Ceará - 1º lugar em Energia Eólica no Brasil
Saúde

Ceará - 1º lugar em Energia Eólica no Brasil



Energia Eólica - Ceará mostra que é possível

Ceará - 1º lugar em Energia Eólica no Brasil
Marise Jalowitzki entrevista Fernando Ximenes



Por Marise Jalowitzki
15.novembro.2010
Link: http://t.co/UffOnqw

(Veja atualização ao final. Jantus é comprada pela CPFL - da Camargo Correa)

Em tempos de economia e sustentabilidade, Ceará larga na frente!

Em um ano, a Terra recebe pelos raios solares o equivalente a 10.000 vezes o consumo mundial de energia no mesmo período.

Ao receber a reportagem que transcrevo a seguir (nesta página), quis logo publicá-la. Como ali falava em fechamento de novos contratos, fui pesquisar para saber das atualizações. Contatei com o próprio inventor cearense, Fernando Ximenes, que é engenheiro mecânico, com as seguintes perguntas:

- Como está o ranking em relação à utilização da energia solar e eólica? O projeto foi adiante? As verbas, inaugurações previstas, etc. tudo segue bem?
- Quais os retornos mais significativos para os investimentos em energias solar e eólica?
-  E quais os riscos de "apagão" com essas fontes alternativas e sustentáveis de energia?


Vieram as respostas:

Marise - Como está o ranking em relação à utilização da energia solar e eólica? O projeto foi adiante? As verbas, inaugurações previstas, etc. tudo segue bem?

Ximenes - O Ceará tem hoje 518 MW de potencial eólico instalado + 542 contratado no leilão ANEEL/DEZ 2009 + 150 MW contratados nos leilões de 25 e 26 de Agosto de 2010 que garantem ao Ceará o primeiro lugar no ranking em geração de energia eólica no Brasil.

Com esses potenciais o Ceará é o único estado confortável na produção de energia elétrica, tendo também em construção para começar operar 720 MW em uma usina termelétrica. Sendo que a demanda Cearense está em torno de 1300 MW.

Marise - Quais os retornos mais significativos para os investimentos em energias solar e eólica?

Ximenes - Todos os investimentos em energia eólica e solar, mostram satisfação ambiental e economia.


Em 2010, Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciou que iria incluir energia solar na nova etapa de construções

Porque não ampliar para todo o Brasil um projeto que só traz benefícios ao meio ambiente?
Diga NÃO às hidrelétricas!
Diga NÃO à Energia Nuclear!

Com geração de energia eólica e solar inteligente e independente para pessoas física ou jurídica, o tempo de amortização e retorno financeiro dos investidores após implantação da geração de energia eólica e solar independente e inteligente é de 30 a 60 meses (máximo de 5 anos) e não é cara.

Dou ênfase ao custo referente as energias renováveis eólica e solar, pois tenho que mostrar que ambas energias renováveis eólica e solar são baratas e acessíveis para todos, se levarmos em consideração, de início, que não têm impacto ambiental, não precisamos de grandes linhas de transmissões e subestações e com elas não produzimos resíduos, sejam sólidos, líquidos, gasosos e nem radioativos.

Podemos produzir energia limpa eólica e solar em usinas do lado dos grandes centros urbanos, como também da forma independente e inteligente em nossas residências, comércios, indústrias, avenidas, praças públicas e privadas, shoppings, hospitais, hotéis, escolas, etc ...

Os cálculos de alguns estão errados, não levam em consideração os custos indiretos das energias fósseis, nucleares, térmicas e hídricas, com escalas produtivas, além dos custos ambientais.

Comparando com as energias eólica e solar, comprovamos que ambas têm um custo inferior e não agridem o meio ambiente em todos os sentidos, tanto é que, no ultimo leilão (ANEEL) dos dias 25 e 26 de Agosto de 2010 a energia eólica foi vendida com preço inferior ao da energia hídrica e o retorno financeiro é mais rápido, por isso é que existem tantos investimentos privados em usinas eólicas no Brasil. Também, tenho que propagar energia eólica e solar inteligente independente para todos, em todos os espaços físicos privados e públicos!

As gerações de energia eólica e solar podem ser executadas de forma mais distribuída que a convencional hídrica, sendo instaladas em regiões e espaços físicos distintos, produzindo energia junto aos consumidores, levando investimentos privados, emprego, desconcentração de renda e distribuição de renda para a economia local de todos os Brasileiros.


Marise - E quais os riscos de "apagão" com essas fontes alternativas e sustentáveis de energia?

Ximenes - O Brasil hoje está no limite de produção de energia, registrando vários apagões, cujo último registro de apagão ocorreu no Paraná, exatamente no momento das eleições no Domingo de 31/10/2010.

A variação da geração de energia eólica não é problema, pois podemos armazená-la e se compararmos com a geração de energia hídrica, podemos observar que nela também temos variações na produção de energia, em tempos de chuvas, verão e inverno.

Tenho através de estudos e cálculos 5000 GW de potencial off-shore eólico energético no Brasil, potencial que dá para abastecer toda América Latina com sobra, pois o Brasil absorve hoje apenas 146GW.

Desta forma, é fácil perceber que não precisamos nos preocupar com o fim do potencial energético mundial fóssil e hídrico, temos que nos preocupar em salvar o planeta, com as ações verdadeiras e iniciativas urgentes.

O mundo deveria trocar de fontes de energia urgente, deixar as fontes fóssil, nuclear, térmica e hídrica de lado. Temos potencial eólico e solar para substituir essas gerações de energia. Claro que é utópico querer fazer isso a curto prazo, “da noite para o dia”, mas a curto prazo e urgente, podemos tomar iniciativas e ações, existem muita conversa, debate, fórum e, proporcionalmente, pouco engajamento prático, pouca execução.

Fernanco Alvez Ximenes - pegue o endereço dele aqui
 Temos que fazer campanhas educativas e levar ao público ambas energias eólica e solar em uso no cotidiano, nos espaços físicos de nossas cidades, quebrar paradigmas e preconceitos, temos que fazer acontecer com economia e em prol do meio ambiente.

Energia eólica e solar funciona !!!
O planeta precisa de ações hoje.
Participe do desaquecimento global !
Fernando Alves Ximenes
Contatos:
+55 85 4118.0808
[email protected]
04.11.2010





POSTE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 100% ALIMENTADO POR ENERGIA EÓLICA E SOLAR
Por Gevan Oliveira



Ceará é 1º lugar no Brasil em utilização de energia eólica


Em um ano, a Terra recebe pelos raios solares o equivalente a 10.000 vezes o consumo mundial de energia no mesmo período.

Cem por cento limpeza.


Empresário cearense desenvolve o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar.


Não tem mais volta.


As tecnologias limpas - aquelas que não queimam combustível fóssil - serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos.


Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade,quando havia apenas teorias, preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um 'cabeça chata' pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.




Como funciona a captação da energia sustentável

O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.


Feito em fibra de carbono e alumínio especial - mesmo material usado em aeronaves comerciais -, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento.


"Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.


Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones - largamente encontrado nas areias), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo.
Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.


Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo tempo.



Ou seja, um poste com um "avião" - na verdade um gerador - é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais).

A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.

À prova de apagão
Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem:

"As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".


O inventor explica que a idéia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético.


Ele conta que a caminhada não foi fácil, em função da falta de incentivo - o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.


Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na idéia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes.


De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.


O empresário garante que só há benefícios econômicos para o investidor. Ximenes afirma que a economia advinda da instalação do equipamento é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando-se a fatura cheia da energia elétrica.

Além disso, o custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa apresenta, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%", garante.
 


Processo de captação e utilização de energia sustentável sai mais em conta do que se pensa

 Ressalta ainda que, além das vantagens econômicas, existe o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental", finaliza Fernandes Ximenes.

Vento e sol


Com a inauguração, em agosto do ano passado, do parque eólico Praias de Parajuru, em Beberibe, o Ceará passou a ser o estado brasileiro com maior capacidade instalada em geração de energia elétrica por meio dos ventos, com mais de 150 megawatts (MW).


Instalada em uma área de 325 hectares, localizada a pouco mais de cem quilômetros de Fortaleza, a nova usina passou a funcionar com 19 aerogeradores, capazes de gerar 28,8 MW. O empreendimento é resultado de uma parceria entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a empresa Impsa, fabricante de aerogeradores.


Além dessa, a parceria prevê a construção de dois outros parques eólicos - Praia do Morgado, com uma capacidade também de 28,8 MW, e Volta do Rio, com 28 aerogeradores produzindo, em conjunto, 42 MW de eletricidade. Os dois parques serão instalados no município de Acaraú, a 240 quilômetros de Fortaleza.


Se no litoral cearense não falta vento, no interior o que tem muito são raios solares.


O calor, que racha a terra e enche de apreensão o agricultor em tempos de estiagem, traz como consolo a possibilidade de criação de emprego e renda a partir da geração de energia elétrica.


Na região dos Inhamuns, por exemplo, onde há a maior radiação solar de todo o país, o potencial é que sejam produzidos, durante o dia, até 16 megajoules (MJ - unidade de medida da energia obtida pelo calor) por metro quadrado.


Essa característica levou investidores a escolher a região, especificamente o município de Tauá, para abrigar a primeira usina solar brasileira. O projeto está pronto e a previsão é que as obras comecem no final deste mês (abr10).


O empreendimento contará com aporte do Fundo de Investimento em Energia Solar (FIES), iniciativa que dá benefícios fiscais para viabilizar a produção e comercialização desse tipo de energia, cujo custo ainda é elevado em relação a outras fontes, como hidrelétricas, térmicas e eólicas.


A usina de Tauá será construída pela MPX - empresa do grupo EBX, de Eike Batista - e inicialmente foi anunciada com uma capacidade de produção de 50 MW, o que demandaria investimentos superiores a US$ 400 milhões.


Dessa forma, poderá se tornar a segunda maior do mundo, perdendo apenas para um projeto em Portugal. Os novos planos da empresa, no entanto, apontam para uma produção inicial de apenas 1 MW, para em seguida ser ampliada, até alcançar os 5 MW já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os equipamentos foram fornecidos pela empresa chinesa Yingli.


Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, essa ampliação dependerá da capacidade de financiamento do FIES. Aprovado em 2009 e pioneiro no Brasil, o fundo pagaria ao investidor a diferença entre a tarifa de referência normal e a da solar.


"A energia solar até hoje era inviável financeiramente, e só se torna possível agora por meio desse instrumento", esclarece. Ao todo, estima-se que o Ceará tem potencial de geração fotovoltaica de até 60.000 MW.


Também aproveitando o potencial do estado para a energia solar, uma empresa espanhola realiza estudos para definir a instalação de duas térmicas movidas a esse tipo de energia. Caso se confirme o interesse espanhol, as terras cearenses irão abrigar as primeiras termossolares do Brasil. A dimensão e a capacidade de geração do investimento ainda não estão definidas, mas se acredita que as unidades poderão começar com capacidade entre 2 MW a 5 MW.



Bola da vez



De fato, em todas as partes do mundo, há esforços cada vez maiores e mais rápidos para transformar as energias limpas na bola da vez. E, nesse sentido, números positivos não faltam para alimentar tal expectativa.


Organismos internacionais apontam que o mundo precisará de 37 milhões de profissionais para atuar no setor de energia renovável até 2030, e boa parte deles deverá estar presente no Brasil.


Isso se o país souber aproveitar seu gigantesco potencial, especialmente para gerar energias eólica e solar. Segundo o Estudo Prospectivo para Energia Fotovoltaica, desenvolvido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o dever de casa no país passa, em termos de energia solar, por exemplo, pela modernização de laboratórios, integração de centros de referência e investimento em desenvolvimento de tecnologia para obter energia fotovoltaica a baixo custo.

Também precisará estabelecer um programa de distribuição de energia com sistemas que conectem casas, empresas, indústria e prédios públicos.

"Um dos objetivos do estudo, em fase de conclusão, é identificar as oportunidades e desafios para a participação brasileira no mercado doméstico e internacional de energia solar fotovoltaica", diz o assessor técnico do CGEE, Elyas Ferreira de Medeiros.

Por intermédio desse trabalho, será possível construir e recomendar ações estratégicas aos órgãos de governo, universidades e empresas, sempre articuladas com a sociedade, para inserir o país nesse segmento.


Ele explica que as vantagens da energia solar são muitas e os números astronômicos. Elyas cita um exemplo: em um ano, a Terra recebe pelos raios solares o equivalente a 10.000 vezes o consumo mundial de energia no mesmo período.

O CGEE destaca, em seu trabalho, a necessidade de que sejam instituídas políticas de desenvolvimento tecnológico, com investimentos em pesquisa sobre o silício e sistemas fotovoltaicos. Há a necessidade de fomentar o desenvolvimento de uma indústria nacional de equipamentos de sistemas produtivos com alta integração, além de incentivar a implantação de um programa de desenvolvimento industrial e a necessidade de formação de profissionais para instalar, operar e manter os sistemas fotovoltaicos.



Fonte: Revista Fiec - Abril 2010


Os 14 parques eólicos do Proinfa em implantação no Ceará deverão dar ao Estado uma potência instalada de 500,93 MW, quando o Ceará passará a ser o maior produtor desta energia no País. Dos 14 parques, sete já estão em operação: Lagoa do Mato, Canoa Quebrada, Beberibe, Paracuru, Albatroz e Rio Choró. Outros sete parques estão em fase de instalação e a previsão é de que entrem em operação ainda este ano. A partir da entrada em operação dos 14 parques do Proinfa, o estado contará com 518,33 MW, já que na década de 1990 entraram em funcionamento três usinas que somam 17,4 MW


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Outro link: http://www.conversaafiada.com.br/economia/2010/04/20/energia-eolica-e-solar-o-brasil-que-o-pig-pignora/

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 MARISE JALOWITZKI é escritora, consultora organizacional e
palestrante internacional, certificada pela IFTDO-USA, pós-graduação
em RH pela FGV-RJ, autora de vários livros organizacionais.
[email protected]
[email protected]
F (51) 97056424
Porto Alegre - RS - Brasil
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Em 08/04/2011 08h07 - Atualizado em 08/04/2011 14h47

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2011/04/cpfl-energia-compra-parques-eolicos-da-jantus-por-r-156-bilhao.html

CPFL Energia compra parques eólicos da Jantus por R$ 1,56 bilhão

Jantus controla a Siif, que detém 4 parques eólicos em operação no Ceará.
Valor de aquisição é de R$ 950 mi; CPFL assumirá dívida de R$ 544,2 mi


A CPFL Energia anunciou nesta quinta-feira (7) a compra de um conjunto de parques eólicos no Brasil por R$ 1,56 bilhão, incluindo dívidas.

A empresa fechou contrato para comprar 100% da Jantus, que controla indiretamente quatro parques eólicos em operação no Ceará com capacidade instalada de 210 megawatts (MW) e um portfólio de empreendimentos totalizando 732 MW no Ceará e Piauí

Atualmente, a Jantus controla a Siif Énergies do Brasil e a Siif Desenvolvimento de Projetos de Energia Eólica.

O valor de aquisição da Jantus é de R$ 950 milhões e a CPFL vai assumir dívida líquida de R$ 544,2 milhões da companhia. Um projeto no Rio de Janeiro de 135 MW será cindido e sua compra por R$ 70 milhões depende de algumas condições precedentes.

"A aquisição consolida nossa estratégia de crescimento em geração, principalmente por meio de fontes renováveis de energia", afirmou o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, em comunicado da empresa.

Aval de reguladores
A operação, que será feita por meio da CPFL Comercialização Brasil, subsidiária da CPFL Energia, também depende do aval de reguladores.

Os quatro parques eólicos em operação no Ceará têm contratos de venda de energia de longo prazo com a Eletrobras, bem como a usina eólica no Rio de Janeiro.

A Jantus tem entre os sócios a Liberty Mutual Insurance Company, a Citi Participações e Investimentos, um fundo de investimentos do Black River Asset Management e a Carbon Capital Markets Limited.

A participação atual da energia eólica no parque gerador da CPFL Energia, considerando todos os projetos com previsão de operação até 2013, é de 368 MW, do total de 2.949 MW da matriz energética do Grupo (UHEs, PCHs, UTEs a biomassa, UTEs e parques eólicos), disse a empresa em nota.

Com a aquisição dos parques em operação e do portfólio de projetos da Jantus, serão agregados 942 MW ao parque gerador da CPFL Energia, totalizando 1.310 MW em geração eólica no portfólio do Grupo.

*Com informações da Reuters


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