Um teste mais exato para os pacientes que removeram cirurgicamente a próstata
Saúde

Um teste mais exato para os pacientes que removeram cirurgicamente a próstata


Há 25 anos, quando o PSA foi usado pela primeira vez, a acuidade do diagnóstico do câncer da próstata deu um grande salto para melhor. Juntamente com o toque retal, reduziu muito os erros, tanto os falsos positivos (o teste conclui que há câncer quando não há) quanto os falsos negativos (o teste conclui que não há câncer, quando há). Com o correr do tempo, foram descobertas novas aplicações e novas falhas. Em anos recentes, o preço pago por pacientes erroneamente diagnosticados passou a ser conhecido – tanto os falsos positivos e falsos negativos, quanto os de câncer indolente no qual não seria preciso, nem se deveria, mexer. Entraram no tabuleiro as peças da qualidade de vida, que é muito afetada por um diagnóstico positivo, e dos efeitos  colaterais dos tratamentos. 
Tornava-se, portanto, mais importante do que anteriormente, o diagnóstico preciso.  
A Metamark Genetics, Inc., uma empresa dedicada à oncologia molecular e à exatidão dos diagnósticos, parece estar dando importante passo nessa direção. Pesquisaram 500 pacientes, usando um teste de 4 proteínas. Ding e associados mostraram erros muito menores do que os atuais sobre quais os pacientes que experimentam fracasso bioquímico (a volta do PSA) e quais os que morrem após a cirurgia. 
Diagnósticos e prognósticos precisos são fundamentais para os pacientes. Não é apenas a vida dos pacientes que depende deles, mas a qualidade da vida também. 
Esse teste se baseia na análise do tecido das próstatas removidas pela cirurgia. Não é tão prático quando o PSA, que é um simples exame de sangue, baseando-se no exame exaustivo das próstatas removidas dos pacientes. Por isso, só se aplica com essa precisão aos pacientes que passaram pela prostatectomia radical.
O artigo original foi publicado em Nature.

GLÁUCIO ARY DILLON SOARES      IESP/UERJ



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