Quais as alternativas para a obtenção de energia? O Desastre de Chernobyl - Narração Brasil ( 7 de 9 )
Alternativas energéticas - Como evitar novos acidentes radioativos como em Chernobyl
Quais as alternativas para a obtenção de energia?
O Desastre no Japão e em Chernobyl - Narração Brasil (7 de 9)
Por Marise Jalowitzki 13.abril.2011 http://t.co/8KxYwet
No domingo (10.abril.2011) 2 mil pessoas se reuniram em Tokyo e outras mil em Koenji - ao norte da capital, para protestar contra a anergia nuclear e pedir o fechamento de Fukushima. Também, pediram fechamento de Hamaoka, usina a ser implantada na provincia de Shizuoka. A manifestação era em prol das energias alternativas.
Confirmação do grau 7 para o acidente em Fukushima
Protestos no Japão pedem fim de usinas nucleares
Após as autoridades japonesas recenhecerem a gravidade do acidente nuclear em Fukushima como Grau 7 - o grau máximo, cujo equivalente só aconteceu em Chernobyl, 25 anos atrás, a população está ainda mais preocupada e angustiada.
Como está, também, o restante do mundo, devido aos perigos de contaminação, em caso de exposição.
(Veja confirmação de grau 7, no Japão - http://terratv.terra.com.br/Noticias/Especiais/Tsunami-no-Pacifico/5026-359569/Nivel-do-desastre-em-Fukushima-se-iguala-ao-de-Chernobyl.htm
Estamos a 13 dias dos 25 anos do maior desastre nuclear do mundo, em Chernobyl, na Ucrania. Há 3 dias atrás o Japão reconheceu ter sido 7 o nível máximo já concebido por uma explosão nuclear. Igualam-se, assim, os dois acidentes.
O pérfido silêncio internacional
Trabalhadores, no Japão, tentam conter os danos
O mundo continua silencioso, comentando quase nada sobre os efeitos, contaminação, perigos, doenças e alastramento tóxicos aos demais países e continentes, tal como aconteceu em 1986.
Nunca entendi esta pérfida filosofia de silêncio, sempre subestimando a população comum.
Em nome de seus interesses mesquinhos, os governos, os mesmos que são os responsáveis por todas essas "invencionices" em nome do avanço e progresso tecnológicos, esses mesmos governos, escondem os efeitos de suas sandices, tornando, mais uma vez, o povo como refém das consequências.
Os videos do Discovery Channel, sobre Chernobyl
Um grão de areia - Em uma decisão de auxiliar pessoas iguais a mim a ter um tanto mais de conhecimento da verdade dos fatos, me propus a divulgar os videos que, responsavel e primorosamente, o Discovery Channel disponibiliza no youtube e que, no meu entender, deve receber sempre mais e mais acessos. Quanto mais forem divulgadas as informações sobre o que realmente aconteceu em Chernobyl, mais condições terão as pessoas de opinar sobre a continuidade ou não da construção e manutenção das usinas nucleares.
Não acredite quando algumas pessoas disserem para você que, hoje, a tecnologia avançou bastante e os reatores atuais são muito mais seguros. Os parâmetros de medição mudaram. A utilização de alguns componentes (como o grafite, por exemplo) mudaram. Mas, os perigos continuam potencialmente gigantescos, como sempre.
Desta vez, no Japão, não foi jogado chumbo - como em Chernobyl - , como tentativa de resfriamento (pelo menos não foi divulgado). Lá, resfriou na hora, evitando o que teria sido uma segunda explosão, que teria acabado com metade da Europa. Mas, o chumbo jogado sobre a usina ucraniana, evaporou para a atmosfera, contaminando e poluindo. Os 600 pilotos que, em 1986, jogaram o chumbo, morreram em poucos meses.
No caso de Fukushima, por certo, não foram divulgadas todas as desesperadas tentativas utilizadas pelos técnicos japoneses para conter os vazamentos e evitar uma nova explosão. O tempo irá mostrar as danosas devastações causadas por uma energia pérfida: A energia nuclear.
Energias alternativas, como a eólica, a solar, a gravitacional, existem! Não poluem, não causam danos à saúde. São renováveis. Isso é sustentabilidade.
É preciso divulgar, MAIS E MAIS, a existência de outras possibilidades para captação de energia. Quando eu era criança tinha conhecimento de agricultores isolados que, em suas fazendas ou chácaras, abasteciam seus tratores com combustível natural, utilizando o gás metano do esterco dos bovinos.
Já existe a transformação do esgoto em eletricidade.
O lixo que gera energia. O Projeto Natureza Limpa (link neste blog: http://t.co/xZslfoX ) trabalha o lixo em sua totalidade e gera energia elétrica. Sabe-se que mesmo os trilhões de lixo tóxico que permeiam o mundo, quando utilizados, também são fonte de energia. São alternativas para o que aí já está, embora ainda poluentes. E sem o risco que o urânio traz.
Nem as hidrelétricas são necessárias. Repressar e desviar cursos de rios, utilizar lernçóis freáticos, tudo isso tem um tempo limitado.
É PRECISO, E URGENTE, VOLTAR-SE ÁS FORMAS RENOVÁVEIS E LIMPAS DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA!
Como fontes alternativas e limpas, sem nenhum poluente, temos a maravilhosa força do sol e dos ventos, as energias solar e eólica, com possibilidades infinitas de reutilização e toxicidade zero! E mais: A energia gravitacional (Conheça o Projeto Linro, neste blog - Link: http://ning.it/pxLr7C ).
Há alternativas, sim. Nuclear, não!
Toda essa "fumacinha" é energia nuclear, devastadoramente tóxica!
Chernobyl - 1986
Quando, dois meses após o desastre em Chernobyl, na Ucrania, o maior de todos os desastres nucleares havidos até agora, a ex URSS estava de posse de todas as informações sobre o acidente e quais as previsões sobre os efeitos colaterais para as populações atingidas e o planeta como um todo.
Em agosto de 1986, aconteceu uma conferência internacional em Viena, a portas fechadas, sem a presença da imprensa. O Brasil esteve presente.
Quando a verdade foi promulgada, o Ocidente se recusou a aceitar estes números. E mais: ficou estabelecido, peremptoriamente, que nenhum dos mandatários dos países presentes iria divulgar o resultado desse encontro. Quem mais ferrenhamente se opôs à divulgação dos fatos foi a França, a mesma que, hoje, é a principal cliente do Japão no consumo de energia nuclear.
Por ser mais barata, passou-se sobre todos os riscos, efeitos e perigos. A exposição direta causa câncer ou morte imediata. Queimaduras horríveis aparecem e se alastram. Os sobreviventes de Chernobyl chamam de "O Monstro Invisível", que está em suas entranhas a comê-los como verme. Gente, olha a expressão terrível de um mal provocado em nome do "progresso".
Como em Chernobyl, Fukushima também espalha o "Monstro Invisível"
Trilhões são necessários para a manutenção de sarcófagos anti radiação, depois de algum desastre.
As autoridades ucranianas declaram não ter este dinheiro. Os projetos apresentados por entidades internacionais estão com 10 anos de atraso. Há vazamentos contínuos, sem que providências efetivas estejam sendo tomadas.
O perigo de contaminação do ar, solo e água é constante, e acontece, sem que a população saiba. Muitas vezes, nem os governos tomam conhecimento. As usinas nucleares são comandadas e monitoradas por empresas que detem a tecnologia e, essas, custam a informar, ou informam com imprecisão, ou nem informam aos governantes, quando acontece um desastre, um vazamento, uma rachadura que demande conserto imediato. O descaso e a irresponsabilidade co-existem, em nome do crescimento do lucro.
Entre as informações cedidas pela ex-URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, estava a previsão de que, nos próximos 20 anos (1986-2006) haveria 40 mil mortes por câncer devido a radiação. A estimativa não foi aceita pelas autoridades, mas, também, nenhum estudo aconteceu para corroborar ou negar...
Dois componentes dessa energia, urânio e plutonio causam fissões nucleares. As radiações gama, beta e alfa, todas, causam danos à saúde! Iodo, xenônio e césio são os piores.
Diga NÃO às usinas nucleares!!!
Mais em:
Detalhes da tragédia que assolou o Japão
Japão e Chernobyl nível 7!
Link: http://t.co/jbksFiU
Leia também: http://t.co/jImAZ8H
Alternativas Energéticas - Sustentabilidade - Lixo em Energia - Tecnologias Inovadoras
Energias Alternativas - Geração de Energia e Reciclagem
15.julho.2011 LINK: http://t.co/jImAZ8H
Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente
Escritora e pós graduada em RH, pela FGV. International speaker pela FGV-RJ [email protected] Porto Alegre - RS - Brasil