A gente começa a ter problemas com a memória mais cedo do que se pensa. Antes dos 30 já aparecem os primeiros sinais de decréscimo na memória. Os nossos resultados nos testes começam a baixar.Acima dos 40, a maioria já experimentou situações nas que tentava "puxar" uma palavra ou lembrar uma situação e não conseguia.
A perda da memória é esperada, mas sua rapidez depende de outros fatores: podemos acelerar (e muito) ou reduzir a velocidade da perda (e muito).
O que ajuda a memória? Segundo a Johns Hopkins, o cérebro precisa ser estimulado, provocado. Jogos, quebra-cabeças, palavras-cruzadas, sudoku, aprender qualquer coisa nova, como um idioma, ajuda muito. Os chineses há séculos usam a huperzina, cujos benefícios estão sendo estudados. Convém esperar os resultados.
Alimentos ricos em acetilcolina, vitaminas B1 e B12, C, beta-caroteno, Omega-3 e outros ajudam muito. Uma pesquisa feita em Harvard constatou os efeitos da B12. Porém, tome cuidado, particularmente com as interações e a dosagem certa. Dosagem excessiva de qualquer problema causa prejuízos à saúde e, em alguns casos, até a morte.
Mas há coisas que tomamos para melhorar outra função do nosso corpo que pioram a memória: somníferos, ansiolíticos em alta dose e/ou tomados por muito tempo, vários medicamentos, anti-histamínicos e mais. Na maioria dos casos, a interrupção permite a recuperação da memória.
A Johns Hopkins publica um boletím em Inglês. O preço é salgado, perto de 150 dólares por ano.
GLÁUCIO SOARES IESP-UERJ