Saúde
Nome popular: Milho
Nome científico: (Zea mays L.)
Família: das Gramíneas
Propriedades: o milho verde contém 76% de água, bem mais que as outras variedades de milho que são mais secas. Isso acontece porque se colhe quando ainda não está maduro e contém uma proporção maior de água, assim como açúcares, o que o torna muito tenro e lhe confere o seu sabor agradável.
Em conjunto, o milho verde aporta 86 kcal/100g, pouco mais que as batatas ou batatas-doces (79 kcal/100g), e menos que o arroz (360 kcal/100g).
Estes são os nutrientes que se destacam:
* Carboidratos: alcançam 16,3% de seu peso. São formados por uma mescla de açúcares e amido. Nos grãos verdes predominam os açúcares e nos maduros o amido. Ambos os tipos de carboidratos são facilmente digeríveis e assimiláveis.
* Gordura: encontra-se especialmente no gérmen do grão e soma 1,18% de seu peso. É rica em ácidos graxos mono e poli-insaturados, principalmente o ácido linoleico. Da gordura de milho se extrai um óleo muito nutritivo e adequado para quem luta contra o excesso de colesterol.
* Proteínas: o milho verde contém 3,22% de seu peso em forma de proteínas, ainda que essa proporção possa alcançar 10%. A proteína mais abundante no grão de milho é conhecida como "zeína". Embora contenha todos os aminoácidos essenciais, há dois deles que estão em proporção insuficiente: a lisina e o triptofano. Isso faz com que a proteína do milho tenha um valor biológico de 60%, relativamente baixo se comparado com a dos ovos (94%) ou do leite (85%).
Embora seja facilmente digerível, a proteína do milho não é suficiente por si só para satisfazer as necessidades de aminoácidos de nosso organismo, e muito menos nas épocas de crescimento.
Mas, a combinação de milho com legumes e sementes de girassol proporciona uma proteína completa:
* Vitaminas: o milho de cor amarela aporta uma certa quantidade de provitamina A (28 pgER/100g), enquanto o milho branco quase não contém. O milho verde em conserva perde cerca de 25% de provitamina A a cada ano.
O milho é uma boa fonte de vitamina B1, e aporta uma quantidade moderada de vitamina C. Embora contenha niacina, essa não é aproveitada se o milho não for tratado com álcalis.
* Minerais: contém bastante potássio, fósforo, magnésio e ferro, ainda que muito pouco cálcio.
* Fibra: o milho é uma boa fonte de fibra (2,7%) de ambos os tipos, solúvel e insolúvel.
O consumo de milho é especialmente recomendável nos seguintes casos:
* Afecções intestinais: tanto o milho, como a farinha de milho e as outras formas de preparação exercem um efeito emoliente (suavizante) e protetor sobre a mucosa intestinal. Além disso, não contém glúten, o que faz que seja bem tolerado pelos intestinos sensíveis.
Recomendam-se, especialmente, nos seguintes casos:
* Dispepsia intestinal, caracterizada por fermentações, gases e dores (cólicas intestinais).
* Cólon irritável, caracterizado pela alternância entre períodos de prisão de ventre e diarreia.
* Colites crônicas (inflamação do intestino grosso), especialmente na forma de mingaus cozidos com sua farinha.
* Dieta de desmame nos lactentes, também em forma de farinha.
* Doenças celíaca: doença que se consiste na intolerância intestinal ao glúten do trigo.
* Doenças renais crônicas associadas à insuficiência renal (glomerulonefrite crônica e nefrose): O grão de milho tem um ligeiro efeito diurético e aporta uma quantidade limitada de proteínas em relação ao aporte calórico. Por isso é adequado na dieta de doentes renais.
* Excesso de colesterol e de gordura no sangue: o farelo que recobre o grão de milho e que se encontra tanto no milho verde, como na farinha de milho é capaz de reduzir o nível de colesterol no sangue.
* Hipertiroidismo: o milho tem um ligeiro efeito retentor sobre a glândula tireoide e sobre o metabolismo em seu conjunto. Seu consumo é adequado em caso de hipertiroidismo, caracterizado pela magreza e nervosismo, entre outros sintomas.
* Magreza em geral: o milho, em qualquer de suas formas, é recomendável nas dietas para aumentar o peso.
Formas de preparo do milho:
* Milho verde fresco: pode-se comer diretamente na espiga, após uma ligeira cocção ou assado sobre brasas.
* Milho verde em conserva: apresenta-se enlatado ou congelado. Nas duas formas permanece seu sabor e a maior parte de suas propriedades nutritivas. Os grãos de milho enlatados ou congelados são integrais, pois incluem o gérmen e o farelo do grão.
* Fubá de milho: é tão nutritivo como o grão inteiro. Com ele se preparam a polenta italiana, a tortilha mexicana e inúmeros outros pratos.
* Sêmola: é uma farinha refinada, mais fina que o fubá, mas menos nutritiva, pois carece do gérmen e do farelo.
* Flocos: são elaborados amassando-se e tostando os grãos de milho, que perdem parte de seu conteúdo vitamínico; por isso costuma-se enriquecer industrialmente com vitaminas e minerais.
* Pipocas.
* Amido de milho: é uma farinha de milho muito refinada e sem gorduras, que tem escasso valor nutritivo. Emprega-se em molhos e confeitaria, assim como para engrossar mingaus e espessante em diversos produtos alimentares (maisena).
Apresentação: todos os povos primitivos do continente americano, do Chile ao Canadá, cultivavam e consumiam milho, desde a mais remota antiguidade. Os exploradores espanhóis o introduziram na Europa no século XVI, de onde se estendeu ao resto do mundo.
Atualmente, o milho é o terceiro cereal mais cultivado no mundo, depois do trigo e arroz. Entretanto, nove de cada dez quilos colhidos são destinados à fabricação de ração para gado. Fonte de pesquisa: Livros diversos e biblioteca pública.
Texto meramente informativo. Sua visita periódica ao seu médico de confiança é fundamental.
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Em conjunto, o milho verde aporta 86 kcal/100g, pouco mais que as batatas ou batatas-doces (79 kcal/100g), e menos que o arroz (360 kcal/100g).
Estes são os nutrientes que se destacam:
* Carboidratos: alcançam 16,3% de seu peso. São formados por uma mescla de açúcares e amido. Nos grãos verdes predominam os açúcares e nos maduros o amido. Ambos os tipos de carboidratos são facilmente digeríveis e assimiláveis.
* Gordura: encontra-se especialmente no gérmen do grão e soma 1,18% de seu peso. É rica em ácidos graxos mono e poli-insaturados, principalmente o ácido linoleico. Da gordura de milho se extrai um óleo muito nutritivo e adequado para quem luta contra o excesso de colesterol.
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Embora seja facilmente digerível, a proteína do milho não é suficiente por si só para satisfazer as necessidades de aminoácidos de nosso organismo, e muito menos nas épocas de crescimento.
Mas, a combinação de milho com legumes e sementes de girassol proporciona uma proteína completa:
* Vitaminas: o milho de cor amarela aporta uma certa quantidade de provitamina A (28 pgER/100g), enquanto o milho branco quase não contém. O milho verde em conserva perde cerca de 25% de provitamina A a cada ano.
O milho é uma boa fonte de vitamina B1, e aporta uma quantidade moderada de vitamina C. Embora contenha niacina, essa não é aproveitada se o milho não for tratado com álcalis.
* Minerais: contém bastante potássio, fósforo, magnésio e ferro, ainda que muito pouco cálcio.
* Fibra: o milho é uma boa fonte de fibra (2,7%) de ambos os tipos, solúvel e insolúvel.
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Recomendam-se, especialmente, nos seguintes casos:
* Dispepsia intestinal, caracterizada por fermentações, gases e dores (cólicas intestinais).
* Cólon irritável, caracterizado pela alternância entre períodos de prisão de ventre e diarreia.
* Colites crônicas (inflamação do intestino grosso), especialmente na forma de mingaus cozidos com sua farinha.
* Dieta de desmame nos lactentes, também em forma de farinha.
* Doenças celíaca: doença que se consiste na intolerância intestinal ao glúten do trigo.
* Doenças renais crônicas associadas à insuficiência renal (glomerulonefrite crônica e nefrose): O grão de milho tem um ligeiro efeito diurético e aporta uma quantidade limitada de proteínas em relação ao aporte calórico. Por isso é adequado na dieta de doentes renais.
* Excesso de colesterol e de gordura no sangue: o farelo que recobre o grão de milho e que se encontra tanto no milho verde, como na farinha de milho é capaz de reduzir o nível de colesterol no sangue.
* Hipertiroidismo: o milho tem um ligeiro efeito retentor sobre a glândula tireoide e sobre o metabolismo em seu conjunto. Seu consumo é adequado em caso de hipertiroidismo, caracterizado pela magreza e nervosismo, entre outros sintomas.
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* Sêmola: é uma farinha refinada, mais fina que o fubá, mas menos nutritiva, pois carece do gérmen e do farelo.
* Flocos: são elaborados amassando-se e tostando os grãos de milho, que perdem parte de seu conteúdo vitamínico; por isso costuma-se enriquecer industrialmente com vitaminas e minerais.
* Pipocas.
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