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É imprescindível esclarecer hipertensão arterial é uma doença crônica que afeta cerca de 20% da população adulta. A metade dos hipertensos desconhece a própria enfermidade. Pode evoluir sem sintomas por mais de 20 anos e, quando não tratada, causa lesões em diversos órgãos e sistemas, produzindo graves complicações. Contribui para o aumento da aterosclerose, podendo determinar sérias complicações, invalidez e também a morte.
A maior incidência de hipertensão arterial ocorre geralmente entre os 30 e os 55 anos de idade. A hipertensão arterial, bem como suas complicações, pode ser controlada, bastando que se conheça melhor essa doença. É importante salientar o curso assintomático da doença, contudo algumas pessoas podem sentir: dor de cabeça matinal localizada um pouco acima da nuca, tonteiras, sangramento nasal, opressão no peito e cansaço.
CONSEQUÊNCIAS
As complicações atingem inúmeros órgãos e sistemas se a doença não for controlada e tratada adequadamente, causando:
No sistema nevoso central: infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.
No coração: cardiopatia isquêmica (angina do peito), insuficiência cardíaca, aumento de coração e em algumas situações, morte súbita.
Nos pacientes com insuficiência renal crônica: nefroeslerose
Nas artérias: oclusão e obstrução das artérias carótidas, aneurisma de aorta, doença vascular nos membros inferiores.
No sistema visual: retinopatia, que provoca diminuição da visão.
É imprescindível esclarecer que esta é uma doença silenciosa e que na maioria das vezes diagnosticada, pelo aparecimento das complicações anteriormente citadas.
CAUSAS
95% dos casos são chamados de essenciais, por não terem causa definida e estarem associados a múltiplos fatores de risco:
Histórico familiar: ter parentes próximos hipertensos significa maior risco.
Idade: a hipertensão é mais comum após os 35 anos.
Raça: é mais freqüente nas pessoas da raça negra.
Sensibilidade ao sódio: para quem é sensível, o consumo de sal e outros alimentos que contém sódio é um fator de risco importante.
Estresse emocional: a ansiedade e as preocupações decorrentes das mudanças e desafios do dia-a-dia elevam o nível de adrenalina no sangue.
Drogas: fumo, álcool, alguns medicamentos como os descongestionantes nasais à base de vasoconstritores, os anti-inflamatórios,pílulas anticoncepcionais, entre outros, elevam a pressão sanguínea.
Sedentarismo/obesidade.
COMO PREVENIR?
Os três primeiros fatores de risco citados não são evitáveis, porém, os demais podem ser com um estilo de vida mais saudável, como:
Evitar excessos alimentares, principalmente sal de cozinha, álcool, gorduras e açúcar.
Não abusar de alimentos com alto teor de colesterol (manteiga, banha, bacon, gema de ovo, gordura de coco, rins, miolos, peles de aves, frutos do mar, chocolate, cacau, frituras em geral).
Controle do estresse e peso corporal.
Não fumar.
Não tomar medicamentos sem orientação médica.
Praticar exercícios físicos,regularmente, sob supervisão médica
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