Saúde
- Ereção, Câncer Da Próstata E Risco De Morte
Ter problemas de ereção antes da prostatectomia afeta o risco de morte depois da prostatectomia? Afeta, mas não como talvez o leitor creia. Pesquisa feita na Johns Hopkins demonstra isso. Como foi feita a pesquisa? Entre 1983 e 2000 o mesmo cirurgião...
- Bons Resultados Da Prostatectomia Cinco Anos Depois
Um trabalho apresentado no congresso da American Urological Association (AUA) dá novo alento aos que fizeram prostatectomia. As técnicas evoluíram muito nos últimos quinze ou vinte anos, com claros resultados. O seu problema, meu leitor, consiste...
- Margens Cirúrgicas Positivas Não Aumentam A Mortalidade
Você descobriu, depois da cirurgia, que o câncer afetou a parede da próstata. Seu patologista encontrou margens positivas: positive surgical margins (PSM). Quando o cirurgião me passou essa informação, achei que estava mais próximo de morrer de...
- Deu Resultado, Sim!
A detecção precoce dos cânceres faz com que, nos Estados Unidos, hoje, nove em cada dez cancerosos sobrevivam pelo menos dez anos. Talvez ainda mais importante, é que o número de pessoas com cânceres novos também está descendo. Mudanças...
- O Psa E O Risco De Não Curar O Câncer
Freedland e associados analisaram os registros de 2.312 pacientes que sofreram prostatectomia entre 1992 e 2004, todas feitas por Patrick C. Walsh, certamente o cirurgião de CPa mais famoso. Após cinco anos, 10% demonstraram sinais de que o câncer...
Saúde
A experiência do cirurgião e o risco de fracasso do tratamento
Quanto maior o número de cirurgias feitas pelo seu cirurgião, menor o risco de retorno do câncer e maiores as taxas de cura. Pesquisadores acompanharam o êxito/fracasso da remoção da próstata e os resultados confirmam o que se havia demonstrado antes: quanto mais experimentado o cirurgião, melhor. Alguns falaram de uma curva da aprendizagem que depende do número de operações e não da idade do cirurgião. Um dos pesquisadores afirmou que os que já realizaram muitas cirurgias tendem a ser especialistas nessa cirurgia. A pesquisa foi extensa: 7.765 casos de prostatectomia radical feitas por 72 cirurgiões em quatro centros médicos nos Estados Unidos.entre 1987 e 2003.
A percentagem de pacientes sem indicação de câncer cinco anos depois da cirurgia aumentava com a experiência do cirurgião - até 250 cirurgias. A partir daí não havia benefícios adicionais segundo esse artigo no Journal of the National Cancer Institute.
Eu arriscaria a hipótese de que a diferença é maior no Brasil. Na pesquisa acima, as cirurgias foram realizadas em quatro centros médicos respeitáveis, mas no Brasil a presença ou ausência de cirurgiões especializados pode ser um indicador da qualidade do hospital. Além disso, cirurgias realizadas por médicos inexperientes podem indicar um quadro muito diferente: nos Estados Unidos indicaria médicos menos experimentados com características não sistematizadas, ao passo que, no Brasil, podem representar um abismo no conhecimento.
A percentagem de pacientes sem indicação de câncer cinco anos depois da cirurgia aumentava com a experiência do cirurgião - até 250 cirurgias. A partir daí não havia benefícios adicionais segundo esse artigo no Journal of the National Cancer Institute.
Eu arriscaria a hipótese de que a diferença é maior no Brasil. Na pesquisa acima, as cirurgias foram realizadas em quatro centros médicos respeitáveis, mas no Brasil a presença ou ausência de cirurgiões especializados pode ser um indicador da qualidade do hospital. Além disso, cirurgias realizadas por médicos inexperientes podem indicar um quadro muito diferente: nos Estados Unidos indicaria médicos menos experimentados com características não sistematizadas, ao passo que, no Brasil, podem representar um abismo no conhecimento.
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