Poluição em Londres pode afetar desempenho dos atletas
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Poluição em Londres pode afetar desempenho dos atletas




Alergistas alertam que a poluição poderá afetar o desempenho de atletas olímpicos. Se a qualidade do ar estiver ruim, os atletas podem não alcançar seu desempenho máximo e aqueles que já possuam tendência para a asma serão os mais afetados.


Londres enfrenta o problema da poluição atmosférica mesmo com táticas específicas, como o esquema de rodízio, adotado há oito anos no centro para controlar o tráfego de carros. 


Especialistas apontam que os principais poluentes são partículas minúsculas de fuligem, chamadas PM2,5.  Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis e latarias de carroceria, na sua maioria emitidos pelo tráfego, mas também de fábricas.


Além disso, a cidade tem as piores concentrações de dióxido de nitrogênio entre todas as capitais na União Europeia. A emissão de NO2, que provém principalmente da queima de combustíveis pelo transporte, pode provocar problemas respiratórios, diminuir a resistência do organismo à vários tipos de infecções e contribuir para a formação de chuva ácida.


Para combater a poluição, as autoridades londrinas apostam suas fichas no uso de uma “cola mágica”. Desde o começo do ano, um veículo especial asperge sobre determinadas ruas da cidade uma solução de acetato de magnésio de cálcio, com objetivo de atrair partículas de poeira fina em suspensão e prendê-las ao asfalto. Uma vez capturada, a poeira é recolhida pelo movimento contínuo dos pneus de carros ou lavada pela chuva. A ideia da prefeitura é intensificar o uso dessa solução para tentar melhorar a qualidade do ar até a abertura dos jogos.


O ar poluído pode ser um problema, particularmente para atletas portadores de asma ou broncoconstrição induzida pelo exercício. Estatísticas apontam que atletas de elite têm um aumento da incidência deste tipo de bronconstrição: um em cada cinco atletas profissionais e um em cada seis atletas olímpicos lidam com este problema. A poluição pode agravar esses sintomas e afetar o desempenho dos atletas, em especial daqueles ligados à atividades mais aeróbicas e de resistência, como ciclismo, corrida, natação e corredores. Vale ressaltar que muitos destes atletas olímpicos não foram devidamente diagnosticados


Fontes: CNN Notícias e Exame.com



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