A cabeça que vive dando brancos sinaliza que você pode ter se esquecido de pôr alguns alimentos no prato. Afinal, um cérebro afiado também depende da dieta.
A lista de compras para dar um gás às funções cerebrais deve ser extensa. É na banca de frutas, por exemplo, que se encontra a fisetina- mais precisamente no morango, no pêssego, na uva, no kiwi, no tomate e na maçã. Ah, ela também está na cebola. A substância vem sendo considerada fundamental para quem deseja ter boas e mais lembranças. Ela estimula a formação de conexões neuronais novas e muito mais fortes. E isso é importantíssimo para a memorização.
Pirâmide da Memória
Veja o que deve estar mais e menos presente no seu cardápio para ajudar no resgate das lembranças:
- Suco de maçã ou a fruta propriamente dita- além de todas as fontes de vitaminas do complexo B (como os derivados do leite, por exemplo)
- Frutas (cítricas, uvas roxas, amora, morango, pêssego, kiwi)
- Grãos integrais, nozes, germe de trigo, feijão, soja, tomate, cebola e verduras escuras
- Fontes de vitamina E (óleos de girassol, germe de trigo e nozes) e ômega 3 (semente de linhaça)
A família de ácidos ômega- que, por sinal, está presente em boa parte da massa cerebral- também compõem o azeite de oliva, as castanhas, a noz, a amêndoa e o abacate.
Vitaminas do complexo B são igualmente importantes. Elas ajudam a regular a transmissão de dados entre os neurônios e estão em grãos integrais, leguminosas e derivados do leite. Para completar, encha o prato de frutas, verduras e legumes coloridos, repletos de antioxidantes. Procure fugir de alimentos com alto índice glicêmico, como massas e cereais refinados e doces em geral. Eles elevam a produção de insulina e de ácido aracdônico, um dos responsáveis pela inflamação que envelhece as células cerebrais.
Um ou outro alimento, isoladamente, não tem efeitos sobre o armazenamento de informações no sistema nervoso. Proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e vitaminas na dose certa mantêm não só a memória, como todas as outras funções cerebrais, a pleno vapor.
LEMBRE- SE SEMPRE DESTES ALIMENTOS
Não é por falta de opção que se tem lapsos de memória. A lista de alimentos bons para a cabeça é extensa:
Neuroprotetores
Essa função cabe às substâncias antioxidantes, mais presentes nas frutas cítricas, na uva escura, no morango, na maçã e na amora. Quanto às hortaliças, aposte naquelas com folhas escuras, como o espinafre. Podemos ressaltar a vitamina E dos óleos de girassol, do germe de trigo e das nozes; e ainda o betacaroteno, que colore vegetais como a cenoura, o mamão, a abóbora, a manga, o damasco e o pêssego. Entre os minerais, as revelações são o zinco- encontrado em doses generosas no iogurte e nos cereais- e o selênio, que está nos grãos integrais, na cebola e no alho.
Produtores de novas células
A colina, substância derivada de um aminoácido bastante frequente na gema do ovo, tem papel fundamental na composição da membrana gordurosa que reveste os neurônios. E, como nas regiões cerebrais responsáveis pela aquisição e pelo armazenamento de novos dados a formação de novas células é mais intensa, haja colina! Uma única gema tem cerca de 130 mg da substância. Você pode encontrar a colina também na soja, no germe de trigo, no feijão, no levedo de cerveja e nas ervilhas, mas em menor concentração. Está provado que seu consumo durante a gravidez e na fase de aleitamento influi no desenvolvimento cerebral da criança.
Estimulantes das conexões entre as células
Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de memorizar. É o caso da fisetina, que marca presença no morango, no tomate, na cebola, na maçã, no pêssego, na uva e no kiwi. As vitaminas do complexo B também facilitam a conexão celular e você irá achá- las em grãos integrais, nozes, sementes, germe de trigo, soja, feijão e derivados do leite. Finalmente, o famoso fósforo, que faz bem à beça. Ele está no farelo, no germe de trigo e ainda nas sementes de girassol e abóbora.
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