a discutir uma possível fragilidade e/ou subjetividade no diagnóstico da doença.


Conheça o Livro: TDAH Crianças que desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado do metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
Acesse: http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/
TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família

Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


[email protected]
Escritora, Educadora, Ambientalista
Coordenadora de Dinâmica de Grupos,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV-RJ,
International Speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil






Fontes citadas:

Remédios para Déficit de Atenção podem ser desnecessários

Pesquisa realizada por especialistas da Universidade de São Paulo e Universidade de Campinas mostrou que pelo menos 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros tomam remédios para esse déficit sem um diagnóstico adequado
acritica.uol.com.br/manaus/Remedios-deficit-Atencao-desnecessarios_0_476352635.html

    Doutor em Ciências Médicas pela USP, o neurologista Ricardo Santana chama o TDAH de “doença da moda” (FOTO: ANTONIO LIMA / ACRÍTICA.)
    Se seu filho ou filha, especialmente menor de seis anos de idade, toma algum tipo de remédio para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), fique em alerta. Uma pesquisa feita por especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (Unicamp), mostrou que, aproximadamente, 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros tomam remédios para esse déficit sem um diagnóstico adequado.
    A notícia não surpreendeu os neurocirurgiões Ricardo Santana, 55, e Dante Luiz Gacia Rivera, 49. Doutor em Ciências Médicas pela USP, Ricardo Santana chama o TDAH de “doença da moda”.
    Segundo ele, isso acontece porque as pessoas têm a tendência de querer resolver tudo comprando na pílula na farmácia, embora precise envolver, principalmente, um acompanhamento multidisciplinar com psicólogo, psicopedagogo, pedagogo e a escola, além da família.
    Dante chama a atenção para a necessidade de critérios para ser fazer um diagnóstico. COMPARAÇÕES A pesquisa ouviu 5.961 jovens, de 4 a 18 anos, em 16 Estados do Brasil e no Distrito Federal.
    Foram aplicados questionários a pais e professores buscando identificar a ocorrência do transtorno, tendo como base os critérios do DSM-4 (manual americano de diagnóstico em psiquiatria).
    Feitas as comparações das informações aos relatos dos pais sobre o diagnóstico recebido pelos filhos de outros profissionais, antes do período das entrevistas, eles chegaram à conclusão de que só 23,7% das 459 crianças com diagnóstico realmente tinham o transtorno, segundo os critérios do manual.
    Das 128 que tomavam remédios para tratá-lo, somente 27,3% tinham o problema. RÓTULOS Santana observa que, hoje, uma criança mais ativa já recebe logo o diagnóstico como hiperativa, mas é preciso saber que, dificilmente, esse resultado pode ser definitivo antes dos seis anos de idade, quando é possível estabelecer um laudo com maior segurança.
    “Rotula-se logo e ministra-se medicamentos porque existe estímulo de laboratórios”, afirma ele, lembrando aos pais o equívoco de tentar resolver a questão com a “solução da farmácia”. Ironizando, ele diz que alguns pais gostariam de ter um interruptor para “desligar” os filhos quando fosse conveniente, quando a questão maior seria eles reservar mais tempo para ficar com as crianças.

    Pensamento suicida pode ser efeito colateral de medicamento

    http://saude--dev.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/pensamento-suicida-pode-ser-efeito-colateral-de-medicamento,0ce83f04c2f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html 
    O Focalin, medicamento usado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), foi relacionado a efeitos colaterais como pensamentos suicidas. Alguns membros da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos medicamentos e alimentos norte-americanos, têm estudado a possibilidade de incluir na bula do remédio um alerta para o risco do problema. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira (1).
    Segundo o jornal, o Focalin, que não é vendido no Brasil, traz na bula indicações de sintomas psicóticos ou de euforia, mas não de pensamentos suicidas. Em entrevista para a Folha, Guilherme Polanczyk, professor de psiquiatria da infância e adolescência da Universidade de São Paulo (USP), há um número enorme de pessoas que usam esse remédio e não têm esses efeitos, e é difícil saber se os pacientes teriam isso sem o remédio.
    A Novartis, fabricante do remédio, assegurou que o Focalin não tem semelhança com as medicações à base de metilfenidato, disponíveis para o tratamento do TDAH no Brasil.
    Outros casos
    Outra droga comumente usada no tratamento do TDAH é a Strattera, que também demonstrou a possibilidade de pensamentos suicidas e depressivos em crianças e adolescentes. A empresa colocou um alerta em seu site para o fato de que em testes clínicos com mais de 2,2 mil portadores do TDAH, a chance de desenvolver pensamentos suicidas é de um a cada mil pacientes e que os pais devem ficar atentos às mudanças de humor e comportamento dos filhos, procurando o auxílio médico sempre que surgirem dúvidas.
    O jornal norte-americano Fox News informou nesta terça-feira (31) que o FDA recebeu oito relatos de pensamentos suicidas ao longo de seis anos e quatro casos eram ligados ao Focalin. Estima-se que entre 3 e 5% da crianças do mundo sofram de TDAH, que resulta em comportamento desatento, impulsividade, problemas em casa e na escola, entre outros sintomas. O tratamento do transtorno combina medicamento e terapia. A farmacêutica Novartis, fabricante do Focalin, anunciou que está comprometida com a segurança dos pacientes e vai trabalhar junto ao FDA e outras agências para rever a bula do medicamento.



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