Saúde
A vitamina D é das poucas que sobreviveram às pesquisas mais exigentes. Inicialmente, sua utilidade era limitada: se achava que protegia e melhorava os ossos - e nada mais. Porém, novas pesquisas, igualmente exigentes, mudaram isso. Parece reduzir vários problemas de saúde: cânceres (de mama, no pâncreas), reduz o risco de diabetes, de doenças cardiovasculares, melhora a memória e muito mais.
Hoje, a vitamina D está sendo levada a sério. PubMed, a síntese de tudo o que se publica sobre medicina, informa que só esse ano já foram publicados mais de dois mil artigos, relatórios etc. O tema é quente.
Quanta vitamina D necessitamos? Ninguém sabe com certeza. Um comitê está reunido para decidir isso. Hoje, se recomenda que usemos de 200 a 600 unidades internacionais (IU), até o máximo de duas mil - diariamente. Porém,há quem fale em dez mil IU por dia. É prudente averiguar as condições de vida das pessoas antes de fazer uma recomendação porque fabricamos regularmente a vitamina D quando apanhamos sol. Onde há pouco sol, as deficiências podem ser maiores.
Nem todos sugerem doses altas. A Agency for Healthcare Research and Quality acha que a evidência existente desaconselha doses mais altas. Quando há controvérsia sobre as doses recomendadas nós, cidadãos comuns e pacientes, ficamos perdidos.
Se as recomendações atuais forem válidas, pode ser que três de cada quatro americanos não receba a dose mínima recomendada. A situação piora com a idade e com a falta de sol. Nos trópicos, o problema não é tão sério. Os negros também precisam de ajuda porque a pele tem mais melanina que bloqueia os raios ultra-violetas.
Recentemente, algumas pesquisas sugeriram que doses adequadas de vitamina D reduzem o risco de cânceres da mama, do colon, dos ovários e da próstata. Cinco estudos de câncer coloretal concluíram que quem apresenta mais de 34 até 52 ng/mL reduz à metade o risco de câncer.
Não só. Estão acumulando dados que mostram um impacto sobre doenças cardiovasculares e diabetes. Evidências mais esparsas sugerem que ajuda a controlar a pressão e a prevenir derrames. Tem mais: acima de 50 anos, precisamos de 800 IU por dia para evitar fraturas.
E os efeitos tóxicos? A dose máxima que era recomendada, 2 mil IU, pode não ser adequada. Um grupo de 18 cientistas disseram que a dose máxima é mais alta do que essa e que 2 mil IU por dia fazem bem...
Há muitas pesquisas em curso, tanto sobre os benefícios quanto sobre a toxicidade e os limites. Infelizmente,mais uma vez, temos que esperar antes de mudar nossos hábitos e dosagens.
- Nova Cartilha orienta Que Diabéticos Acima De 40 Anos tomem estatina - Saúde - Notícia - Veja.com
Portadores de diabetes têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um derrame ou um ataque cardíaco. Por esse motivo, entidades como o Colégio Americano de Cardiologia e a Associação Americana do Coração passaram a recomendar o uso regular...
- Aspirina Contra O Câncer Do Colon
Peter Rothwell é o autor de uma pesquisa que revelou que uma dose pequena, diária de aspirina, reduz o risco de câncer coloretal. Quem toma durante cinco anos ou mais tem um risco 24% menor de ter esse câncer. Embora não o demonstre, acredita que...
- A Vitamina D
A prevenção dos cânceres é possível, mas o conjunto de medidas preventivas varia de câncer para câncer. Não obstante, algumas reduzem o risco de um conjunto de cânceres e de outros tipos de doença também. Manter níveis adequados de vitamina...
- Ultima Pesquisa Sobre Aspirina E Cancer
Parece que uma dose minima de aspirina (85 a 100 mgs por dia) nao protege quem a toma contra os canceres. Mas, e se a dose for maior? 325 mgs? A pesquisa analisou dados de 146.113 adultos, a maioria acima de 50, durante 12 anos. 18.127 tiveram um diagnostico...
- Sol Em Moderação E Câncer De Próstata
Novacea é uma empresa americana que está produzindo uma pílula - Asentar (DN-101) - que transmite uma dose massiva de vitamina D sem os sérios riscos de overdose e de efeitos colaterais. Um teste clínico está no início. Nos testes iniciais, pacientes...
Saúde
De quanta vitamina D necessitamos?
A vitamina D é das poucas que sobreviveram às pesquisas mais exigentes. Inicialmente, sua utilidade era limitada: se achava que protegia e melhorava os ossos - e nada mais. Porém, novas pesquisas, igualmente exigentes, mudaram isso. Parece reduzir vários problemas de saúde: cânceres (de mama, no pâncreas), reduz o risco de diabetes, de doenças cardiovasculares, melhora a memória e muito mais.
Hoje, a vitamina D está sendo levada a sério. PubMed, a síntese de tudo o que se publica sobre medicina, informa que só esse ano já foram publicados mais de dois mil artigos, relatórios etc. O tema é quente.
Quanta vitamina D necessitamos? Ninguém sabe com certeza. Um comitê está reunido para decidir isso. Hoje, se recomenda que usemos de 200 a 600 unidades internacionais (IU), até o máximo de duas mil - diariamente. Porém,há quem fale em dez mil IU por dia. É prudente averiguar as condições de vida das pessoas antes de fazer uma recomendação porque fabricamos regularmente a vitamina D quando apanhamos sol. Onde há pouco sol, as deficiências podem ser maiores.
Nem todos sugerem doses altas. A Agency for Healthcare Research and Quality acha que a evidência existente desaconselha doses mais altas. Quando há controvérsia sobre as doses recomendadas nós, cidadãos comuns e pacientes, ficamos perdidos.
Se as recomendações atuais forem válidas, pode ser que três de cada quatro americanos não receba a dose mínima recomendada. A situação piora com a idade e com a falta de sol. Nos trópicos, o problema não é tão sério. Os negros também precisam de ajuda porque a pele tem mais melanina que bloqueia os raios ultra-violetas.
Recentemente, algumas pesquisas sugeriram que doses adequadas de vitamina D reduzem o risco de cânceres da mama, do colon, dos ovários e da próstata. Cinco estudos de câncer coloretal concluíram que quem apresenta mais de 34 até 52 ng/mL reduz à metade o risco de câncer.
Não só. Estão acumulando dados que mostram um impacto sobre doenças cardiovasculares e diabetes. Evidências mais esparsas sugerem que ajuda a controlar a pressão e a prevenir derrames. Tem mais: acima de 50 anos, precisamos de 800 IU por dia para evitar fraturas.
E os efeitos tóxicos? A dose máxima que era recomendada, 2 mil IU, pode não ser adequada. Um grupo de 18 cientistas disseram que a dose máxima é mais alta do que essa e que 2 mil IU por dia fazem bem...
Há muitas pesquisas em curso, tanto sobre os benefícios quanto sobre a toxicidade e os limites. Infelizmente,mais uma vez, temos que esperar antes de mudar nossos hábitos e dosagens.
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- Nova Cartilha orienta Que Diabéticos Acima De 40 Anos tomem estatina - Saúde - Notícia - Veja.com
Portadores de diabetes têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um derrame ou um ataque cardíaco. Por esse motivo, entidades como o Colégio Americano de Cardiologia e a Associação Americana do Coração passaram a recomendar o uso regular...
- Aspirina Contra O Câncer Do Colon
Peter Rothwell é o autor de uma pesquisa que revelou que uma dose pequena, diária de aspirina, reduz o risco de câncer coloretal. Quem toma durante cinco anos ou mais tem um risco 24% menor de ter esse câncer. Embora não o demonstre, acredita que...
- A Vitamina D
A prevenção dos cânceres é possível, mas o conjunto de medidas preventivas varia de câncer para câncer. Não obstante, algumas reduzem o risco de um conjunto de cânceres e de outros tipos de doença também. Manter níveis adequados de vitamina...
- Ultima Pesquisa Sobre Aspirina E Cancer
Parece que uma dose minima de aspirina (85 a 100 mgs por dia) nao protege quem a toma contra os canceres. Mas, e se a dose for maior? 325 mgs? A pesquisa analisou dados de 146.113 adultos, a maioria acima de 50, durante 12 anos. 18.127 tiveram um diagnostico...
- Sol Em Moderação E Câncer De Próstata
Novacea é uma empresa americana que está produzindo uma pílula - Asentar (DN-101) - que transmite uma dose massiva de vitamina D sem os sérios riscos de overdose e de efeitos colaterais. Um teste clínico está no início. Nos testes iniciais, pacientes...