Sem testes - 1º Prêmio Desafio Brasil 2013 vai para Pluricell que propõe a abolição dos testes em animais
Tecnologia brasileira, células tronco humanas substituem testes em animais. A técnica diminui custos de produção e tempo de fabricação. Além da venda de células, a Pluricell também oferece análises personalizadas de produtos.
Sem testes - 1º Prêmio Desafio Brasil 2013 vai para Pluricell Biotechnologies que propõe a abolição dos testes em animais
Maravilhosa notícia!!! Viva! A PluriCell Biotechnologies, startup voltada à biotecnologia, venceu a 8ª edição do Desafio Brasil.
A Pluricell é a primeira empresa no Brasil e no mundo a utilizar a nova tecnologia que propõe a extinção de testes em animais, testes estes que passam a ser feitos através de um sistema que utiliza células humanas, o que aumenta, também, a garantia dos resultados, aumenta a viabilidade dos produtos, com a consequente rapidez de produção e oferta no mercado. LIBERTAÇÃO ANIMAL!
Em uma linguagem bem mercantil, Diogo Bagi, sócio fundador da Pluricell, expõe as conveniências do uso desta tecnologia, que ultrapassa apenas a venda de células tronco. A Pluricell também efetua análises personalizadas, de acordo com a necessidade de produtos, graças a uma parceria com a FAPESP. A equipe é formada por 5 biólogos e um médico, formados pela USP e especializados na técnica proposta.
O Desafio Brasil é uma competição que premia as melhores startups nacionais e é organizada pelo Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). A premiação aconteceu dia 26.novembro.2013, durante a realização da Open Innovation Week.
Em uma linguagem bem mercantil, Diogo Bagi, sócio fundador da Pluricell, expõe as conveniências do uso desta tecnologia, que ultrapassa apenas a venda de células tronco. Pelo fim dos testes em animais!
O que é Private Equity e Venture Capital
Private equity é um tipo de atividade financeira realizada por instituições que investem essencialmente em empresas que ainda não são listadas em bolsa de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento. Esses investimentos são realizados via Fundos de Private Equity.
Private Equity geralmente são realizados em empresas emergentes de maior porte com grande potencial. Em sua maioria são constituídos em acordos contratuais privados entre investidores e gestores, não sendo oferecidos abertamente ao mercado e sim através de colocação privada.
As formas de atuação:
Venture capital: investimento na fundação de uma empresa nova ou expansão de uma empresa pequena;
Buy-out: aquisição de parte significativa ou até mesmo o controle de uma empresa mais madura em seu estágio de desenvolvimento;
Situações extraordinárias: investimento em empresas que passam por dificuldades financeiras ou sofrem mudanças impactantes, tais como mudanças regulatórias e de tendências do mercado. (Wiki)
A PluriCell Biotechnologies tem a tecnologia para a geração de vários tipos celulares humanos a partir de células-tronco e com isso é capaz de substituir os testes que são realizados em animais.
Em outubro, a startup ficou também em primeiro lugar no 1º Prêmio Startup Campinas.
Como primeira colocada no Desafio Brasil, a Pluricell receberá assessoria jurídica, assessoria contábil e seis meses de coaching oferecido pela SPVentures.
O Desafio Brasil 2013 teve inscrições de mais de 1.800 propostas que foram avaliadas e assessoradas por 611 especialistas-voluntários.
Parabéns a todos!!!
A mudança necessária começa com o primeiro passo! Pelo fim do uso de animais em experimentos científicos!
Em 04.dezembro.2013 deixei um comentário no youtube, que o Diogo retornou. Transcrevo e AGUARDO A RESPOSTA DELE!!!
Marise Jalowitzki
Há um dia
MARAVILHA!!!! De uma forma técnica, didática, comercial, Diogo Bagi expõe o método que extingue o uso de animais em testes. Publiquei emcompromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/12/sem-testes-1-premio-desafio-brasil-2013.html
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Diogo Biagi
Há um dia
Olá Marise. Agradecemos pelos elogios, mas é importante ressaltar que essa tecnologia não extingue o uso de animais em pesquisa. É apenas uma ferramente com potencial para ajudar a diminuir o uso de animais em pesquisa. Estamos à disposição para mais esclarecimentos...
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Marise Jalowitzki
Há 5 horas
+Diogo Biagi Procurei pelo teu perfil no facebook para conversarmos inbox. Não achei. Embora não tenha formação na área, formato textos e mesmo pretendo publicar livros sobre temas atuais que estão mexendo com a opinião pública. Atualmente tenho encomendado um tomo sobre testes em animais. Não será um compêndio, aprofundado, apenas um caderno para mostrar um tanto dos abusos (testes e outras crueldades) que se cometem desnecessariamente com os bichos, do que deves ter conhecimento. Assim, tudo o que publico, pretendo que seja o mais fiel possível junto à verdade. De sensacionalismos o mundo está cheio e a população leiga (onde me incluo) precisa de informação precisa, para formatar uma opinião própria e baseada em fatos. Assim, vou agradecer muitíssimo receber mais informações, inclusive para retificar o artigo mencionado no topo. Meu e-mail: [email protected] Gratidão!
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Marise Jalowitzki
Há 5 horas
vou adendar: o que falta para que se extingam os testes em animais, dentro da perspectiva da Pluricell? Quais são as situações onde seu projeto pode ser utilizado, sem o uso de animais? Quais as pesquisas que, segundo seu entendimento, ainda carecem do uso de animais em testes? Quais animais (ratos ou coelhos, macacos, cães, etc.) ? Estas experimentações não podem acontecer em humanos voluntários? Avaliando pelo que se tem (Brasil e mundo, hoje), o que ainda é preciso aprofundar, em conhecimento e pesquisa, para chegar neste patamar? A Pluricell continua investindo em mais inovação para obter novos resultados ou vai se especializar agora na divulgação e comercialização do projeto?
Novo comentário de Diogo, em 10.dezembro.2013:
Diogo Biagi
Há 2 dias
+Marise Jalowitzki Cara Marise
Inicialmente, queríamos agradecer o incentivo dado à nossa empresa pelo seu Blog. No entanto, procuramos sempre ser muito cautelosos com nossas afirmações para não gerarmos expectativas exageradas e as vezes até mesmo infundadas sobre a realidade da nossa proposta. A ferramenta que usamos (células tronco induzidas) foi descrita por um grupo japonês no ano de 2006 (camundongos) e 2007 (humanos), sendo eles os criadores de tal tecnologia (Prêmio Nobel de 2012). Atualmente, apesar de ser uma inovação e portanto uma tecnologia recente, existem outras empresas no mundo (japão, EUA e outros países da Europa) que estão usando essa tecnologia. Aqui no Brasil não sabemos de nenhuma empresa que visa fazer o que propomos e por isso nosso interesse em nos estabelecermos como a primeira empresa nacional com esse foco. Quanto às possibilidades de fim de uso dos animais em pesquisa, nós somos bem categóricos: não existe essa possibilidade atualmente. Ainda serão necessários testes com animais para desenvolvimento de drogas. Isso porque não temos nenhum teste in vitro que simule a complexidade de um organismo vivo e, portanto, fica impraticável desenvolver drogas que somente usem dados coletados in vitro. A nossa plataforma contribui para a diminuição do uso dos animais nos testes (porque as empresas terão mais dados em mãos antes de iniciarem os testes e portanto podem desenhar melhor seus experimentos) mas ainda não é suficiente para acabar com esses testes, que permanecem de muita relevância.
As experimentações que são feitas em animais hoje não podem ser feitas em humanos pois requerem o estudo de vários órgãos após a administração das drogas, que só podem ser feitos em animais.
Estamos à disposição para responder qualquer outra dúvida,
Att,
Diogo Biagi
10/12/2013
+Marise Jalowitzki
Marise Jalowitzki
Há 4 segundos
+Diogo Biagi Grata pela resposta precisa. Continuamos torcendo para que os avanços científicos se voltem também para a descoberta de novas alternativas que não envolvam animais em testes. Desejo sucesso e continuo no acompanhamento. Abraços.
Os cartuchos, chamados de Bio-cartuchos, usam células em vez de tinta para criar a carne sem que seja preciso matar animais para obtê-laFoto: Getty Images
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