Segunda feira chegou com duas noticias sobre um tratamento com câncer da próstata usando ultra-som. É um dos tratamentos já usados em diversos países, mas ainda considerado experimental nos Estados Unidos. Contam a notícia de dois pacientes. Um, chamado Cole Younger, op´tou pelo HIFU (high-intensity focused ultrasound) porque os efeitos colaterais são reduzidos em comparação com a prostatectomia e a radiação, que são os tratamentos mais comuns.
Como o HIFU ainda não está regularizado nos Estados Unidos, Cole foi às Bahamas para se tratar. A impotência e a incontinência, conseqüências comuns de outros tratamentos, foram as principais considerações, não a eficiência, que ainda está sendo testada. Há muitos tratamentos: prostatectomia, radiação, braquiterapia (pequenos metais radiativos são inseridos), congelamento etc. HIFU é um, mas ainda não recomendado nos Estados Unidos. Começa com uma prova transretal no paciente; as recepções são computarizadas e transformadas em imagens nas telas que são estudadas pelos médicos, que bombardeiam a área com ultra-som, provocando temperaturas de quase cem graus, que cozinha o tecido em que as ondas estiverem focalizadas. O HIFU preserva a pele externa da próstata, o que permite que a uretra, que é parcialmente destruída no processo, se reconstitua. Esse procedimento leva, no total, de uma a três horas. Os médicos podem ver se há áreas cancerosas que continuam na próstata. Se células cancerosas escaparam antes, elas podem formar colônias, crescer e formar metástases em outras partes. Nada a fazer com elas usando qualquer um dos tratamentos locais, inclusive o HIFU.
Poucas horas depois os pacientes podem se levantar e ir para casa ou para o hotel. Os efeitos colaterais são pequenos e este é o grande atrativo do HIFU. . Mas quem quiser esse tratamento pode ir a vários países europeus e latino-americanos, à China e ao Japão.