"As reações desejadas pelos indivíduos que consomem medicamentospsicotrópicos (reações como alegria, euforia, serenidade, sensação de paz) é obtida, como se sabe, pelo menos nos estágios iniciais, sempre que ocorre a ingestão desses psicoestimulantes. Entretanto, a estimulação artificial dessensibiliza a procura por prazeres na vida cotidiana, provocando a busca contínua pelo prazer artificial produzido pela droga". A afirmação é da psicóloga Roseli Caldas, da Abrapee (Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional), que também alerta: “O metilfenidato pode causar reações adversas no sistema nervoso central como psicose, alucinações, convulsões, sonolência, ansiedade, agitação, agressividade e, até mesmo, desejo de suicídio”. A reação mais comentada, e que acabou apelidando a Ritalina de “droga da obediência”, é o efeito zumbi que costuma causar uma espécie de apatia ou letargia.
Também incluem arritmias cardíacas, hipertensão, insuficiência cardíaca e até mesmo a morte.
De acordo com especialistas norte-americanos, as drogas do tipo das anfetaminas como Ritalina, Adderall (usado em narcolepsia, TDAH e como emagrecedor) e Dexedrine (EUA) e os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), como Prozac, Zoloft (usado em casos de distúrbios do humor, transtornos do humor, pânico, depressão maior, distimia), Paroxetina (Seroxat, Paxil, Paxtrat, Arotin... entre outros nomes comercias) e Luvox (maleato de fluvoxamina), Vyvanse e Strattera (EUA) podem causar efeitos secundários graves.
Outra pesquisa, da FDA (Food and Drugs Administration), órgão de vigilância sanitária dos EUA, e do NIMH (National Institute of Mental Health), feita em 2009, traz mais dados assustadores.
O risco de morte súbita para adolescentes que tomaram Ritalina é de dez a 14 vezes maior do que para aqueles que nunca usaram o metilfenidato. Nos EUA há uma forte associação nacional criada em 2000, presidida por pais que perderam seus filhos (incluindo suicídio) devido ao uso de Ritalina e Concerta.
Os pais precisam conversar com o médico sempre que aparecer uma dúvida, tirar todas as suas dúvidas, estar sem dúvidas quanto à decisão que irão tomar, que é de administrar um psicotrópico para seu filho, pais precisam formar o hábito de ler a bula do medicamento para obter informações completas sobre os efeitos colaterais. Suspender a medicação quando julgarem necessário, dizer isso ao psiquiatra, seguir sua intuição, não ter medo de se posicionar e, se for preciso, procurar um outro especialista e-ou mudar de escola."
(pág 124 e 125 do Livro TDAH Crianças que Desafiam)
Homeopatia, Alopatia e Medicina Alternativa
Embora poucos especialistas comentem com os pais os outros métodos igualmente com êxito utilizados para TDAH, há sim, vários outros tipos de tratamento para os diferentes sintomas tidos como de hiperatividade ou déficit de atenção.
"Dr. Luiz Alberto Chaves de Oliveira, coordenador de Políticas Sobre Drogas no Estado de São Paulo, apresenta dados do Centro de Estudos de Ciência e Genética da Universidade de Utah-USA, destacando que 30% a 50% dos jovens em tratamento por dependência química declararam já ter abusado de metilfenidato, por ter efeitos semelhantes ao da cocaína, que também é estimulante." (pág 104 do Livro TDAH Crianças que Desafiam)
Assim, além do uso de psicotrópicos, e seus riscos, os pais possuem outros tipos de tratamento para proporcionar a seus filhos, sem todas as implicações dos tarja-preta.
"Tipos de Tratamentos oferecidos para diagnósticos de TDAH
As informações fornecidas neste tópico são as disponíveis atualmente. São mencionadas independentemente de critérios de aceitação individual. Também, não visam a substituir o parecer médico de um profissional de saúde.
(...)
Avaliar os resultados do tratamento regularmente a cada seis meses constitui uma prática responsável, recomendada.
Tratamento Psicológico segundo a fenomenologia
Tratamento Psicológico comportamental
Tratamento Homeopático (adultos e crianças)
Tratamentos Complementares ou Alternativos
Reiki, Yoga (reconhecidos também pela Comissão de Bioética Médica da Suíça)
Dieta alimentar específica
Prática de natação (recomendação dada pela psicóloga ao hiperativo e campeão Michael Phelp - EUA)
Quiropraxia (sessões com adaptação da coluna vertebral)
Cinesiologia (Esta técnica baseia-se em realinhar o crânio, que é uma extensão da coluna)
As citações são para mostrar que já há o conhecimento disponível junto aos terapeutas credenciados. Em nenhum momento sugere a automedicação.
(maiores detalhes: pags 114 a 123)
Estava conversando com uma amiga e resolvi postar parte do que falamos.
Há alguns anos passei por uma fase pesada, com muita doença e perdas na família. Luto que se estendeu, até que tive a certeza de não conseguir sair daquela sozinha e fui consultar com um homeopata. Fui. Na 2ª consulta, após ter tomado Licopodium para reforçar a auto estima, perguntei para ele:
- Afinal, dr, o q eu tenho? Depressão, bipolaridade ou hiperatividade?
(Falei em hiperatvidade porque, desde sempre fui muito agitada, faço várias coisas ao mesmo tempo, tenho um turbilhão de pensamentos, projetos e planos na mente e fica bem difícil, muitas vezes, colocar um deles em prática (tenho isso desde que me conheço por gente, o que faz com que eu desenvolva vários projetos ao mesmo tempo.)
O que ele me respondeu:
- Eu prefiro não dar nenhum rótulo. Eu prefiro dizer que tenho a minha frente uma pessoa que está passando por um momento frágil e que precisa de um suporte!
Fiquei um ano tomando homeopatia, alternando os homeopáticos.
Agora, estou em alta. Quando sentir alguma fragilidade novamente, com certeza vou procurar um homeopata novamente!
Psicotrópico, nem pensar!
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Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
Livro: TDAH Crianças que Desafiam
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
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TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família |
Para conhecer mais e adquirir, acesse:
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/
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