Saúde
A causa por trás da Síndrome do Pânico
A Síndrome do pânico é caraterizada como seu nome indica por ataques de pânico, de medo, de ansiedade levada ao extremo. As crises surgem inesperadamente e podem ser tão intensas que a pessoa pensa que vai morrer, em 30 segundos a pessoa que estava a sentir-se bem passa a sentir: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal estar na barriga ou no peito, sufocamento e tonturas, por isso a pessoa vive com medo de ter outro ataque, o que leva a alterar o seu comportamento em casa, na escola ou no trabalho.
Estas crises de pânico eram ou ainda são pela medicina convencional atribuídas a fatores nervosos ou desequilíbrios psicológicos, mas tenhamos em conta que todo o fenómeno psicológico tem como base um fenómeno físico, nada é puramente psicológico, aquilo que faz disparar o pânico numa pessoa é o mesmo que existe em nós e que desencadeia uma reação de fuga e luta numa situação de emergência.
Então, que desequilíbrio físico pode existir que contribua para os ataques de pânico?
A Hipoglicemia...mais propriamente a Hipoglicemia reativa.
O que é Hipoglicemia?
É uma diminuição no nível de açúcar (Glicose) no sangue, que pode produzir uma variedade de sintomas e efeitos, como um fornecimento inadequado de alimento ao cérebro, resultando em alterações das suas funções.
Dentro do padrão de normalidade fala-se que o valor normal da glicose varia entre 70 e 100, no entanto cada pessoa é diferente, existem pessoas com valores em jejum de 70 e que não acontece nada e outras com o mesmo valor em que o corpo dispara com todos os sintomas da hipoglicemia, que são: tremores, visão turva, suores, taquicardia, sensação de desmaio, ou seja os mesmos que dos ataques de pânico.
Claro que temos de fazer analises, elas dão-nos uma ideia, mas também temos de ter olho clinico e ver o doente, perceber o que não vem escrito em exames, porque toda a doença ou todo o desequilíbrio é um processo individual.
O grande alimento do cérebro é a glicose, no entanto como temos um organismo perfeito, ele também consegue após 24 horas de jejum usar corpos cetónicos, mas a glicose é o combustível mais usado, e quando dizemos que houve uma diminuição dos valores da glicose no sangue, significa que a disponibilidade desse combustível para o cérebro baixou e falta energia para o sistema nervoso central. Como fomos feitos para resolver tudo o corpo reage e produz substâncias que faça tirar a glicose de algum lugar e mandar para o cérebro, por exemplo o corpo começa a aumentar a produção de cortisol, de adrenalina para ajudar. O aumento destas hormonas no organismo vai levar a sintomas do tipo lutar ou fugir como a taquicardia, mãos frias, transpiração, visão turva, ver luzinhas e sensação de desmaio ou adormecimento das extremidades, tudo sintomas semelhantes aos do ataque de pânico. Há quem defenda que não existe síndroma do pânico sem hipoglicemia, porque o que dispara a sintomatologia da sensação de "eu vou morrer" é a hipoglicemia.
Mas não estarão os problemas psicológicos também implicados?
Claro que sim, o stress pode agravar assim como outros transtornos emocionais, mas fisiologicamente se as pessoas não tiverem hipoglicemia não vão desenvolver a sensação de pânico, podem até ter outros sintomas, mas o de pânico não.
Para se resolver este desequilíbrio, a pessoa tem de corrigir o corpo, e não o faz com comprimidos, tem de ter uma alimentação adequada para que a glicemia se mantenha dentro dos padrões normais da própria pessoa. Vários fatores podem estar por trás da hipoglicemia, como uma alimentação inadequada, uma resistência à insulina ou até uma síndrome fúngica com disbiose intestinal.
Não tem sentido a prescrição de calmantes, não tem sentido a psicoterapia com conversa disto e daquilo enquanto não se resolver o problema da hipoglicemia e o problema da hipoglicemia - já que é falta de açúcar- não se resolve a comer açúcar, antes pelo contrario, o açúcar pode ser uma das causas...mas fica para outro poste, que este já vai longo...falarei mais sobre a causa e o tratamento da hipoglicemia do meu ponto de vista.
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