Saúde
Tratar cânceres agressivos localizados dobra a esperança de vida
Pacientes que foram diagnosticados com os cânceres mais agressivos não metastisados (escores Gleason 8-10) se não forem tratados viverão, na média, pouco menos de sete anos; os tratados com prostatectomia ou radiação (há várias formas) viverão, na média, mais de 14 anos. Essas são as conclusões a que chegaram os pesquisadores do
NewYork-Presbyterian Hospital/Weill Cornell Medical Center em estudo a ser publicado no
Journal of Urology.Essas são as conclusões da pesquisa que reanalisou e atualizou os dados de 453 casos de pacientes com cânceres clinicamente localizados e agressivos no Henry Ford Health System em Detroit.
Médicos pessimistas com freqüência recomendam tratamentos paliativos porque os cânceres não são curáveis. Os tratamentos mais pesados só seriam usados com cânceres curáveis.
Porém, os dados sublinham a importância do tratamento como meio para aumentar a esperança de vida e os dados são claros: o tratamento aumenta a esperança, em verdade
dobra a esperança.
Isso não quer dizer, segundo muitos comentaristas, que tratamentos pesados e com conseqüências colaterais pesadas devam ser recomendados a todos. Pacientes muito idosos dificilmente se beneficiarão do tempo adicional ganho e a qualidade da vida pode baixar durante esse tempo. Essa é uma decisão do paciente, informado honestamente pelos seus médicos.
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