Saúde
ÊRRO POLICIAL E JUDICIÁRIO: INOCENTE PASSA 34 ANOS NUMA PRISÃO
Recebi uma informação do Innocence Project com o poder de transformar tristeza em alegria. No Estado de Indiana, há 34 anos, Lewis Fogle foi condenado à prisão perpétua pelo estupro e assassinato de uma menina de 15 anos.
Havia testemunha. Ouvi, uma vez, uma delegada pernambucana proclamar que a testemunha é a “rainha das provas”. Só provou que a delegada não conhece o b,a-bá da Criminologia. Marissa Bluestine, diretora do jurídico do Pennsylvania Innocence Project, com mãos nas estatísticas judiciais afirma “testemunhas estimuladas contribuíram com 15% do total dos condenados erroneamente e que depois foram inocentados pelo DNA. ”
A polícia errou, a justiça errou. Mantiveram um inocente na prisão durante 34 anos. Pensar nessa injustiça me coloca num estado de tristeza profunda. Porém, saber que um grupo de cientistas, voluntários, todos baseados na Ciência Forense mais moderna, conseguiu reverter uma injustiça causada pela incompetência de advogados, policiais e juízes, recupera a minha alegria.
Alegria, sim, mas que vive dentro da moldura de uma dúvida de toda a minha vida: quantos inocentes apodrecem e apodreceram nas prisões brasileiras porque nossas instituições são ainda mais incompetentes e afastadas da ciência e repletas de condenações erradas?
Veja o projeto em
www.innocenceproject.org/
Veja como, de acordo com este projeto, você pode ajudar a reduzir as injustiças de todo tipo. Não basta sonhar: precisamos agir. A justiça é possível!
See more at: http://www.innocenceproject.org/news-events-exonerations/press-releases/with-consent-of-district-attorney-a-pennsylvania-court-vacates-murder-conviction-based-on-dna-evidence-pointing-to-innocence?utm_source=Main+IP+Email+List&utm_campaign=8514294796-2015_August_Newsletter_08312015&utm_medium=email&utm_term=0_016cb74fd6-8514294796-350664857#sthash.yAxhs6Oa.dpuf
GLÁUCIO SOARES IESP-UERJ
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