A terapia hormonal é a mais usada quando o câncer volta ou quando há metástase. Porém, recentemente, ela vem sendo usada com freqüência cada vez maior como terapia adjuvante (ao mesmo tempo) ou neo-adjuvante (logo depois) com outras terapias, como cirurgia ou radiação. Não há dúvida de que a terapia hormonal, na média, aumenta a sobrevivência, mas os efeitos colaterais podem ser sérios. Hakimian e outros analisaram as pesquisas feitas desde 1950, constatando que um sério hipogonadismo, dislipidemia, resistência à insulina, hiperglicemia aumentam o risco de morbidade e de mortalidade cardiovascular. Essa constatação não deve impedir o uso da terapia hormonal, mas avisar médicos e pacientes dos seus efeitos colaterais e das medidas que devem ser tomadas para lidar com eles. .
Fonte: Hakimian P, Blute M Jr, Kashanian J, Chan S, Silver D, Shabsigh R.