Dois anos depois, lanche de Mc Donald's continua intacto
Veja video - Lanche de Mc Donald's dura mais de dois anos sem se deteriorar - 756 dias depois.
“Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa” - diz a fotógrafa Sally Davies.
Dois anos depois, lanche de Mc Donald's continua intacto
Por Marise Jalowitzki 12.junho.2012 http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/06/dois-anos-depois-lanche-de-mc-donalds.html
Durante alguns anos, os pequenos gostavam de "ganhar o brinquedinho" que vinha junto ao McLanche Feliz! A mamãe procurava dissuadi-los, mas, por vezes, para receber o pequeno brinde, geralmente associado a um filme infantil que recém haviam visto, o apelo era grande e ela cedia. - Quando eu era adolescente - argumentava ela - meu amigo Daniel já dizia que o pão do McDonald's tinha isopor. Isso foi no início da década de 90. Eu achava que ele estava exagerando!
Frente à atual filosofia de "menos pior", de vez em quando, até que ía. Claro, até a Anvisa encomenda as suas avaliações para "até quanto de material tóxico a água pode receber para que ainda a chamemos de potável"? Ou seja, estamos sempre apenas no risco, no limiar, no limite.
Mesmo com tudo o que continua sendo divulgado em relação aos alimentos, ainda há reportagens que se intitulam "A VERDADE SOBRE OS AGROTÓXICOS" e por aí vai. "Especialistas" chegam a público para declarar que seria necessário "comer muito" e "beber muito" para que os venenos fizessem um "real estrago" em nosso organismo. E seguem as inverdades, benzeno, corantes, sódio...
Deu até tristeza quando a filha lembrou de um amigo seu, lá pela década de 80, um rapazolinha com seus 13 anos, rabiscando suas primeiras HQs (histórias em quadrinhos). Uma tarde ele chegou, com pesar, e suspirou: "Que Droga! Hoje a McDonalds começa a vender no Brasil seus lanchinhos de isopor! O pessoal zoou dele. Ninguém acreditou no que ele falava! Era muito cruel para acreditar, naquela época! Onde estará Daniel, hoje? Já era um gordinho pesquisador da web nas madrugadas! Ele sabia!
Agora, aparece mais uma reportagem, com direito a video e tudo. E aí, será que dá para entender que é a saúde de nossos filhos e netos que está em jogo? Esta coisa de não deteriorar, já fiz testes em várias ocasiões. Mas, dois anos, nunca! Os outros fastfoods são diferentes? E os alimentos industrializados? Os pães que não mofam? As verduras que não murcham? As frutas que não apodrecem? Outro dia, uma ameixa ficou por mais de mês sem nenhuma alteração, até que foi consumida! Em outra ocasião, deixei uma banana (de propósito) dentro da geladeira por três semanas!!! A casca, por fora, preta. O interior? Intacto, branco, firme!!!
E ainda há quem tenha CORAGEM de dizer que tudo isso é para a nossa saúde?
Em 2004, o cineasta americano Morgan Spurlock passou 30 dias se alimentando exclusivamente no McDonald’s. Nos últimos dias, a compulsão por comer os produtos era cada vez maior, ficava tonto caso não se alimentasse com eles, engordou 11 quilos, ficou com depressão, disfunção erétil e risco de problema coronariano.
Leia e avalie!
Ricardo Setti http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/um-espanto-fotografa-documenta-que-um-lanche-do-mcdonalds-751-dias-depois-de-comprado-nao-se-deteriorou/
14.maio.2012
Um espanto: fotógrafa documenta diariamente um lanche do McDonald’s que, 2 anos depois de comprado, ainda não se deteriorou
"Happy Meal Project": as batatas fritas e o hambúrguer fotografados no primeiro dia
Oito anos depois do documentário Super Size Me, que obrigou a rede de fast food McDonald’s a reformular seu cardápio no mundo inteiro, incluir alimentos saudáveis nos famosos combos, como frutas e saladas, e investir pesadamente numa campanha para melhorar sua imagem de disseminadora de alimentação prejudicial à saúde — o que o documentário sugeria fortemente –, a cadeia internacional está diante de um novo desafio.
Trata-se do Happy Meal Project, da artista plástica e fotógrafa novaiorquina Sally Davies que, em 2010 resolveu registrar em fotografias diárias o processo de decomposição de um McLanche Feliz, formado por um hambúrguer e uma porção de batatas fritas. O lanche não está em geladeira nem nada parecido: fica no ambiente natural de uma casa.
Com o passar do tempo, a fotógrafa ficou estupefata: o sanduíche e as batatinhas continuavam com a mesma aparência, não mostrando sinais de alteração. Como se fossem de borracha ou de isopor.
No dia 10 de abril, o projeto completou 2 anos e — pasmem! — estava tudo igualzinho ao primeiro dia. As fotos, todas as 756 delas, estão expostas em seu site, e em seu espaço no flickr, e mostram que a única variação se deu no pão do hambúrguer, que se partiu em alguns pedaços devido ao ressecamento.
“Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei”, disse a fotógrafa da agência espanhola de notícias EFE. “Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa”.
As batatinhas e o hambúrguer, 756 dias depois: tudo o que aconteceu foi que o pão secou e se partiu em alguns pedaços; a carne do hambúrguer encolheu um pouco e endureceu, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto
“Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o que pode custar o resto da minha vida natural”, explicou a artista, que constatou como nos 751 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.
Davies acha que o lanche que comprou há mais de dois anos sofreu algum tipo de desidratação mas não iniciou nenhum processo de putrefação. E se pergunta que qualidades nutricionais que pode ter “um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo”.
Um mês só comendo no McDonald’s — e o cineasta ficou péssimo
Em 2004, o cineasta americano Morgan Spurlock passou 30 dias se alimentando exclusivamente no McDonald’s: café da manhã, almoço e jantar, sendo monitorado por exames clínicos e acompanhado por um médico, para realizar o Super Size Me.
Chegou a consumir em média 5000 kcal (o equivalente de 6,26 Big Macs) diariamente durante o experimento.
"Super Size Me": em 30 dias, o cineasta Spurlock ganhou 11 quilos, problemas no fígado, disfunção erétil e depressão
Spurlock, antes do experimento, mantinha uma dieta variada, era saudável e magro, com 1,88 metro de altura e 84,1 quilos. No final dos 30 dias, havia engordado 11,1 quilos, seu índice de massa corporal se elevara de 23,2 para 27 (grande aumento de gordura), sofreu problemas como mudanças de humor (um começo de depressão) e disfunção sexual, além de danos ao fígado. O cineasta precisou de 14 meses para perder o peso que havia ganhado.
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