Saúde
CRIATIVIDADE - O CÉREBRO, O LÚDICO E A COMPETÊNCIA EMOCIONAL
CRIATIVIDADE - Parte 2/2
O CÉREBRO, O LÚDICO E A COMPETÊNCIA EMOCIONAL
Por Marise Jalowitzki
31.maio.2010
http://ning.it/mTNKZj
Para auxiliar nesse processo do descobrir-se e redescobrir-se, retomar iniciativas e criações, utilizamos o lúdico. Vamos entender porque:
Nosso cérebro está constituído de vários compartimentos que armazenam informações variadas ao longo de toda a nossa existência.
Nosso subconsciente a todas recebe, registra e arquiva, sem questionar nem censurar.
Na medida em que vivemos, o consciente faz algumas eleições, pautadas no “Certo/Errado”, no “Bem/Mal”, no “Culpado/Inocente” aprendido. Sim, aprendido, pois, ao nascer, éramos totalmente livres, “isentos de pecado”, pois nossa visão de mundo era amoral, não tinha conceitos nem preconceitos. Tudo era experiência nova a ser vivida.
(Poderíamos utilizar aqui a trilogia Ego-Superego e ID ou Instinto, Sensação, Sentimento, mas, para nosso foco de aprendizagem, prefiro manter apenas o Consciente e o Subconsciente)
Roger Sperry (1913-1994), prêmio Nobel de Medicina em 1981, foi o primeiro cientista a comprovar cientificamente a lateralidade dos hemisférios cerebrais.
Neste resumo das conclusões do cientista, qual dos hemisférios, no seu entendimento, recebe mais atenção e cuidado em nosso dia a dia?
O cognitivo, o hemisfério esquerdo.
Assim, para equilibrar a ação e intervenção dos hemisférios cerebrais e tornar o indivíduo competente também emocionalmente é preciso exercitar mais as emoções, as sensações e os sentimentos, conhecê-los, entendê-los e conduzi-los.
E em qual fase de nossas vidas deixamos esse hemisfério mais solto e livre?
Na infância.
Qual era a nossa atividade maior, lá na infância?
Brincar.
Os “acertos” que fizemos naquela fase, os contratos internos para “se dar bem na vida” podem ser revistos através das brincadeiras.E temos a oportunidade de redirecionar.
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Competência emocional |
Pergunte-se:1) Ainda preciso “dar beijinhos para receber doces”?
2) Como costumo agir hoje para obter o que desejo?
3) Quais as estratégias de negociação que considero mais válidas?
4) Qual o grau de frustração que experimentei mais fortemente em minha infância?
5) Essa frustração foi motivada por o que?
Exemplos:
- Um irmão ou amigo que me tirou (ou quebrou) um brinquedo
- Um irmão ou amigo que recebeu um presente que eu queria
- Queria brincar mais e não pude, etc...
Enfim, são muitas e muitas as situações em que poderemos ter experimentado frustração. O que importa é verificar o que pode ser feito atualmente para deixar no passado o que é do passado e, finalmente, viver o momento presente com a intensidade que ele tem e merece (contemplar o hemisfério direito) e planejar um futuro mais alvissareiro e feliz (contemplar o hemisfério esquerdo).
6) Quais as coisas que mais me frustram, hoje?
7) Costumo reagir da mesma maneira de quando criança?
8) O que posso (ou imagino que posso) ressignificar nessa percepção?
Retrazer a brincadeira para o nosso dia a dia possibilita deixar emergir os sentimentos mais genuínos e espontâneos, como na infância.
Conhecendo nossos sentimentos frente a essa ou aquela situação, podemos conduzi-los, aumentamos nosso autoconhecimento e, conseqüentemente, aumentamos também o poder sobre nossas vidas, que é a chamada competência emocional.
Sucesso a todos!
(Arquivo e slides contidos no CD Criatividade e Competência Emocional)
Abraços! |
Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
[email protected]Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-VA-EUAPorto Alegre - RS - Brasil
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