Intoxicação por mercúrio nas doenças cardiovasculares
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Intoxicação por mercúrio nas doenças cardiovasculares


O assunto da intoxicação por mercúrio acaba por surgir várias vezes no mundo científico e nunca é demais relembrar esta problemática. Já este ano, no Journal of Clinical Hypertention , foi publicado um estudo que relata a relação que este metal tem com a hipertensão, doença cardiovascular e enfarte e faz recomendações interessantes.

O mercúrio inactiva muitas reacções enzimáticas, aminoácidos e antioxidantes (ácido lipóico por exemplo), o que leva a uma diminuição da defesa antioxidante e aumento do stress oxidativo. Também substitui o zinco, cobre e outros minerais, diminuindo a eficácia dos processos biológicos. Induz disfunção mitocondrial e aumenta a peroxidação lipídica.

Os efeitos vasculares da intoxicação por mercúrio incluem aumento do stress oxidativo e inflamação, redução da defesa antioxidante, tromboses, disfunção muscular e endotelial, dislipidemia e alterações mitocondriais e imunes. As consequências clínicas incluem hipertensão, doença coronária, infarte do miocárdio, arritmias cardíacas, variabilidade reduzida da frequência cardíaca, o aumento da espessura de artérias e a sua obstrução, acidente vascular cerebral, aterosclerose generalizada e disfunção renal.

As correlações são significativas e fazem todo o sentido. Selénio e peixe com maior teor de ómega 3, antagonizam a toxicidade do mercúrio, mas este metal pesado quando em doses elevadas diminui o efeito protector dos peixes e dos ácidos gordos ómega-3 e inactiva moléculas que levam ao aumento da adrenalina, noradrenalina e dopamina. Este efeito leva ao aumento da pressão arterial, o que pode ser um indício clínico de toxicidade por este metal pesado.

A toxicidade por mercúrio deve, por isso, ser avaliada em qualquer paciente com hipertensão, doença coronária, doença vascular cerebral ou outras doenças vasculares. Testes específicos para a toxicidade aguda e crónica e para a carga total do organismo, usando cabelo, unha, urina e plasma, devem ser realizadas.

Fonte: http://www.cristinasales.pt/Medicina-Integrada/Blog/Post.aspx?BID=1&PID=1552&MVID=1000173#comments



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