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Feijão-de-corda pode ser 'arma' contra câncer de mama, mostra pesquisa Substância da planta mata célula cancerígena sem afetar sadias. Cientistas da UnB descrevem descoberta em publicação internacional. |
Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae (anteriormente, grão). Quanto ao aspecto nutricional é muito bom, pois proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.
O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.
Cientistas da Universidade de Brasília (UnB) encontraram uma substância no feijão-de-corda capaz de tratar o câncer de mama. A descoberta pode ser o ponto inicial para um medicamento que reduza os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia.
Segundo o estudo, molécula encontrada no grão – chamada BTCI – mata as células cancerígenas sem afetar as sadias. “
Ela causa a fragmentação do material genético e altera outras organelas citoplasmáticas das células do câncer”, disse a pesquisadora Sônia Freitas, uma das responsáveis pela descoberta.
Instituto do Câncer de SP apresenta ultrassom capaz de destruir tumoresA pesquisa durou quatro anos e foi divulgada na revista "
Cancer Letter", publicação internacional sobre descobertas relacionadas à doença. O método utilizado foi o da observação in vitro, em que linhagens de células cancerígenas foram expostas à BTCI.
Os testes em humanos e o desenvolvimento do novo tratamento devem acontecer nos próximos anos. “
Provavelmente será um tratamento via oral ou endovenoso, já que a substância é consumida naturalmente pela população”, disse a pesquisadora.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, por ano, a doença afeta 49 em cada 100 mil pessoas no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, em que a proporção é de 38 mil para cada 100 mil.
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FONTEG1