Saúde
MÚSICA NAS FACULDADES DE PSICOLOGIA
MÚSICA NAS FACULDADES DE PSICOLOGIA
Marise comenta Titomo Sakihama
Recebi uma mensagem do amigo Titomo Sakihama, analista social e geógrafo paulista, que repasso:"Tetsuro Hori, um amigo, descendente de japoneses foi professor de Arquitetura na Universidade Federal de Brasilia. Foi naquela época, como professor, que ele desenvolveu estudos sobre influência da música nas pessoas. Na palestra que ele apresentou deu impressão de ser estudos observacionais, sem o rigor da matemática/estatística. O que Tetsuro falou foi que as pessoas que apreciam músicas clássicas passam dos 80 anos de idade, mantendo lucidez da mente, enquanto os roqueiros caducam e morrem aos 57 anos de idade. Faltam estudos sérios sobre influência dos estilos de música nas pessoas. Um alemão (artigo publicado em Seleções Readers Digest) fez experiência com peixes de aquário. Fez com que peixes ouvissem marchas militares. Os peixes começaram a morder o rabo dos outros peixes. Em seguida, durante uma semana ele fez os peixes ouvirem músicas clássicas. Os peixes voltaram a ter o comportamento adequado, com calma. Sabe-se da existência da musicoterapia. Já não é tempo de criar musicologia nas Faculdades de Psicologia? Não é o caso de religiosos promoverem estudos sobre os efeitos do antigo hinário e o das músicas modernas, com barulhão de roqueiros? Os efeitos afetam até estruturas de telhados - lembram dos tetos desabando na Igreja Renascer - ? A musicoterapia fica na categoria de Medicina Alternativa, tornada ilegal por decreto de Fernando Henrique Cardoso. De qualquer maneira, compositores deveriam ter um curso obrigatório de Musicologia. Pesquisas! Faltam pesquisas! No Japão as pessoas falam: "so no utá um ga ií" (essa música parece ter bons efeitos). Coisas dos japas não interessam? Pesquisas! Bom dia. Titomo"Considero o tema por demais importante de ser sempre novamente abordado, pela pertinência e procedência.Titomo, eu tenho 57 e gosto muito de rock!... Mas, também gosto muito de música clássica, de reggae, de chorinho, até mesmo dance, algumas tecno e por aí vai. O que percebo é que, sim, a música exerce um grande efeito sobre o nosso sistema nervoso. E, que bom que há um ritmo para cada estado de ânimo, não é mesmo? Eu utilizo há muito, muito tempo, mesmo, diferentes sons para diferentes momentos.E todos sabem de seus efeitos.Até os políticos usam a influência da música para tentar arregimentar mais eleitores, comover, enternecer! Olha as musiquinhas melosas que aparecem instantaneamente quando algum candidato olha ao longe uma plataforma de petróleo, por exemplo... comovente! OU quando outro candidato aparece abraçando idosos ou desprovidas criancinhas.Concordo que mais e mais pesquisas auxiliariam e muito situações bem delicadas, como, por exemplo, a utilização de sons suaves em emergências, em alas de hospital onde repousam doentes terminais e tantas outras situações.E nem é preciso tanto investimento. Falta vontade política! Como sempre!Há de se registrar, também, o grande valor dos projetos sociais em favelas e bairros da periferia, onde grupos de canto, dança e percussão arregimentam jovens que acabam (felizmente) saindo de situações de risco.O jovem, de um modo geral, procura, precisa de um som diferente, que abale as estruturas vigentes. Acontece ou aconteceu com todos. Os sons podem servir de escape ou de acolhimento.Muito grata, Amigo Titomo, pela rica referência que precisa ser mais e mais estudada e analisada. O Brasil carece de pesquisas em todos os campos. Também nesse, na influência da música na vida das pessoas. Fica o registro da VÁLIDA SUGESTÃO enviada por Sakihama, para inserir a disciplina de Musicologia nos cursos de Psicologia. Necessário e possível começo!Abraços a todos!
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