Saúde: Brasil x EUA
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Saúde: Brasil x EUA


Quando o tema é política, muita gente torce o nariz. Mas o que acham de conhecer um pouco sobre as o sistema de saúde nos Estados Unidos já que hoje é o dia da eleição presidencial americana?
Vamos então falar do sistema de saúde americano?
Os Estados Unidos não têm um sistema público de saúde. Segundo uma estimativa feita pelo governo, 46,3 milhões de pessoas nos Estados Unidos não tinham cobertura em 2008 (esse número, porém, inclui imigrantes ilegais e americanos que ganham mais de US$ 50 mil por ano).
Há alguns programas financiados pelo governo, como o Medicare, destinado a pessoas com mais de 65 anos, ou o Medicaid, para pessoas de baixa renda.
Veteranos das Forças Armadas também estão cobertos por um programa do governo, assim como crianças de famílias pobres que não se enquadram nas exigências do Medicaid.
A maioria dos americanos, porém, precisa adquirir seu próprio plano de saúde, seja por meio de seus empregadores ou por conta própria.
No caso dos planos de saúde privados, há variações nas regras e no valor a ser pago. Em alguns casos, por exemplo, o segurado tem de pagar parte do tratamento médico para depois ser ressarcido pela seguradora. Além de que receber tratamento por lá custa bem caro. Uma visita a um clínico geral não sai por menos de US$ 150 (R$ 311). Uma mamografia chega a custar US$ 1.400 (R$ 2.907).
Aqueles que não têm cobertura de saúde só são atendidos gratuitamente em emergências.

Já no Brasil, a Constituição de 1988 instituiu o SUS - Sistema Único de Saúde, e definiu a saúde como "direito de todos e dever do Estado". São três os princípios básicos do sistema: a universalidade, a integralidade e a equidade.
Embora na prática a qualidade do atendimento no SUS ainda esteja longe do ideal sonhado na Constituição, pois há longas filas de espera, faltam médicos e equipamentos, mas é um sistema público e universal.
Nos EUA, mesmo os 250 milhões que possuem algum tipo de seguro de saúde enfrentam sérios problemas. O governo americano não fiscaliza as seguradoras de saúde. Isso significa, entre outras coisas, que procedimentos médicos e hospitalares são vetados ao bel prazer das empresas.
No Brasil, desde 2000 existe a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), órgão regulador das empresas privadas do setor de saúde
Desde o início do 1º mandato, Barack Obama tem como principal objetivo promover a reforma na saúde. Em 2012 a reforma foi aprovada pelo congresso e senado, assinada assim pelo presidente.
O sistema de saúde atual é bastante criticado por ser caro e ineficaz. Em 2007, os Estados Unidos gastaram US$ 2,2 trilhões - o equivalente a 16,2% do Produto Interno Bruto (PIB) - em assistência médica.
A reforma prevê a obrigatoriedade do seguro saúde e a adoção de uma regulação mais rígida para as seguradoras. O plano prevê ainda a criação de uma bolsa de seguros para quem não tem um plano pago pelo empregador e de subsídios para a população carente.
A maioria das mudanças deve ser financiada com o dinheiro proveniente da redução de desperdício do programa Medicare.
A reforma de saúde de Barack Obama não cria um sistema público como o brasileiro, mas torna o acesso a assistência médica nos EUA um pouco mais igualitário.
Então, interessante, não?
São diferentes as maneiras de promover saúde pelo mundo, não é verdade?
E se falamos do sistema de saúde, que tal conhecermos um pouco sobre o EUA?

Os United States Of America se dividem em 50 estados e, ao contrário do Brasil, eles funcionam quase que de maneira independente. Existe uma legislação federal, contudo bastante coisa muda de um estado pra outro quando se fala em leis
Já na área política, os americanos se dividem basicamente em dois partidos: republicanos e democratas. Existem outros partidos, porém eles não têm força política suficiente para eleger candidatos. Diferente do Brasil, os americanos valorizam o conhecimento político e incentívam desde criança a participação efetivas dos filhos nas decisões. As escolas tem em seu currículo disciplinas que levam o aluno a entender esses processos, crecendo assim criticamente.
O Partido Republicano é um partido mais conservador, formado em sua maioria por brancos de classe média alta, geralmente filiados a alguma religião protestante.
O Partido Democrata é um partido mais liberal, mais plural na questão econômica e racial, é o partido do atual presidente Barack Obama. 

Os americanos se alicerçam no american dream, ou sonho americano em bom português. Esse lema parte do princípio de que, basta o cidadão trabalhar muito e realmente se dedicar aos seus sonhos que irá realmente conquistá-lo.
A questão do mérito é extremamente valorizada e existe um nacionalismoe patriotismo muito forte entre todos. É uma sociedade que realmente acredita e faz por onde economicamente ser a melhor do mundo e que fez por merecer investindo em educação e tecnologia.
E falando em eleições, o atual presidente, Barack Obama é democrata e Mitt Romney republicano, veja na imagem abaixo algumas das posições dos candidatos e monte sua torcida.
 
Fonte: BBC Brasil; Folha de São Paulo, Revista Veja.



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