Saúde
Por Marise Jalowitzki
25.março.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/03/tdah-ele-vem-sempre-me-beijar-nao-para.html
"Ainda que eu falasse a língua dos homens, que falasse a língua dos Anjos, sem Amor, eu NADA seria". A citação é bíblica, maravilhosamente entoada por Renato Russo (Legião Urbana) na canção Monte Castelo.
Acordei com ela esta manhã.
Ontem à noite, mais uma mamãe inbox, trazendo a angústia de estar vivendo a pressão da escola para medicar seu filho com a Ritalina e seu coração dizendo: Não!
Ela é uma educadora, sabe que o filho está desadaptado PARA ESTE TIPO DE ENSINO que aí está.
" - Em casa ele é dócil, carinhoso, amoroso. No colégio os coleguinhas gostam dele! Ele gosta de ir à escola!"
"- E do que a professora se queixa?"
"- Ela diz que ele atrapalha a aula porque toda hora se levanta para beijá-la! Ela diz que não aguenta, que não consegue dar a aula e que o meu filho é hiperativo e precisa ser medicado. Quanto mais cedo, melhor, ela me disse. Olha o drama! E também sou professora e não concordo! Não quero"
Que idade tem o menino? 4 anos.
Onde? Pré Escola!
É isso que está acontecendo mesmo e não é incomum! O amor que a criança expressa incomoda! Se é a primeira vez que você, que está lendo este artigo, tem acesso a esta informação, com certeza, vai sentir a mesma estupefação que também senti, logo que experienciei isso, há bem mais de uma década! O amor incomoda! E ações para silenciar sentimentos são corriqueiras. TUDO que sai do padrão estabelecido, tido como normal, é rechaçado, excluído, proibido. A tentativa de enformar (colocar na fôrma) geralmente "dá certo" (no sentido de inibir a criança), mas, o que provoca com seu ser integral?
O ato de educar não pode ser visto como temporal. Tudo o que envolve o processo ensino-aprendizagem tem a ver com toda a vida! Os seres que rompem com o contexto não são seres falhos, apenas por serem diferentes ao instituído. Não! Essas pessoas são respostas preciosas para uma questão fundamental:
QUEM SOMOS?
O que queremos como Futuro?
Seres robotizados ou Seres pensantes, com capacidade de Amar?
"A Educação não pode ser apenas um método de disciplina que se recusa a levar em consideração o indivíduo. A Escola não é uma fábrica para gerar resultados uniformes!" (Rabindranat Tagore - 1861-1941 - Alcunha Gurudev. Ppoeta, romancista, músico e dramaturgo, Prêmio Nobel de Poesia - 1927)
Quanto ao desabafo de ontem, estudamos juntas várias alternativas (muitas das quais ela também já havia pensado) para que seu filhote possa se adaptar a essa falta de iniciativa e didática da professora. Sim, a situação acaba sendo abordada de um modo inverso! O que fazer quando a escola não se mostra acolhedora e inovadora em seus métodos? Sugerir ações para a instituição escolar é um dever e um direito de todos os pais; entretanto, sabemos bem o quanto, por vezes, isso é difícil e, para não prejudicar as crianças, os pais precisam estudar alternativas para aprimorar a convivência (e a permanência no colégio) do pequeno. Conversar com o filhote para tentar aquietar-se (geralmente não funciona, pois não depende dele!), tentar negociar comportamentos (também meio difícil, pois os pais, exceto quando especialistas, geralmente não tem esse preparo), levá-lo a praticar mais atividades físicas (que, NESTE CASO ESPECÍFICO, também não resolve, pois é pequeno e sua motivação é GOSTAR DA PROFESSORA!), procurar um homeopata, procurar um psicólogo para redirecionar comportamentos julgados inadequados.. Sim, pois um psicólogo humanista irá desvendar a história da criança, irá verificar, COM ELA, que o problema de não saber aceitar afeto é da profe, não dele!
O que seria necessário acontecer NA ESCOLA?
Promover uma reunião, primeiro com a supervisora pedagógica, mais a psicóloga escolar, trocar ideias e sugerir oficinas aos professores, para que se inteirem mais sobre não uniformizar comportamentos, sobre como acolher a diversidade, aprender a relaxar, rever os objetivos a serem alcançados, negociar com as crianças novas estratégias e possibilidades de inclusão plena (tem várias dicas no livro TDAH Crianças que Desafiam).
No caso que tratamos agora, do carinho demonstrado (na percepção da pro, em "hora errada" e "em quantidade exagerada"), mesmo que, em uma turminha, apenas uma ou duas crianças sejam mais expansivas em demonstrações afetivas, ela (professora) poderá negociar com a classe: "Cinco minutos de carinho e abraços!", onde cada uma vai se aproximar e estabelecer contato com os outros coleguinhas! Estabelecer acordos conjuntos (onde as duas partes possam se expressar) é uma das melhores maneiras de garantir PRESENÇA, física e emocional, em sala! Recompensas carinhosas para todos!
Daqui, posso, neste momento, apenas dizer: PARABÉNS, MAMÃE, PELA APOSTA EM SEU FILHOTE!!! Não aceitar a medicalização e sair em busca de novas estratégias! O Amor é e sempre será a melhor resposta e a melhor aposta!
PROFESSORA, mesmo com tudo que lhe é exigido, não jogue a toalha! (Re) aprenda com a criança uma ação que faz falta a todos nós, adultos: A EXPANSÃO DO AMOR! É hora de sair da zona de (des)conforto e rever nossa visão de mundo! O que é Aprendizagem?!
Livro: TDAH Crianças que desafiam
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
Acesse: http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/
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TDAH - Ele vem sempre me beijar! Não para quieto! - Quando o Amor incomoda!
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| O que queremos como Futuro? Livro TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki |
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Por Marise Jalowitzki
25.março.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/03/tdah-ele-vem-sempre-me-beijar-nao-para.html
"Ainda que eu falasse a língua dos homens, que falasse a língua dos Anjos, sem Amor, eu NADA seria". A citação é bíblica, maravilhosamente entoada por Renato Russo (Legião Urbana) na canção Monte Castelo.
Acordei com ela esta manhã.
Ontem à noite, mais uma mamãe inbox, trazendo a angústia de estar vivendo a pressão da escola para medicar seu filho com a Ritalina e seu coração dizendo: Não!
Ela é uma educadora, sabe que o filho está desadaptado PARA ESTE TIPO DE ENSINO que aí está.
" - Em casa ele é dócil, carinhoso, amoroso. No colégio os coleguinhas gostam dele! Ele gosta de ir à escola!"
"- E do que a professora se queixa?"
"- Ela diz que ele atrapalha a aula porque toda hora se levanta para beijá-la! Ela diz que não aguenta, que não consegue dar a aula e que o meu filho é hiperativo e precisa ser medicado. Quanto mais cedo, melhor, ela me disse. Olha o drama! E também sou professora e não concordo! Não quero"
Que idade tem o menino? 4 anos.
Onde? Pré Escola!
É isso que está acontecendo mesmo e não é incomum! O amor que a criança expressa incomoda! Se é a primeira vez que você, que está lendo este artigo, tem acesso a esta informação, com certeza, vai sentir a mesma estupefação que também senti, logo que experienciei isso, há bem mais de uma década! O amor incomoda! E ações para silenciar sentimentos são corriqueiras. TUDO que sai do padrão estabelecido, tido como normal, é rechaçado, excluído, proibido. A tentativa de enformar (colocar na fôrma) geralmente "dá certo" (no sentido de inibir a criança), mas, o que provoca com seu ser integral?
O ato de educar não pode ser visto como temporal. Tudo o que envolve o processo ensino-aprendizagem tem a ver com toda a vida! Os seres que rompem com o contexto não são seres falhos, apenas por serem diferentes ao instituído. Não! Essas pessoas são respostas preciosas para uma questão fundamental:
QUEM SOMOS?
O que queremos como Futuro?
Seres robotizados ou Seres pensantes, com capacidade de Amar?
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| A Escola não é fábrica para gerar resultados uniformes Livro TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki |
"A Educação não pode ser apenas um método de disciplina que se recusa a levar em consideração o indivíduo. A Escola não é uma fábrica para gerar resultados uniformes!" (Rabindranat Tagore - 1861-1941 - Alcunha Gurudev. Ppoeta, romancista, músico e dramaturgo, Prêmio Nobel de Poesia - 1927)
Quanto ao desabafo de ontem, estudamos juntas várias alternativas (muitas das quais ela também já havia pensado) para que seu filhote possa se adaptar a essa falta de iniciativa e didática da professora. Sim, a situação acaba sendo abordada de um modo inverso! O que fazer quando a escola não se mostra acolhedora e inovadora em seus métodos? Sugerir ações para a instituição escolar é um dever e um direito de todos os pais; entretanto, sabemos bem o quanto, por vezes, isso é difícil e, para não prejudicar as crianças, os pais precisam estudar alternativas para aprimorar a convivência (e a permanência no colégio) do pequeno. Conversar com o filhote para tentar aquietar-se (geralmente não funciona, pois não depende dele!), tentar negociar comportamentos (também meio difícil, pois os pais, exceto quando especialistas, geralmente não tem esse preparo), levá-lo a praticar mais atividades físicas (que, NESTE CASO ESPECÍFICO, também não resolve, pois é pequeno e sua motivação é GOSTAR DA PROFESSORA!), procurar um homeopata, procurar um psicólogo para redirecionar comportamentos julgados inadequados.. Sim, pois um psicólogo humanista irá desvendar a história da criança, irá verificar, COM ELA, que o problema de não saber aceitar afeto é da profe, não dele!
O que seria necessário acontecer NA ESCOLA?
Promover uma reunião, primeiro com a supervisora pedagógica, mais a psicóloga escolar, trocar ideias e sugerir oficinas aos professores, para que se inteirem mais sobre não uniformizar comportamentos, sobre como acolher a diversidade, aprender a relaxar, rever os objetivos a serem alcançados, negociar com as crianças novas estratégias e possibilidades de inclusão plena (tem várias dicas no livro TDAH Crianças que Desafiam).
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| Amor é a melhor aposta e a melhor resposta! TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki |
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"Perguntas:
Se pudessem escolher, os pequenos decidiriam sobre querer baixar a cabeça e fazer os temas, sem questionar?
Ou escolheriam brincar, gritar e se divertir e, criativamente, construir sua aprendizagem eficaz, eficiente, efetiva e afetivamente? Fazer o tema sem sofrer com isso?
A todos, desejo muito bom desempenho no exercício desprendido e inclusivo do desenvolvimento solidário, acolhendo os singulares seres que hoje estão sob seus cuidados e que nós também já fomos...e ainda somos!"
(Pág 19 - Livro TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki)
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| Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
Escritora, Educadora,
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
Livro: TDAH Crianças que desafiam
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
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| TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família |
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TDAH Crianças que Desafiam - Contra o uso indiscriminado de Ritalina e Concerta em crianças TDAH, Desinformação e Medo Por Marise Jalowitzki 26.março.2014 http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/03/tdah-desinformacao-e-medo.html Quando...