Saúde
Testes clínicos com vacina contra HIV têm 90% de sucesso na Espanha
Uma vacina contra a Aids desenvolvida na Espanha obteve 90% de sucesso em testes iniciais feitos com 30 voluntários de Madri e Barcelona.
Apesar dos participantes não terem o HIV em seus organismos, a vacina deixou 90% deles preparados para um possível contato com o vírus que provoca a doença. Essa mesma resistência durou pelo menos um ano em 85% dos voluntários.
A ideia dos médicos do Hospital Clinic (Barcelona) e do Gregorio Marañon (Madri) foi "treinar" o corpo de pessoas sem a doença para que eles pudessem reconhecer o vírus HIV e células infectadas para atacá-los. Agora, o próximo passo será testar a vacina como terapia para pessoas que já possuem o vírus, mas ainda não desenvolveram a doença.
Mesmo com o sucesso na primeira das três fases comuns dos testes em humanos, Felipe García, chefe da equipe que conduziu o estudo em Barcelona, afirma que é preciso cautela. Para o médico, o número de voluntário ainda é pequeno para poder dizer se a vacina vai mesmo garantir a defesa permanente do corpo contra o HIV.
A vacina se chama MVA-B e foi feita a partir de um vírus diferente do HIV. Ao ser enfraquecido, o micro-organismo serviu para produzir uma vacina contra a varíola e agora é muito usado para a pesquisa em outras doenças. A letra "B" no nome indica o tipo de HIV mais comum na Europa e que é combatido pela nova vacina espanhola.
Para montar a vacina, os cientistas espanhóis colocaram quatro genes do HIV dentro do vírus enfraquecido da varíola. Segundo os pesquisadores, a presença desses genes não é suficiente para desenvolver a doença em pessoas sadias. Pelo contrário, ela serve somente para deixar o corpo em alerta para o caso do vírus de verdade entrar dentro do organismo do vacinado.
Os resultados obtidos pela equipe espanhola foram divulgados nas revistas médicas "Vaccine" e "Journal of Virology". O estudo foi autorizado pelo Conselho Superior de Investigações Científicas espanhol (CSIC), principal órgão do governo do país voltado para a pesquisa científica.
Fonte: http://www.hebron.com.br/noticias/
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