Gravidez - asma tratada, bebê saudável
Saúde

Gravidez - asma tratada, bebê saudável



Tratar ou não tratar a asma na gestação? 
Eis a questão!
A bem da verdade, não há uma questão e sim uma certeza: a asma pode - e deve - ser tratada na gestação, com total segurança para a mãe e para seu bebê.

É fato que grávidas com asma podem ter maior risco de complicações perinatais, mas trata-se de um risco que pode ser modificado. A gravidez torna-se mais segura se a asma é bem gerida, como mostra um estudo científico recentemente publicado. O melhor controle da asma resultará em melhores resultados para as mães e seus bebês.

Os investigadores publicaram seus resultados numa revista médica de ginecologia e obstetrícia (International Journal of Obstetrics and Gynaecology): foi realizada uma revisão sistemática de pesquisas realizadas entre 1975 (quando foram introduzidas esteróides inalados) até o ano de 2009, englobando cerca de 1 milhão de mulheres.

A asma é uma doença comum na população mas ainda pouco conhecida pelos pacientes, sendo ainda conhecida por codinomes como bronquite asmática ou bnronquiite alérgica.   Uma em cada 10 mulheres têm asma na gravidez, tornando a doença um foco de interesse para ginecologistas e obstetras. 
A asma materna pode acarretar:
- Maior risco de baixo peso ao nascer. 
- Bebês com tamanho pequeno para a idade gestacional, 
- Pré-eclâmpsia,
- Parto prematuro
É fato que os riscos são significativamente maiores quando a gestante não trata sua asma de forma adequada e mantém crises repetidas. Ao contrário, se a doença é controlada, há uma redução de crises, de atendimentos em pronto socorros, de internações hospitalares, caindo também a necessidade de medicações como os corticóides orais: a gravidez e o parto tendem a evoluir de forma satisfatória. É importante enfatizar que os medicamentos inalados são extremamente seguros, podendo ser mantidos durante a gravidez, sem riscos para a mãe e para o bebê.  

Concluindo: a gestão adequada da asma durante a gravidez oferece melhores resultados para as mães e seus bebês. E fica a mensagem para as grávidas: tratem sua asma sem medo, mas procurem um médico especialista para orientar este tratamento. As visitas mensais ao obstetra e ao alergista são a garantia para monitorizar e controlar a asma, garantindo condições saudáveis para desenvolvimento e o nascimento da criança.

Leia mais sobre a asma na gravidez clicando neste link
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