A história da vacina no Brasil
Saúde

A história da vacina no Brasil



A vacinação é a maneira mais eficaz de se evitar diversas doenças imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B e febre amarela, entre outras. 

É Importante ressaltar alguns conceitos básicos sobre imunização:


As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
O Programa foi criado em 1973, regulamentado no ano de 1975, pela Lei nº 6.259, de 30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976, representando um instrumento destinado à proteção da população brasileira contra doenças que podem ser evitadas com o uso de imunobiológicos, incluindo as vacinas. Atualmente, o PNI preconiza a vacinação para a família e, além da imunização de crianças, oferece também a vacinação para adolescentes, adultos, idosos, povos indígenas e populações com necessidades especiais.

O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.

As ações de vacinação contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da erradicação da varíola no Brasil. Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo, há dez anos.

O PNI do Ministério da Saúde, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, proporciona o acesso equânime aos imunobiológicos especiais aos grupos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus comunicantes, usuários com história associada a evento adverso pós-vacinação e profilaxia pré e pós-exposição a determinados agravos. Estão disponibilizados nos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) das 27 unidades federadas.

Encontram-se em discussão as recomendações de vacinas para viajantes nacionais e internacionais.


Vacinação no Brasil - Histórico 

1804 - Instituída a primeira vacinação no País - contra a varíola.
1808 - Criação da primeira organização nacional de saúde pública no Brasil. E, em 27 de fevereiro, foi criado o cargo de Provedor-Mor de Saúde da Corte e do Estado do Brasil, embrião do Serviço de Saúde dos Portos, com delegados nos estados.
1885 - Introdução da primeira geração da vacina anti-rábica.
1889 - Um surto de peste bubônica se propaga no porto de Santos, levando o governo a adquirir a Fazenda Butantan para instalar um laboratório de produção de soro antipestoso, vinculado ao Instituto Bacteriológico (hoje Instituto Adolpho Lutz).
1897 - Primeira geração da vacina contra a peste.
1904 - Instituíram-se a “Reforma Oswaldo Cruz”, que criou o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela e a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção, com a responsabilidade de combate à malária e à peste no Rio de Janeiro (Decreto Legislativo nº 1.151, de 5/1/1904).
- Edição do decreto da obrigatoriedade da vacinação e da revacinação contra a varíola, em toda a República (Decreto nº 1.261, de 31/10/1904).
1907 - Criação do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos (atual Instituto Oswaldo Cruz), onde foram estabelecidas normas e estratégias para o controle dos mosquitos vetores da febre amarela (Decreto nº 1.802, de 12/12/1907).
- A febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em setembro de 1907, no IV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro.
1937 - Produção e introdução da vacina contra a febre amarela.
1950 - No início da década, implantação do toxóide tetânico (TT) e da vacina DTP, em alguns estados.
1961 - Primeira campanha de vacinação com a vacina poliomielite, projeto experimental em Petrópolis/RJ e Santo André/SP.
1962 - Primeira campanha nacional contra a varíola.
1967 - Introdução da vacina contra o sarampo para crianças de oito meses a quatro anos de idade.
1968 - Inicia-se a vacinação com a vacina BCG.
1970 - Registros oficiais do Ministério da Saúde sobre casos de doenças preveníveis por vacinação:
11.545 casos de poliomielite
1.771 casos de varíola
10.496 casos de difteria
81.014 casos de coqueluche
109.125 casos de sarampo
111.945 casos de tuberculose

1971 - Ocorrência, no Brasil, do último caso de varíola.
1973 - Criado o Programa Nacional de Imunizações – PNI.
1975 - Instituição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Lei nº 6.259).
1976 - Regulamentação do PNI por meio do Decreto nº 78.231, de 30/12/1976.
1977 - Instituído pela Portaria nº 452 o primeiro Calendário Básico e o Cartão de Vacinas com as vacinas obrigatórias para os menores de um ano de idade.
1989 - Implantação gradativa da vacina contra hepatite B inicialmente na área do Purus - Boca do Acre e Labréa.
1992 a 2002 - Implantação gradativa, nos estados, da vacina dupla (sarampo e rubéola) ou tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
1996 - Redefinição das estratégias de vacinação contra hepatite B em menores de um ano de idade, em todo o país, e ampliação da faixa etária para 15 anos na Amazônia Legal, SC, ES, PR e DF.
1999 - Realizada, em abril, a 1ª Campanha de Vacinação do Idoso (a partir dos 65 anos de idade) com a vacina contra influenza.
Substituição da vacina TT pela dupla tipo adulto (difteria e tétano) no calendário básico para a faixa etária de sete anos e mais
2000 - Mudança na faixa etária da Campanha de Vacinação do idoso (maiores de 60 anos de idade).
2002 - Introdução da vacina tetravalente (HIB + DTP) para os menores de um ano.
2003 - Atualização do calendário de vacinação para a faixa etária de 12 meses a 11 anos de idade.
2004 - É instituído o Calendário Básico de Vacinação pela Portaria nº 597.
2004 - Campanha de Vacinação de Seguimento contra Sarampo Caxumba e Rubéola para crianças de 12 meses a quatro anos, na qual foram vacinadas 12.777.709 crianças, 92.80% de cobertura vacinal.
2006 - Inclusão da vacina contra o rotavírus humano para os menores de seis meses de idade. 
2007 - Livro dos 30 anos do Programa Nacional de Imunizações 
2008 - Campanha nacional de vacinação contra rubéola, com 68 milhões de adolescentes, jovens e adultos vacinados.
2009 - A Organização Mundial da Saúde informa, em 11 de junho, que a pandemia da influenza A (H1N1) 2009 passou à fase 6: disseminação da infecção entre humanos, no âmbito comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo e oficializando a pandemia de influenza com o vírus A.
2010 - No período de 8 de março a 2 de junho, realização da Estratégia de Vacinação Contra o Vírus Influenza Pandêmica A (H1N1) 2009, dirigida a crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, indivíduos com co-morbidades, adultos saudáveis na faixa etária de 20 a 39 anos de idade, com mais de 89,6 milhões de brasileiros vacinados. 
- Inclusão das vacinas contra infecções pneumocócicas – vacina pneumocócica 10 valente – no mês de março, e da vacina conjugada meningocócica C no calendário de vacinação, a partir do mês de setembro. 
2011 - A vacinação contra a influenza foi ampliada para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, gestantes, trabalhadores de saúde das unidades básicas que fazem atendimento para a influenza e povos indígenas, além dos idosos com 60 anos e mais de idade. 
- Ampliação da vacina contra hepatite B para a faixa etária entre 20 e 24 anos de idade.


       
Via: 
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=29489



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