A tragédia no Japão acendeu o pisca-alerta. Após a explosão nuclear japonesa, especialistas e governo ligaram as antenas em relação às usinas Angra 1 e 2, no Estado do Rio de Janeiro.
O Japão tem um histórico e sistemático treinamento, construções que se pretendem seguras, a população recebe manuais, havia toda uma infraestrutura montada, de modo a permitir a evacuação das áreas em risco, em segurança. Ainda assim, pessoas são monitoradas e já há várias dezenas de casos de contaminação por radiação, após a explosão dos reatores.
E, no Brasil?
Única Rodovia não é suficiente para saída da população em massa
As observações do engenheiro Pedro Bonsanto, mineiro, 56 anos, são pertinentes e preocupantes. Bonsanto mora na região e trabalha na central nuclear desde a década de 80. Ele reconhece a insuficiência para o caso de uma saída em massa.
Angra dos Reis também é cidade turística |
Com apenas uma estrada entre o mar e a montanha como rota de fuga, os moradores de Angra dos Reis podem ter problemas para esvaziar o local com rapidez no caso de uma tragédia nuclear. No trecho entre Itacuruçá e o Centro da cidade, a pista comporta apenas dois carros, um em cada sentido. No trajeto há quatro obras contra quedas de barreira inconcluídas, uma ocupa parte da via, onde só passa um carro por vez. Além disso, as placas de sinalização estão cobertas pela vegetação.
"Se houvesse mais acostamento, seria melhor. A estrada é muito instável. Se acontecer um acidente, será um problema", avalia o engenheiro.
Ineficiência das autoridades
Segundo ele, a ineficiência das autoridades atrapalha ainda mais. "A estrada está em obras há um ano e três meses. Como é possível termos recursos para ter uma usina nuclear se eles não pintam nem as faixas?", reclama ele.
Bonsanto ressalta que todos os anos recebe em casa um calendário com instruções de saída e datas de simulações de emergência.
Pablo Wendel, 18 anos, que costuma pegar ondas na Praia Brava, próxima à usina, diz que há pouca divulgação de normas de segurança. "Quando eu estava na escola, eles faziam palestras, mas isso não é frequente", explicou.
Reator - Usina Nuclear Angra I e II - RJ-Brasil |
Se com todo o sistemático treinamento, distribuição de kit, palestras e convívio com terremotos frequentes, construção projetada para dar a maior segurança póssível, ainda assim, por ocasião de tragédias de grande magnitude, aconteceu o que aconteceu, nós, quer não conseguimos nem resolver a questão de deslizamentos, não conseguimos nem administrar as quantidades de chuva, o que será?
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Fonte: Terra
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Sobre o tema, neste blog:
- Explosão nuclear - Especialistas e autoridades opinam - Como está Angra I e II - http://t.co/DZGMkTr
- Em 2009, prefeito soube de acidente nuclear em Angra pela imprensa! - http://t.co/bp3dnZx
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Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
Marise Jalowitzki - Compromisso Consciente |
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Porto Alegre - RS - Brasil
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