A luta de uma família contra o câncer
Saúde

A luta de uma família contra o câncer


O câncer é uma doença que afeta os pacientes, suas famílias e seus amigos. Sofrem junto. Além disso, como muitos cânceres, talvez todos, têm um componente genético, ter parentes que têm ou tiveram câncer da próstata aumenta o risco de que outros homens na mesma família o tenham. Em alguns casos, vários membros da mesma família têm cânceres de um tipo ou de outro.

Um exemplo é o da família Stalker. Chris teve câncer dos testículos diagnosticado em 1991, mas seus pais também enfrentaram cânceres. E sobreviveram.

No caso de Chris, o câncer já tinha atingido os nódulos linfáticos. Lance Armstrong, talvez a maior figura do ciclismo mundial até hoje, teve esse câncer, mas o enfrentou e derrotou. Posteriormente, voltou a competir
e a ganhar mais e mais campeonatos. Foi uma inspiração para Chris.

A mãe de Chris também não brincou com o câncer da mama que foi diagnosticado em 1997: fez mastectomia e quimioterapia. De lá para cá não teve mais qualquer sintoma. Doris sabia que duas tias tiveram câncer da mama e que uma morreu dele. Por isso, fazia exames periódicos e teve seu câncer diagnosticado cedo.

O pai de Chris, Matt, tem uma história mais antiga com um câncer, cuja origem credita a ter perdido o trabalho que amava e onde estava há 33 anos. Entrou em depressão e pouco tempo depois diagnosticaram um câncer na próstata. Isso em 1991, quando ele tinha 57 anos. Matt tinha um PSA altíssimo e fez a prostatectomia radical. Parecia curado. Porém, uns anos mais tarde, o PSA voltou a aparecer nos exames. Entrou em terapia hormonal para reduzir os níveis de testosterona, o que aconteceu. Certamente é um caso exitoso de terapia hormonal porque ela continua a fazer efeito anos depois de iniciá-lo. Para quando o PSA abaixa muito e reinicia quando ele reaparece e supera níveis pré-estabelecidos. Matt foi diagnosticado há vinte anos, exemplificando a contradição de continuar vivo, mas não estar curado. Como diferente de muitos cânceres, é possível passar dez ou vinte anos sem sintomas e o câncer voltar. A mediana do efeito da primeira onda de terapia hormonal é de 18 meses, algo mais entre os que retiraram a próstata. Matt ultrapassou os 18 meses há vários anos, sendo um caso extremamente bem sucedido.

Aprendamos com essa família.






 



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