Saúde
Mais um exemplo de como hospitais matam ou salvam pacientes, além da capacidade do médico e da qualidade do tratamento: as enfermeiras contam!
Uma pesquisa de três instituições acadêmicas com muito prestígio, a UCLA School of Public Health, a Mayo Clinic e a Vanderbilt University, mostra que ter ou não ter o número adequado de enfermeiras afeta o risco de morte dos pacientes. Há níveis considerados necessários para lidar com números de pacientes; quando o número de enfermeiras cai abaixo desses níveis, a taxa de mortalidade do hospital aumenta.
Quanto aumenta? Dois por cento. E quando a carga diária de cada enfermeira também aumenta devido ao excesso de pacientes e ao número de entradas, saídas e transferências de pacientes, o risco de morte salta quatro por cento.
O pesquisador principal, Jack Needleman, analisou os prontuários de quase duzentos mil pacientes e 177 mil cargas de trabalho de enfermeiras em um hospital durante quatro anos.
A qualidade das enfermeiras não foi uma das variáveis usadas nessa informação; aqui no Brasil teria que ser. Não temos idéia de quantos pacientes morrem devido a deficiências na qualidade e na quantidade de enfermeiras nos hospitais brasileiros. Mas fica aqui o alerta a respeito da importância das enfermeiras no seu risco de morte.
Fonte: New England Journal of Medicine.
Leia mais: Understaffed units associated with higher patient mortality - FierceHealthcare
http://www.fiercehealthcare.com/story/understaffed-units-associated-with-higher-patient-mortality/2011-03-17?utm_medium=nl&utm_source=internal#ixzz1PF56baFD
GLÁUCIO SOARES, IESP/UERJ, baseado em resumo distribuído por FierceHealthcare.
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A enfermagem salva ou mata…
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Fonte: New England Journal of Medicine.
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