Dores e desconfortos são os seus principais sintomas. Só quem sofre com gases é capaz de explicar os diversos infortúnios e transtornos que ele pode gerar. E quando você fala para alguém que tem o problema, logo a pessoa se transforma em um especialista e começa a opinar e questionar a sua dieta. “Você come muito repolho?” talvez seja a pergunta mais presente nessas horas. Um conhecimento muito comum na sociedade, mas que nem sempre ouvimos da boca de pessoas que são, de fato, habilitadas para falar do assunto. Será que realmente consumo de alimentos como brócolis e repolho potencializam a possibilidade de se ter gases? E a resposta é “sim”. E a lista é maior: couve-flor, couve mineira, couve de Bruxelas, mostarda, feijão, grão de bico… também protagonizam o agravamento dos temidos e indesejados gases. Segundo especialistas, esses alimentos possuem uma proteína muito rica em aminoácidos sulfurados. Quando eles chegam ao tubo digestivo sofrem um processo de fermentação através da utilização de bactérias intestinais e óxido de enxofre (que é um gás que possui um cheiro não muito agradável). O odor não é o principal chateador, a produção de gases atrapalha a digestão, por isso que é recomendada a ingestão moderada dos vegetais que têm esse “poder” desagradável. Não vale cortar de vez os alimentos. A questão toda está na moderação. Outras dicas como, por exemplo, evitar misturar vegetais que corroborem na formação de dos gases numa mesma refeição. Misture-os com outras composições para que os “efeitos colaterais” sejam amenizados. |