Saúde
Por Marise Jalowitzki
18.março.2011
http://t.co/RYTOm35
Será que por ser Brasil do tamanho de um continente, novamente os fatos serão contados como prefere a mídia e os governantes?
Isto é Dinheiro: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/51998_GOVERNO+FEDERAL+INTERVEM+EM+JIRAU
Transporte dos empregados
"Usando pelo menos 300 ônibus, a construtora retirou para a capital, Porto Velho, seus 19 mil trabalhadores dos canteiros nas duas margens do Rio Madeira, paralisou tudo e não tem prazo para a retomada das obras."
"Roberto Silva, gerente de Relações Sindicais e Trabalhistas da Camargo Corrêa, admitiu ao Estado que "a cidade não comporta tanta gente" e que a solução foi pagar transporte terrestre e aéreo para os trabalhadores que pedem para voltar ao estados de origem. A empresa estava usando prédios do Sesc e do Sesi para acomodar algumas centenas de operários."
O que aconteceu de verdade:
O COE - Comando de Operações Especiais entrou no canteiro de obras em 18.março.2011 e deu ordem de evacuação de 10 minutos para todos deixar o local. A PM utilizou tiros de borracha e bombas de efeito moral para que os trabalhadores que ainda estavam na obra saíssem. Em pânico, pegaram o que puderam e saíram para a estrada. Muitos não conseguiram pegar seus pertences. Alguns conseguiram carona em caçambas, carros e caminhões. Outros, às centenas, foram para a BR a pé, dirigindo-se para as duas cidades próximas - Jaci Paraná e Nova-Mutum Paraná. Os habitantes dos dois municípios passaram o dia em pânico, com a cidade invadida por milhares de trabalhadores que, sem saber o que fazer, acabaram dirigindo-se a pé para Porto Velho, onde chegaram ao final da tarde.
"Tiramos o que pudemos" declarou Jardel Moraes, trabalhador do Maranhão, que estava 6 meses na obra de Jirau.
As autoridades fizeram reuniões, a secretaria anunciou que convocaria 300 policiais do interior do Estado e que há noite de ontem (18) deveriam chegar 100 homens da Força de Segurança Nacional (nos noticiárioss globaisd foram anunciados 100 + 600, que já teriam chegado naquele dia.
No início da tarde, os trabalhadores, a pé, começaram a chegar na capital Porto Velho. Alguns conseguiram carona, a maioria aventurou-se a pé pela BR-364, son o sol escaldante. Os trabalhadores esperam providências. Outros procuram voltar como podem para suas cidades de origem.
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Em outro artigo, neste blog, hoje, 18.março.2011, Marcelo Pereira deixou o comentário:
Parabéns pelo texto consciente. Porto Velho hoje é um barril de pólvora. As pessoas da cidade estão trancadas dentro de casa com medo de uma iminente explosão de revolta. Há cerca de 3 mil trabalhadores "acampados" no pequeno Ginásio de esportes dp Sesi com apenas 2 mil colchoes para dormir. Pode faltar comida, água e banheiros para toda essa gente. Há o relato da tentativa de saques a supermercados locais. A ganância dessas mega-empresas podem gerar um dano irreparável à já sofrida população dessa cidade.
Para saber sobre os motivos que levaram à rebelião, acesse:
Denúncias sobre Condições de Trabalho nas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio - http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/denuncias-sobre-condicoes-de-trabalho.html
Acidentes de Trabalho com morte são ocultados em Jirau e Santo Antonio - http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/jirau-denuncias-sobre-acidentes-com.html
Fatos que contribuíram para o conflito - http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/fatos-que-contribuiram-para-o-conflito.html
Link-fonte para este artigo: http://www.diariodaamazonia.com.br/diariodaamazonia/index2.php?sec=News&id=9283
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C/cópia ao Le Monde
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Vários artigos sobre a construção das Hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, no Complexo do Rio Madeira - Rondônia - LinK neste blog: http://ning.it/gFqh42
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Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
- Hidrelétricas Jirau E Santo Antonio - Complexo Do Rio Madeira - Rondonia
Diga NÃO às Hidrelétricas! Hidrelétricas Jirau e Santo Antonio - Complexo do Rio Madeira - Rondonia Link: http://ning.it/gFqh42 Conheça mais sobre a Degradação da Floresta, os interesses políticos e empresariais, a humilhação porque passam...
- Jirau - Retorno Dos Trabalhadores Assegurado Pelo Mpt
Jirau - 15 mil trabalhadores ficaram 3 dias esperando para retornar às suas cidades Jirau - Retorno dos trabalhadores assegurado pelo MPT Por Marise Jalowitzki 23.março.2011 http://t.co/QVt0etg Tiveram de ser indiciados!...
- Jirau - Começa A Cair O Pano Da "boazinha" Camargo Correa - Motivos E Reivindicações Vão Para Comissão, Diz Sindicato Em Nota Oficial
Camargo Correa precisa aprender como lidar com trabalhadores - Começa a cair o pano Jirau - Começa a cair o pano da "boazinha" Camargo Correa - Motivos e reivindicações vão para comissão, diz sindicato em nota oficial Por Marise Jalowitzki18.março.2011...
- Jirau - Denúncias Sobre Acidentes Com Morte
Hidrelétricas - Há denúncias de que acidentes de trabalho com morte são ocultados em Jirau e Santo Antonio UHE Santo Antonio e Jirau foram o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia Jirau - Denúncias sobre acidentes com morte...
- Fecha A Mais Cara Obra Do Pac - Baixos Salários E Condições De Trabalho São A Causa Da Revolta
UHE Jirau - Canteiro de Obras destruído - Maior obra do PAC Fecha a mais cara obra do PAC - Baixos salários e Condições de trabalho são a causa da revolta Hidrelétrica de Jirau Por Marise Jalowitzki 18.março.2011 Por mais que...
Saúde
Jirau - O que a Isto É Dinheiro publicou hoje não corresponde à realidade
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| Populações vizinhas à Jirau vive dia de pânico com a invasão dos trabalhadores expulsos da Usina |
Jirau - O que a Isto É Dinheiro publicou hoje não corresponde à realidade
Por Marise Jalowitzki
18.março.2011
http://t.co/RYTOm35
Será que por ser Brasil do tamanho de um continente, novamente os fatos serão contados como prefere a mídia e os governantes?
Isto é Dinheiro: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/51998_GOVERNO+FEDERAL+INTERVEM+EM+JIRAU
Transporte dos empregados
"Usando pelo menos 300 ônibus, a construtora retirou para a capital, Porto Velho, seus 19 mil trabalhadores dos canteiros nas duas margens do Rio Madeira, paralisou tudo e não tem prazo para a retomada das obras."
"Roberto Silva, gerente de Relações Sindicais e Trabalhistas da Camargo Corrêa, admitiu ao Estado que "a cidade não comporta tanta gente" e que a solução foi pagar transporte terrestre e aéreo para os trabalhadores que pedem para voltar ao estados de origem. A empresa estava usando prédios do Sesc e do Sesi para acomodar algumas centenas de operários."
O que aconteceu de verdade:
O COE - Comando de Operações Especiais entrou no canteiro de obras em 18.março.2011 e deu ordem de evacuação de 10 minutos para todos deixar o local. A PM utilizou tiros de borracha e bombas de efeito moral para que os trabalhadores que ainda estavam na obra saíssem. Em pânico, pegaram o que puderam e saíram para a estrada. Muitos não conseguiram pegar seus pertences. Alguns conseguiram carona em caçambas, carros e caminhões. Outros, às centenas, foram para a BR a pé, dirigindo-se para as duas cidades próximas - Jaci Paraná e Nova-Mutum Paraná. Os habitantes dos dois municípios passaram o dia em pânico, com a cidade invadida por milhares de trabalhadores que, sem saber o que fazer, acabaram dirigindo-se a pé para Porto Velho, onde chegaram ao final da tarde.
"Tiramos o que pudemos" declarou Jardel Moraes, trabalhador do Maranhão, que estava 6 meses na obra de Jirau.
As autoridades fizeram reuniões, a secretaria anunciou que convocaria 300 policiais do interior do Estado e que há noite de ontem (18) deveriam chegar 100 homens da Força de Segurança Nacional (nos noticiárioss globaisd foram anunciados 100 + 600, que já teriam chegado naquele dia.
No início da tarde, os trabalhadores, a pé, começaram a chegar na capital Porto Velho. Alguns conseguiram carona, a maioria aventurou-se a pé pela BR-364, son o sol escaldante. Os trabalhadores esperam providências. Outros procuram voltar como podem para suas cidades de origem.
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Em outro artigo, neste blog, hoje, 18.março.2011, Marcelo Pereira deixou o comentário:
Parabéns pelo texto consciente. Porto Velho hoje é um barril de pólvora. As pessoas da cidade estão trancadas dentro de casa com medo de uma iminente explosão de revolta. Há cerca de 3 mil trabalhadores "acampados" no pequeno Ginásio de esportes dp Sesi com apenas 2 mil colchoes para dormir. Pode faltar comida, água e banheiros para toda essa gente. Há o relato da tentativa de saques a supermercados locais. A ganância dessas mega-empresas podem gerar um dano irreparável à já sofrida população dessa cidade.
Brasileiros, não desviem os olhos da realidade de Jirau e Santo Antonio.
Pois é bem assim que acontece: o governo libera precipitadamente a construção, ganha os recursos prometidos, as empreiteiras façam o que querem e a população, como sempre, paga com sua angústia.
DIVULGUE, ENGAJE-SE, INTERFIRA, MANIFESTE-SE!
Para saber sobre os motivos que levaram à rebelião, acesse:
Denúncias sobre Condições de Trabalho nas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio - http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/denuncias-sobre-condicoes-de-trabalho.html
Acidentes de Trabalho com morte são ocultados em Jirau e Santo Antonio - http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/jirau-denuncias-sobre-acidentes-com.html
Fatos que contribuíram para o conflito - http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/fatos-que-contribuiram-para-o-conflito.html
Link-fonte para este artigo: http://www.diariodaamazonia.com.br/diariodaamazonia/index2.php?sec=News&id=9283
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C/cópia ao Le Monde
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| Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil
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- Hidrelétricas Jirau E Santo Antonio - Complexo Do Rio Madeira - Rondonia
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- Jirau - Denúncias Sobre Acidentes Com Morte
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- Fecha A Mais Cara Obra Do Pac - Baixos Salários E Condições De Trabalho São A Causa Da Revolta
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