Álcool
Por gerar alterações fisiológicas no trato gastrointestinal, prejudica a absorção de nutrientes como as vitaminas do complexo B, vitamina D, além de interferir em seu metabolismo e aumentar a excreção de vitamina C, magnésio, zinco, selênio, podendo causar danos cerebrais. O álcool pode interferir no humor, sono e motivação, e também afetar a eficácia dos medicamentos para depressão.
Açúcar
Em excesso, pode prejudicar o equilíbrio emocional, porque afeta a transmissão neurológica e reduz os níveis de fator neurotrófico, que é um fator de crescimento do neurônio. A consequência desse mau funcionamento cerebral também afeta os receptores de membrana da serotonina, considerada o hormônio da felicidade, podendo causar transtornos depressivos.
Carne vermelha
Quando cozida, a carne vermelha forma as aminas heterocíclicas, que são substâncias indesejadas produzidas durante a exposição de alimentos a altas temperaturas, e que prejudicam uma série de funções do organismo, entre eles o bom funcionamento dos neurônios. As carnes também são fontes de aminoácidos que competem com o triptofano no cérebro e com isso diminuem a síntese de serotonina.
Alimentos industrializados
Estes são os alimentos mais ricos em gorduras trans, que são tóxicas para os neurônios. Essa gordura estimula a produção de citocinas pró-inflamatórias, que gera resistência à insulina e um desequilíbrio dos ácidos graxos essenciais (ômega-3) nas membranas cerebrais.
Carboidratos
A depressão está relacionada com a inflamação e com o desequilíbrio entre glicose e insulina. Com ingestão de uma quantidade elevada de carboidratos, há o aumento do índice glicêmico, que por sua vez aumenta os níveis do triptofano, fornecendo um bem-estar passageiro. O consumo de carboidratos aumenta a liberação de citocinas próinflamatórias, e a inflamação do organismo tem uma relação direta com a depressão.
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