Da Câmara Municipal de Porto Alegre
A Câmara Municipal de Porto Alegre apresenta, até sexta-feira (11/4), as exposições Tuberculose Tem Curta – SUS Pra Valer e Sala de Situação em Tuberculose.
As mostras são promovidas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento da Tuberculose para marcar, na Capital, a Semana de Humanização realizada pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Por ano, no mundo, são registrados 9,2 milhões de casos da doença, que mata 1,7 milhão de pessoas.
Tuberculose Tem Cura é composta de oito jogos interativos que buscam conscientizar o espectador participante sobre as questões mais relevantes da doença, mostrando que ela é grave, mas possui tratamento totalmente gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já Sala de Situação em Tuberculose está estruturada em 23 banners com informações sobre as instituições e os Programas Municipais de Controle da Tuberculose.
A mostra pode ser visitada no saguão térreo da Câmara Municipal de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, 255), das 8h30min às 18 horas, de segunda a quinta-feira, e das 8h30min às 16 horas, na sexta-feira.
Entrada franca. Informações: (51) 3220- 4187, com Cláudia, e 3233-6884, com Maria Teresinha Santos Dias.
A doença
O Comitê Estadual de Enfrentamento da Tuberculose lembra que a doença é uma das mais antigas, mas ainda há muitas ideias erradas sobre ela. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), dos 9,2 milhões de casos anuais no planeta, 1,7 milhão vão a óbito e 500 mil tornam-se multi-resistentes. 80% dos casos estão distribuídos por 22 países.
No Brasil, a tuberculose continua em níveis alarmantes, apesar de todos os esforços e recursos investidos, segundo o Comitê. Estima-se que 20% dos doentes não são descobertos e seguem espalhando a doença. Na Região Sul, por exemplo, são altas as taxas de incidência, prevalência e abandono de tratamento e de mortalidade.
A Região Metropolitana de Porto Alegre exibe, conforme o Comitê, índices muito altos se comparados a outras partes do país. Em torno de 30% dos doentes com tuberculose pulmonar são portadores do HIV ou vivem com Aids. “Associa-se a isso o crescente número de pessoas em situação de rua e dependência química”, informa o Comitê. “Portanto, trata-se de um grave problema de saúde pública. Mas a tuberculose é uma doença curável e tem tratamento pelo SUS, sendo possível reverter ou minimizar esse quadro.”
O Comitê
Fundado em 2007, o Comitê Estadual de Enfrentamento da Tuberculose é um colegiado consultivo e propositivo que tem participação conjunta de governos e organizações da sociedade civil. Integram o Comitê Estadual gestores estaduais e municipais de controle da doença de 15 municípios considerados prioritários, os Conselhos Municipais de Saúde, o Lacen-RS, a Susepe e algumas organizações.
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