antes da metástase. Não obstante, segundo o autor, não há dados que justifiquem essa opção nem outra qualquer. Não há estudos aleatorizados que demonstrem que há ganhos na sobrevivência ou redução na morbidade (doenças, etc.). A falta de pesquisas bem planejadas introduz uma dose grande de incerteza e toda opção ou conselho inclui boa dose de achismo, de palpite.
retrospectivos (leia-se: analisaram dados existentes que fizeram perguntas e buscaram arquivos e resultados, mas as populações não foram separadas aleatoriamente, uma para receber TH e outra não, ou melhor, uma cedo, uma tarde e uma terceira nunca. Um desses estudos mostrou que começar TH cedo, depois da volta do PSA não afeta o aparecimento de metástases, mas posterga o aparecimento das metástases em pacientes com risco médio-alto e alto (Gleason > 7 e/ou PSADT ≤ 12 meses).
específica do câncer (de pessoas que não morrem daquele câncer) e num tempo também modestamente maior até o câncer piorar, mas num grupo de pacientes de alto risco. Não obstante, esse ganho na sobrevivência desaparece se a TH for iniciada quando o PSA volta ou quando o câncer avança sistemicamente. Finalmente, uma pesquisa feita com pessoas que postergaram a TH até a comprovação da metástase produz uma sobrevivência de 168 meses (14 anos) da prostatectomia até a morte. Quatorze anos é a mediana: metade morreu antes de 14 anos e metade ou morreu depois ou continua viva. (como eu completei 14 anos desde a cirurgia, já estou na metade que viveu mais.
antes de fazer recomendações sobre o uso da TH logo depois da volta do PSA. Menciona – e isso é bom – que há pesquisas em andamento sobre o uso não tradicional da TH e de combinações da TH com radioterapia e/ou quimioterapia. Ajuda saber que não teremos que esperar vinte anos pelos resultados...
PubMed.