"Olho vermelho"
Saúde

"Olho vermelho"


Photobucket Olhos são estruturas sensíveis e podem ficar avermelhados com facilidade: se choramos, se ficamos cansados, num resfriado ou se estão irritados por algum motivo, como por exemplo, shampoo, fumaça, poluição, ar refrigerado, etc. Se algo entrar nos olhos, por menor que seja o corpo estranho, logo surge a vermelhidão. Mas o que parece normal, pode ser sinal de um problema: se seus olhos estão constantemente irritados, avermelhados...pare e procure a causa!

A causa mais comum de olhos vermelhos é a inflamação da conjuntiva, que é o revestimento delgado e resistente que cobre o branco do olho e a parte posterior da pálpebra, servindo para proteção contra microorganismos, substâncias químicas, entre outras. Serve também para lubrificar a região e para permitir a movimentação dos globos oculares. Quando a conjuntiva fica avermelhada, é em geral porque ocorreu dilatação dos vasos nessa região.

Chama-se portanto de conjuntivite, a inflamação da conjuntiva. Entretanto, é importante entender que existem fatores variados que podem ocasionar este problema. Por exemplo, o uso de óculos com graduação antiga e algumas doenças, como o glaucoma, podem provocar o surgimento de olhos vermelhos. A conjuntivite mais comum é de origem viral, que pode passar de uma pessoa para outra.

Leia mais sobre conjuntivite viral no portal da Sociedade Brasileira de Oftalmologia: http://www.sboportal.org.br/sbo/scripts/ap/destaques/2.asp

Tipos de conjuntivite:
- Infecciosas (ocasionadas por microrganismos: vírus, bactérias ou fungos)
- Não infecciosas (por causas alérgicas, mecânicas ou químicas)
"Olho vermelho" é um sinal de conjuntivite, mas nem todo olho vermelho é igual. Por isso, o melhor caminho é buscar um oftalmologista para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento.

Os sintomas mais comuns que acompanham as conjuntivites são: ardência ou coceira ocular, sensação de “areia” nos olhos, lacrimejamento, inchação das pálpebras, podendo ocorrer também embaçamento da visão e fotofobia (sensibilidade à luz). A presença de dor deve ser observada, pois pode ser um sinal de que outros setores dos olhos, além da conjuntiva, podem estar também acometidos.

Recentemente foi realizado no Brasil um estudo para avaliar a prevalência de doenças alérgicas e verificou-se que cerca de 20% da população brasileira têm alergia e seis em cada 10 alérgicos manifestam o problema nos olhos.

A alergia ocular pode variar desde sintomas leves e esporádicos, até quadros graves e que poderão ameaçar a visão. O que confunde o paciente é que os sintomas alérgicos são muito parecidos a outros tipos de conjuntivite, em especial às causadas por vírus, retardando a procura de atendimento especializado.

A conjuntivite alérgica pode ocorrer isolada ou acompanhando a Rinite Alérgica. A principal causa de conjuntivite alérgica é a alergia aos ácaros da poeira de casa. Em alguns locais no Sul do Brasil e nos países onde existe polinização, citam-se ainda os polens de plantas e flores. Também pode ser provocada por fatores externos, como uso inadequado de lentes de contato, produtos de maquiagem, produtos de beleza usados no rosto e ainda: poluição, fumaças (citando em especial o cigarro), medicamentos, produtos químicos, irritantes, etc.

Em geral, os casos de alergia coçam mais e ardem menos, ao contrário das conjuntivites virais, onde a ardência tende a ser mais comum.

Leia mais sobre a conjuntivite alérgica no texto publicado neste Blog em 05/11/2006: http://blogdalergia.blogspot.com/2006/11/conjuntivite-alrgica.html

Cuidados com os olhos:
- Evite coçar os olhos.
- Lave suas mãos e o rosto regularmente.
- Evite compartilhar produtos de maquiagem.
- Se você utiliza lentes de contato, não descuide dos cuidados de higiene.
- Ao praticar natação, procure usar óculos de proteção.
- Mantenha sua casa arejada e limpa. Cuide do ambiente do seu quarto: a limpeza deve ser diária e com pano unido. Evite vassouras e espanadores. Encape travesseiros e colchões. Troque a roupa de cama com freqüência.
E, principalmente: Não use colírios por conta própria.

Colírios não são todos iguais e não são inócuos: são medicamentos contendo substâncias específicas e que variam de acordo com a necessidade de cada caso. Existem casos onde os próprios colírios mascaram ou pioram o olho vermelho, como por exemplo, no uso dos chamados “clareadores oculares”. Estes medicamentos são vasoconstritores, ou seja, contraem o vaso sanguíneo para resolver o problema. No entanto, após o efeito passar, a vasodilatação volta, retornando a vermelhidão.

Nenhum colírio deve ser usado sem acompanhamento médico.



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