Se depender do número de pesquisas sendo iniciadas, em alguns anos teremos "vacinas" anticâncer eficientes, inclusive contra o câncer da próstata. O termo vacina não é correto porque tudo o que essas drogas experimentais fazem é estimular o sistema imune, não é injetar células inermes que provocam a produção de anticorpos.
A mais recente vem da Irlanda, paía dos meus ancestrais maternos, realizada no University College Cork. Diz o The Irish Times que em breve começarão experimentos Fase II, com alguns pacientes humanos. Os pesquisadores responsáveis, Mark Tangney e Safraz Ahmad publicaram um artigo promissor no Genetic Vaccines and Therapy. Diz a informação publicada que já sabem como usar a vacina e qual a quantidade necessária que causa menos efeitos colaterais. Está orientada para pessoas que fizeram prostatectomia. Como as anteriores, a vacina não seria um tratamento isolado, mas em conjunto com os tratamentos considerados - hoje - convencionais: cirurgia, radioterapia, braquiterapia etc. A maior virtude das vacinas talvez seja caçar as células cancerosas onde quer que elas se encontrem. Os tratamentos convencionais não fazem isso.