Um interessante comentário do Fox Chase Cancer Center, uma instituição de referência mundial, mostra a relevância da aspirina para o câncer da próstata. Começa afirmando que muitos estudos demonstraram que o uso sistemático de pequenas doses diárias de aspirina reduzem a "volta do PSA", o fracasso bioquímico. Agora, uma pesquisa com Mark Buyyounouski à cabeça, examinou o que aconteceu com dois mil pacientes que fizeram radioterapia no Fox Chase entre 1989 e 2006, descobrindo que os que usaram aspirina tinham um risco mais baixo de que o câncer voltasse. Entre os 761 que tomaram regularmente aspirina um número menor apresentou o fracasso bioquímico, a "volta" do PSA em relação aos 1380 que não tomaram aspirina. Dez anos depois da radioterapia 31% dos que tomaram aspirina tiveram o fracasso bioquímico, menos do que os 39% dos que não usaram aspirina. A diferença parece pequena, mas é estatisticamente significante (p: 0,0005). Se os que não tomaram tivessem tomado, 110 pacientes não teriam experimentado a desagradável volta do PSA, pelo menos até aquela data.
Há outros benefícios, cruciais: aos dez anos, 2% de mortes a menos devidas ao câncer. Vinte e oito vidas salvas até dez anos. Como muitas das mortes por este câncer ocorrem depois de dez anos, o período de observação tem que ser ampliado.
Como pequenas doses de aspirina também reduzem a chance de problemas cardio-vasculares, muitos a consideram um medicamento desejável, de baixo custo e pequenos efeitos positivos em muitas áreas da saúde.
Para falar com as pessoas associadas com essa pesquisa e com a própria instituição, telefonar para Diana Quattrone
[email protected] 1-215-728-7784
ou, institucionalmente, com
-1-888-FOX-CHASE ou -1-888-369-2427
GLÁUCIO SOARES, com base em informações divulgadas pela própria instituição.