A Verdade - Japão teme que desastre nuclear em Fukushima supere Chernobyl - O Desastre de Chernobyl - Narração Brasil ( 6 de 9 )
Radiação fora de controle - Japão reconhece nível 7, igual aChernobyl - o máximo
A Verdade - Japão teme que desastre nuclear em Fukushima supere Chernobyl - O Desastre de Chernobyl - Narração Brasil ( 6 de 9 )
Por Marise Jalowitzki 12. abril.2011 http://t.co/QowkM7R
Do Terra "A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta terça-feira que teme que os vazamentos de materiais radioativos na central igualem ou superem no futuro os ocorridos em 1986 em Chernobyl (Ucrânia).
"O vazamento de radiação não foi completamente controlado e nossa preocupação é que a quantidade possa a longo prazo alcançar ou superar a de Chernobyl", indicou hoje uma fonte da Tepco à agência local "Kyodo".
As declarações ocorrem no dia em que o Governo do Japão decidiu elevar o nível de gravidade do acidente de Fukushima de 5 para 7 na escala internacional - o índice máximo -, com o que se iguala ao de Chernobyl. (...) A gravidade deveu-se a uma fuga em massa de materiais radioativos, que se acredita tenha experimentado uma fusão parcial das barras de combustível, segundo a agência nuclear.
O Governo japonês declarou que a radiação acumulada durante 25 dias em várias localizações da província de Fukushima excedeu os níveis máximos estabelecidos para o período de um ano.
O aumento da gravidade do acidente na escala internacional é baseado nos cálculos provisórios da agência nuclear japonesa, que detectou altas concentrações de césio e iodo radioativo na zona."
Chernobyl -
Dos 500 mil expostos diretamente no desastre, 20 mil já morreram; 200 mil estão oficialmente incapacitados.
São do General Nicolai Antochkin - Presidente da Associação dos Heróis da Russia - estas palavras:
"Você não sabe quanto tempo vai vier ou que doença vai acabar com você. Você não sabe que efeito tudo isso terá em seus filhos, se é que vai poder ter filhos. Só o que sabemos é que esse inimigo invisível está nos devorando por dentro, como um verme. Para nós, a guerra continua e, aos poucos, estamos deixando este mundo."
Apesar de tudo isso, 25 anos depois, apenas 59 mortes foram atribuídas ao acidente em Chernobyl.
Nenhum estudo foi feito com os 130 mil refugiados da região.
Nenhum dados sobre os 500 mil liquidadores (reservistas entre 20 e 30 anos) que também foram expostos diretamente à radiação nuclear (Veja video anterior: 5 de 9).
Nenhum estudo sobre a população, o solo e a água no entorno.
Quando, em 1991, a URSS se dissolveu e o relatório veio à mostra, apareceu a mentira.
No final de Agosto de 1986, as nações exigiram que a URSS desse uma resposta ao mundo. A URSS concordou e deu carta branca ao seu emissário, Lagasov, para que fosse ao encontro e contasse toda a verdade, detalhes.
O encontro aconteceu em Viena. A Conferência Internacional foi a portas fechadas, sem a presença da imprensa. O Brasil esteve presente.
Quando Lagasov passou toda a realidade, o Ocidente se recusou a aceitar estes números.
"São cálculos teóricos baseados em Hiroshima", declarou o Pres. H. Blix.
Entre as informações cedidas pela ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, estava a previsão de que, nos próximos 20 anos (1986-2006) haveria 40 mil mortes por câncer. A estimativa foi negada, mas, também, nenhum estudo aconteceu para corroborar ou negar...