O juiz da comarca de Buerarema (450 km de Salvador), Antônio Hygino, libertou nesta terça-feira quase todos os presos que ainda estavam na cadeia pública da cidade. Dos 20 detentos, que respondem, na maioria, por crimes de tráfico de drogas e homicídio, 19 foram soltos nesta manhã por causa da interdição da unidade, que apresenta condições de insalubridade e superlotação.
De acordo com o juiz, há 20 dias a Corregedoria Estadual de Justiça recomendou que os presos fossem transferidos para Salvador. Segundo ele, o pedido foi feito à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, mas não houve resposta por parte do órgão, por isso a liberdade foi dada aos presos, sob a condição de que se apresentem ao juiz a cada 30 dias.
"A medida acata o pedido também do Ministério Público, que pediu a interdição da cadeia até que seja feita uma reforma, ainda a ser discutida", disse o magistrado.
O juiz Antônio Hygino reconheceu a alta periculosidade dos detentos que receberam a liberdade condicional, mas afirmou ainda que, dada a impossibilidade da transferência, precisou tomar a decisão pela liberdade dos presos.
Ele afirmou também que desde o início de novembro os policiais civis não estavam mais fazendo a custódia dos detentos, tarefa que vinha sendo exercida por dois carcereiros improvisados, cedidos pela prefeitura. A cadeia púbica de Buerarema atendia também aos municípios de Juassari e São José da Vitória.
De acordo com o juiz, há 20 dias a Corregedoria Estadual de Justiça recomendou que os presos fossem transferidos para Salvador. Segundo ele, o pedido foi feito à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, mas não houve resposta por parte do órgão, por isso a liberdade foi dada aos presos, sob a condição de que se apresentem ao juiz a cada 30 dias.
"A medida acata o pedido também do Ministério Público, que pediu a interdição da cadeia até que seja feita uma reforma, ainda a ser discutida", disse o magistrado.
O juiz Antônio Hygino reconheceu a alta periculosidade dos detentos que receberam a liberdade condicional, mas afirmou ainda que, dada a impossibilidade da transferência, precisou tomar a decisão pela liberdade dos presos.
Ele afirmou também que desde o início de novembro os policiais civis não estavam mais fazendo a custódia dos detentos, tarefa que vinha sendo exercida por dois carcereiros improvisados, cedidos pela prefeitura. A cadeia púbica de Buerarema atendia também aos municípios de Juassari e São José da Vitória.